sábado, 26 de junho de 2010

Férias!

Bem, cá vamos para umas merecidas férias. Estaremos de regresso dia 3 de Julho. O blog tem estado muito parado nas últimas semanas mas, depois destas férias, vamos dedicar mais atenção a este cantinho que tanto estimo. Espero que estejam ainda aí quem nos acompanha e, até la, bom cinema!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Uma pausa longa no estaminé!

Pois é, como podem reparar o blog tem estado parado há já alguns tempinhos. A falta de tempo é uma responsável (no trabalho, colegas vão de férias e quem fica faz umas horas a mais) mas a falta de visionamento de filmes também é outra responsável (por aqui tem-se visto agora a terceira temporada de Six Feet Under). No entanto, para quem pensava que o blog estava terminado, devido à falta de actualizações, está enganado (felizmente). Brevemente, os filmes vão começar a ser vistos (e não são poucos os que estão para ver) e, depois de acabarmos a série criada por Allan Ball (da qual falaremos na altura), começaremos novamente a escrever sobre os filmes que temos visto. Até lá, isto vai andar um pouco parado (ainda devido aos motivos acima descritos e às merecidas férias que estão para vir, que anunciaremos em breve). No entanto, para quem não quiser estar a vir ao blog constantemente para verificar se há actualizações, depois colocarei um comentário nos blogs dos interessados e dos comentadores habituais (não são muitos mas bons). Até lá, bons filmes. Antes das férias ainda colocaremos algumas coisitas por aqui.

sábado, 5 de junho de 2010

24 - Temporada 8

E aqui está o final que me faltava nesta fornada de séries que agora terminaram (Lost e Ashes to Ashes sendo as outras).

Depois de 7 dias infernais na vida de Jack Bauer, chegamos ao seu oitavo e último dia de perigo. Uns tempos depois das suas aventuras em Washington, Bauer está em Nova Iorque com a sua filha. No entanto, depois dum antigo informador contactá-lo, Bauer alia-se uma vez mais à CTU para travar uma ameaça terrorista.

O oitavo e último ano de 24 tem as suas falhas, é verdade, e utiliza muitos dos velhos truques da série. No entanto, é entretenimento ao mais alto nível, com grandes momentos de tensão e suspense, muito bem criados e sequências de acção extremamente bem conseguidas. Esta oitava temporada consegue mesmo recuperar o espírito de temporadas mais antigas da série, com bons momentos de diálogo e grandes confrontos entre personagens, algo clássico na série.

Como disse antes, a série continua a usar os mesmo truques antigos, com twists que acabam por não ser tão chocantes e revelações não muito surpreendentes. Mas, apesar disso, o espectador continua a querer acompanhar a série até ao fim, devido ao ritmo alucinante que é-nos apresentado (e neste oitavo ano, o ritmo é mesmo alucinante, com pouco espaço para respirar) e porque temos Jack Bauer pelo meio.

Kiefer Sutherland mostra uma vez mais que este é o papel da sua vida, conseguindo apresentar Bauer duma forma complexa e dividida e chega a ter brilhantes momentos de representação (tenho de admitir que Sutherland domina a personagem como poucos conseguem) e prova, uma vez mais, que Jack Bauer é umas melhores e mais violentas personagens alguma vez criadas.

Algo totalmente inesperado é o rumo que Bauer toma na recta final onde a sua sede de vingança é mais forte que tudo o resto, deixando um rasto de sangue por onde passa e de formas extremamente violentas e impressionantes. Uma decisão genial (tínhamos de ver Bauer ficar realmente fora de controlo antes da série acabar) e muito bem conseguida. É inédito ver uma personagem principal, adorada pelo público, numa série de televisão em canal aberto, ter as atitudes que aqui vemos (a última tortura da série é algo fenomenal e surpreendente). Uma decisão arrojada e muito arriscada que foi bem controlada e representada.

O momento final é um dos melhores na televisão com Bauer a despedir-se de Chloe e do público que o acompanhou ao longo destes anos. Um excelente final e uma grande despedida. Fica o caminho aberto para o filme que está a ser preparado (no entanto, se não houver filme, temos aqui um grande, grande final!).

Aqui fica uma grande série, uma das melhores e mais importantes da década passada e de grande influência para a televisão pós-24 (tal como a televisão pós-Lost). Obrigado por estes grandes últimos anos e por Jack Bauer, uma grandiosa personagem (you will be missed)!

Ashes to Ashes - Temporada 3

A sequela de Life on Mars tem neste seu terceiro ano a sua conclusão. As aventuras de Gene Hunt e Alex Drake terminam aqui. No entanto, é uma viagem a rever várias vezes e uma de grande qualidade.

Depois dos eventos da segunda temporada, Alex acorda do estado em que está e volta ao activo. No entanto, tudo está prestes a mudar. Um novo polícia, Jim Keats, surge em cena para investigar Hunt e prepara-se para começar a dividir a equipa de Gene. Apesar disso, Alex e companhia têm de continuar a resolver os vários casos que lhes caiem nas mãos, enquanto dirigem-se para uma estrada de revelações chocantes.

Começando com o mesmo tom leve e algo descontraído das temporadas anteriores, muito rapidamente Ashes to Ashes entra num caminho mais sombrio e pesado, com várias situções dramáticas a atingirem cada elemento principal da série e com o desenrolar da trama a ser cada vez mais sério (temos episódios centrados em Shaz, Ray e Chris).

Quando chegamos ao último episódio, temos apenas o confirmar de várias teorias e uma resolução bastante bem engendrada, com excelentes momentos de representação (Philip Glenister e Keeley Hawes estão de parabéns) e um final de grande qualidade e com algumas surpresas.

Ashes to Ashes é, definitivamente, o Lost britânico (mais do que pensava, até!), com vários momentos de simbolismos que são essenciais para o grande enigma da série e um tema muito parecido com Lost.

Podemos então concluir que AShes to AShes é uma das melhores série britânicas dos últimos anos, com grandes momentos de televisão, grandes actores, argumentos inteligentes, várias referências geniais aos anos 80 e uma lufada de ar fresco num panorama televisivo enorme. E o melhor é que pode ser visto sem Life on Mars atrás (até porque são séries totalmente distintas) mas que, vendo as duas, ambas completam-se (AtA dá várias respostas a mistérios de LoM).

Uma série brilhante, a descobrir sem falta!