sábado, 28 de agosto de 2010

Sessão da Meia-Noite #3

Rambo III

A terceira parte de Rambo leva o soldado americano ao Afeganistão, onde terá de salvar o seu mentor, o Coronel Trautman. Pelo caminho, vai ajudar o povo afegão a combater os soldados soviéticos. Mais um produto de acção em que os americanos são os bons da fita e os soviéticos são maus como as cobras! Sylvester Stallone está ainda mais violento e o filme é um autêntico guilty pleasure da casa, com cenas de acção sem parar e as one-liners irresistíveis dos anos 80. Filme de acção competente e desmiolado.

A seguir... Rambo (2008)

Sessão de Culto # 2

Hoje é a vez de Evil Dead 2: Dead by Dawn, de Sam Raimi.

Evil Dead 2: Dead by Dawn é a sequela de Evil Dead, o clássico de terror de Sam Raimi. No entanto, esta sequela é praticamente um remake do anterior, misturado com mais humor negro e situações diferentes. Raimi confirma ser um cineasta de grande valor dentro do género e com um poder visual criativo e delirante. Evil Dead 2: Dead by Dawn é a derradeira comédia de terror, que tanta influência teve em filmes que misturaram os dois géneros. Um verdadeiro clássico e um dos grandes filmes de culto do cinema.

Para a semana: Army of Darkness, o terceiro e último capítulo da saga Evil Dead...

sábado, 21 de agosto de 2010

Sessão da Meia-Noite #2

O filme desta noite é Rambo: First Blood - Part 2, a sequela do clássico de acção First Blood.

Se no primeiro filme, tínhamos John Rambo a fugir da polícia duma pequena cidade, aqui temos Rambo a voltar ao Vietnam para descobrir se ainda existem prisioneiros de guerra. Rapidamente, torna-se numa luta pela sobrevivência naquilo que muitos chama de Inferno mas que Rabo chama de sua casa (citando o Coronel Trautman).
James Cameron ainda esteve envolvido na escrita do argumento (Cameron diz que as cenas de acção foram da sua autoria e as conotações políticas foram depois escritas por Sylvester Stallone). Sendo um filme inferior e muito mais carregado de acção, o segundo filme de Rambo é um dos meus 'guilty pleasures' (e tenho muitos).

Na próxima semana, regressamos ao mundo de Rambo, com o terceiro filme da saga (sim, aquele em Rambo ajuda os Talibãs...). Quem sabe. até faça uma sessão dupla com os últimos dois filmes. Assim, poderei ver Predator no fim-de-semana de estreia do novo filme dessa outra saga marcante no género de acção... A ver vamos...

Sessão de Culto #1

Hoje regressa ao Movie Wagon a Sessão de Culto, sessão essa dedicada, como o nome diz, a filmes de culto.

O filme que vai inaugurar este regresso é, nada mais nada menos, Evil Dead, o filme de culto que lançou as carreiras de Sam Raimi e Bruce Campbell. Para além disso, deu origem a uma das melhores trilogias do cinema de terror e um dos melhores filmes do género. Uma obra essencial e obrigatória que, uma vez mais, marca presença no nosso espaço.

Para a próxima semana, será a vez do segundo capítulo da trilogia: Evil Dead 2: Dead by Dawn (o filme de terror e comédia supremo!)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Já vimos Salt, de Phillip Noyce

É um thriller de acção competente que é bastante inspirado na saga Bourne (algo que não lhe fica bem). Angelina Jolie está em forma, temos boas cenas de acção mas o argumento tem várias falhas e coisas que simplesmente não fazem sentido. É um filme de Verão, para ver, entreter e esquecer rapidamente. Ao menos, entretém o suficiente. Razoável...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

The Expendables, de Sylvester Stallone (2010)

Um grupo de mercenários aceita uma missão que consiste em derrubar o líder militar do país para dar liberdade ao seu povo. No entanto, n decorrer da sua missão, apercebem-se que algo mais.
The Expendables é o novo filme de acção escrito, realizado e protagonizado por Sylvester Stallone. Mas desta vez, ele trouxe companhia. Nada mais, nada menos que algumas das maiores estrelas do cinema de acção dos anos 80 e dos últimos anos: Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, os lutadores de luta-livre Steve Austin e Randy Couture, Terry Crewes, Gary Daniels (talvez o menos conhecido, estrela de muitos filmes de acção directamente lançados em DVD), Mickey Rourke e cameos de Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger. Um elenco da pesada para um filme que promete muita acção. E que consegue cumprir!
The Expendables tem acção do início ao fim, sempre cheio de tiros, explosões, violência gratuita, 'one-liners' foleiras, etc.. Ou seja, tudo o que o cinema de acção dos anos 80 nos proporcionava. E este filme é um bom regresso a esse género de filmes que já não se fazem hoje em dia: acção pura e dura, sem grandes argumentos, sem grandes intenções cinematográficas. Apenas entretenimento e acção.
Para o que prometia, The Expendables cumpre e bem. É um filme divertido, cheio de adrenalina e com um cheiro a anos 80, um tipo de filme que já não se fazem hoje. Aqui é preciso desligar o cérebro, deixar o cinema a sério de lado e apenas deixar-mo-nos levar, nada mais. Para além disso, temos o momento que se esperava há anos: Stallone, Willis e Schwarzenegger juntos em cena pela primeira vez, apesar de ser um momento muito curto e, francamente, forçado. No entanto, é puro êxtase e contem uma das piadas do ano.

The Lovely Bones, de Peter Jackson (2009)

Susie Salmon, uma rapariga de 14 anos é brutalmente assassinada. No entanto, o seu espírito fica preso no céu, antes de poder partir. Susie aproveita então para acompanhar a sua família e o seu assassino, enquanto este se prepara para matar novamente.
Baseado na novela do mesmo nome (que, aviso já, não li), The Lovely Bones é um thriller dramático de grande poder visual. Peter Jackson, que já teve a árdua missão de adaptar a trilogia Lord of the Rings ao cinema,, aceitou esta outra difícil tarefa, já que a obra, pelo que dizem, é algo complexa de adaptar para cinema. Se temos aqui uma boa adaptação, realmente não sei dizer. No entanto, na minha opinião, as críticas negativas foram algo duras para com esta obra.
Como disse, o filme tem um grande poder visual: o céu visto por Susie é duma beleza invulgar e mágica, algo que Jackson sabe fazer muito bem, sendo ele um realizador bastante visual. No entanto, muitos criticaram a falta de desenvolvimento das personagens bem como a falta de carga dramática no filme. E neste aspecto discordo um pouco. É verdade que o filme poderia ter uma carga dramática mais forte, já que temos algumas personagens importantes algo apagadas (refiro já que Rachel Weisz, Susan Sarandon e Michael Imperioli estão em segundo plano) mas um dos aspecto que Jackson quis realçar foi a relação entre Susie e o seu pai (Mark Whalberg que, embora não esteja mal, não deslumbra). E neste ponto, o filme está bem conseguido e consegue ser tocante. Outro aspecto que resulta bem é o seguir do assassino de Susie (um soberbo e arrepiante Stanley Tucci), onde o realizador consegue criar alguns momentos de suspense de grande qualidade. E depois temos a personagem de Susie (Saoirse Ronan, fantástica!) que é trágica e tocante e consegue cativar o espectador com a sua narração. Tudo aliado à realização de Jackson, sempre excelente, e à linda banda-sonora de Brian Eno, já para não falar da espantosa fotografia e dos efeitos visuais.
No entanto, nem tudo resulta no filme. Alguns momentos deixam muito a desejar (o momento final do assassino, por exemplo) e as personagens secundárias não estão (e neste caso dou razão) bem desenvolvidas e exploradas, dando a impressão que apenas estão lá por estarem e não por terem alguma importância (se bem que a personagem de Rachel Weisz ganha grande importância no final).
The Lovely Bones é um bom filme, ao contrário do que muitos dizem. No entanto, podemos dizer que é uma obra falhada. Uma coisa é certa: é um dos filmes de maior poder visual dos últimos tempos e uma boa obra de Peter Jackson, embora a mais fraca. De qualquer forma, aconselhável!

Já vimos The Expendables, de Sylvester Stallone

Para dizer a verdade, vimos o filme na ante-estreia que teve lugar na passada Quinta-Feira. Amanhã apresentamos um comentário mais extenso sobre o filme mas podemos adiantar que trata.se dum filme de acção desmiolado, com um argumento que não tem muito sentido (nem o quer ter, já que neste caso, o argumento não é o que mais interessa) mas que proporciona um grande entretenimento. Acção, comédia e as tais 'one-liners' foleiras que tanto marcaram o cinema de acção dos anos 80, são coisas que podemos encontrar em demasia neste The Expendables. E o filme resulta tão bem por causa disso: é um bom regresso ao cinema de acção dessa década. E já não se fazem filmes assim, de acção pura e dura!

Só agora vimos The Lovely Bones, de Peter Jackson

Amanhã apresentamos um comentário mais extenso à mais recente obra de Jackson. No entanto, é da nossa opinião que a crítica foi algo dura com o filme. Apesar de não ser um filme perfeito, está aqui um belo trabalho de Jackson, com um poder visual bastante forte e com algumas cenas de suspense muito bem conseguidas. Amanhã falaremos mais deste The Lovely Bones...

Sessão da Meia-Noite#1

Esta semana marcamos o regresso da Sessão da Meia-Noite (desta vez para ficar), uma sessão criada em homenagem às míticas noites de Sábado à noite da RTP1 onde, depois da meia-noite, eram exibidos filmes de acção dos anos 80 e clássicos do terror e F.C. (foi nesta sessão que descobri filmes como The Terminator; First Blood; Predator; Robocop; Cobra, etc..)
Esta sessão de inauguração surge aqui no nosso espaço um dia mais tarde ( a sessão é aos Sábados mas esta semana é aqui apresentada hoje, um dia de atraso) e é marcada pelo visionamento de First Blood, o primeiro filme da saga Rambo (já que The Expandables está agora nos cinemas), um dos grandes filmes de acção dos anos 80, com Sylvester Stallone em grande forma e a apresentar ao mundo um dos grandes heróis de acção americanos de sempre. Um clássico do género, que deu prazer rever. No próximo Sábado, será a vez de First Blood: Part 2, a sequela mais virada para a acção.

P.S.: Já agora, anuncia-se o regresso da Sessão de Culto às Sextas-Feiras. Mas até lá, daremos mais notícias...

domingo, 8 de agosto de 2010

Requeim for a Dream

Requiem for a Dream, de Darren Aronofsky é génio puro! Que conto brutal de busca de sonhos não concretizados, mesmo depois da Queda! Genial! E a banda-sonora de Clint Mansell é outra coisa de génio puro!

Grown Ups, de Dennis Dugan (2010)

Cinco amigos de infância recebem a triste notícia da morte do seu antigo treinador da escola. No seu funeral, conhecem as famílias de cada um e decidem passar o fim-de-semana de 4 de Julho juntos, aproveitando para relembrar velhas memórias.
Grown Ups é a típica comédia de Adam Sandler, onde o humor infantil e fácil reina. No entanto, os filmes de Sandler sempre foram um pequeno 'guilty pleasure' meu (por alguma razão que não sei explicar) e este seu trabalho faz parte desse grupo. Sei que o humor é fácil e mais que visto mas divirto-me, sem saber exactamente porquê. No entanto, Grown Ups tem uns bons momentos: quando os cinco protagonistas (Sandler, Kevin James, David Spade, Chris Rock e Rob Schneider) estão juntos, a improvisação está bem visível e é algo que fica bem no filme. E o outro aspecto positivo é a nostalgia que o filme poderá trazer a algumas pessoas.
Grown Ups é uma comédia simples, sem grandes pretensões. Serve apenas para colocar um sorriso no espectador. E isso, apesar de vários momentos fracos, consegue fazer.

The A-Team, de Joe Carnahan (2010)

Um pequeno grupo de soldados americanos conhecidos como The A-Team são incriminados pelo tribunal militar como estando ligados à morte dum superior e a uma missão não autorizada. Determinados a provar a sua inocência, eles fogem da prisão e tentam descobrir a verdade, enquanto são perseguidos pela polícia militar.
Baseado na mítica série de acção dos anos 80, The A-Team é um filme de acção ao qual Hollywood já nos habituou. Os grandes trunfos do filme são o elenco (Liam Neeson, Bradley Cooper e Sharlto Copley estão em forma), as cenas de acção e o facto do filme nunca se levar a sério (lago que a série pedia e muito).
The A-Team tem momentos fracos, como seria de esperar, mas mantém um bom ritmo e acaba por nunca ser aborrecido. Para além disso, como a série já fazia, mistura acção com comédia e apresenta ainda momentos em que o espectador simplesmente tem de 'desligar o cérebro' e deixar-se levar (esta é a única forma de se gostar do filme, aliás).
Esta adaptação da série consegue ser fiel ao espírito da mesma e tem várias referências à série e consegue agradar os fãs da série e ganhar novos fãs. The A-Team é o típico filme de Verão: divertido, emocionante e fácil de esquecer. E traz boas memórias a quem cresceu com a série.

P.S.: è bom ouvir o tema da série no filme e quem for ver que fique até ao fim, para ser surpreendido com dois cameos (para além do tema da série, pois claro).

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mutant Chronicles, de Simon Hunter (2008)

Num futuro distante, a raça humana está perto da extinção devido aos mutantes que habitam o planeta. Um pequeno grupo está determinado em ir à origem do problema, partindo para aquela que será a missão que poderá salvar a humanidade.
The Mutant Chronicles é um filme de acção, terror e ficção científica que bebe inspiração em vários elementos. No entanto, a concepção do filme é tão pobre e má que estamos perante algo que tem aspecto de ser uma produção amadora. O orçamento não é grande (vê-se claramente) mas a realização é pobre e sem inspiração alguma (por vezes, parece que estamos a ver um filme realizado por uma criança de 12 anos!), com cenas de acção sem entusiasmo e extremamente mal montadas e filmadas. O argumento é uma lástima, para não falar dos diálogos sem nexo. Os actores estão duma pobreza completa (Thomas Jane tem uma interpretação lamentável e Ron Perlman ainda se safa mas não o suficiente para salvar as suas falas desastrosas e custa ver John Malkovich metido numa encrenca destas, se bem que é apenas por cerca de 5 minutos) e os efeitos especiais são algo de deixar qualquer um de boca aberta... por todos os motivos errados (parece que temos uma mistura de Sky Captain com um filme de terror).
The Mutant Chronicles é um filme que nunca consegue ter uma nível de qualidade razoável, devido à realização fraca e a uma produção pobre e sem chama. Um dos piores filmes dos últimos tempos e uma perda de tempo completa!

P.S.: A tentativa de incutir alguns temas de religião e fé caiem do céu, sem razão alguma, o que causa ainda mais estranheza ao filme.

Minority Report, de Steven Spielberg (2002)

Num futuro onde os homicídios podem ser vistos com antecedência e impedidos, um polícia do Pre-Crime (unidade policial que lida com a 'tecnologia' que prevê tais crimes) vê a previsão dum homicídio que ele irá cometer muito em breve. Determinado a descobrir quem será a sua vítima e a verdade sobre o seu caso enquanto é perseguido pelos seus colegas, ele embarca numa corrida contra o tempo onde terá de decidir o seu destino.
Minority Report é baseado num conto de Phillick K. Dick (autor do conto que deu origem a Blade Runner, entre outros filmes) e apresenta-nos uma visão do futuro interessante (Spielberg consultou peritos e cientistas para fornecerem uma visão mais clara do que poderemos ter disponível num futuro próximo, previsões essas utilizadas no filme). No entanto, o grande trunfo do filme (para além dos efeitos especiais, do futuro apresentado e do thriller policial por detrás de tudo, muito hithcockiano) é o lado sombrio que Spielberg dá ao filme, utilizando ainda humor negro que não será para todos. E podemos dizer que nunca vimos Tom Cruise assim: para além do excelente desempenho (aliás, todos os actores estão em grande forma), a personagem de Cruise ultrapassa alguns obstáculos inesperados e insólitos.
Minority Report é um melhores filmes de F.C. da década passada, uma referência do género e uma obra de grande qualidade e entretenimento, algo que Spielberg sabe fazer e muito bem!

Close Encounters of the Third Kind, de Steven Spielberg (1977)

Depois de alguns acontecimentos estranhos ocorrerem em algumas partes dos Estados Unidos, Roy Neary, um trabalhador duma pequena cidade americana, vê algo que nunca acreditaria: ele tem um encontro imediato do terceiro grau com uma nave extra-terrestre. Determinado a descobrir se o que viu é real e querendo ainda saber o que significa a visão que tem desde tal encontro, Roy está disposto a tudo para desvendar tais mistérios e obter respostas.
No mesmo ano em que o género de F.C, ganha uma nova (e nunca antes vista) popularidade com Star Wars, Steven Spielberg (acabado de sair do mega êxito Jaws) estreia este Close Encounters of the Third Kind, uma aventura de F.C. que pega num tema bastante popular e usa-o de forma inédita (na altura). O resultado é um fabuloso filme de F.C., um clássico do género, com o toque especial de Spielberg (realizador e argumentista) na realização. O final é algo sublime e diferente ao que seria esperado.
O filme tem já vários momentos clássicos e que foram parodiados ou referenciados posteriormente (até mesmo o excelente Toy Story 3 tem uma referência ao filme, com o macaco de brincar), como é o caso da música tocada no filme.
Close Encounters of the Third Kind é um clássico do cinema de F.C. que consegue ser acessível ao grande público com as suas doses de humor, acção e é um grande entretenimento, como Spielberg já nos habituou. Um filme obrigatório!

domingo, 1 de agosto de 2010

Shelter, de Mans Marlin e Bjorn Stein (2010)

Uma psicóloga ainda afectada pela morte do marido aceita ajudar o seu pai, também psicólogo, a resolver o mistério por detrás das várias personalidades de um paciente. No entanto, cada personalidade tem um mistério, mistério esse que poderá ser algo mais que personalidades múltiplas.
Shelter é um thriller psicológico que tem estado arrumado na prateleira por dois anos. O filme foi rodado em 2008, passou no European Film Market em Fevereiro de 2009 e só este ano é que começou a estrear em certos países. E o filme acaba por inserir-se na categoria de 'começa bem mas acaba mal'.
A primeira parte tem muito a ver com o mistério da personagem de Jonathan Rhys-Myers e a investigação por detrás de cada personalidade. No entanto, é revelado bastante cedo que há algo mais que isso, um outro elemento que demora a ser explicado. Portanto, a primeira hora, embora seja algo interessante, não avança muito, excepto quando conhecemos novas personalidades do doente. A segunda metade é aquilo que podemos chamar de 'carne para canhão', onde o filme entra em piloto automático e, perdendo fé no material em mãos, decide tornar-se no filme de terror genérico, de susto fácil.
Shelter é mais um filme com uma boa ideia e que não foi totalmente aproveitada. O filme ganha bastante pela presença da sempre excelente Julianne Moore e nada mais. Jonathan Rhys-Meyrs está num campo onde percebemos facilmente que não está à vontade, apesar de não ter um desempenho mau, este é apenas mediano.
Um thriller mediano, que podia ir mais longe, se fosse executado de forma diferente.