segunda-feira, 28 de novembro de 2011

The Debt, de John Madden (2011)

Rachel, uma agente israelita reformada, está na fase de inauguração do seu livro, onde relata os acontecimentos duma importante missão que teve na década de 60. No entanto, os segredos e erros do passado regressam para a atormentar, tal como aos seus colegas de missão David e Stefan.
The Debt é um remake dum filme israelita do mesmo nome e é co-escrito e co-produzido por Matthew Vaughn (Layer Cake; Kick-Ass; X-Men: First Class) e realizado pelo nomeado John Madden (Shakespeare in Love).
Madden traz-nos um bom thriller, com um bom argumento e um grupo de interpretações bem conseguidas. O elenco é liderado pela veterana Helen Mirren (Rachel de 1997) e por Jessica Chastain (Rachel dos anos 60), aquela que é uma das actrizes revelação do ano, depois de participações notáveis em The Tree of Live e The Help. De resto temos Sam Worthington (Avatar), Ciarán Hinds (Munich), Marton Csokas (The Lord of the Rings) e Tom Wilkinson (In the Bedroom). O elenco está todo em boa forma, com Mirren a prestar mais um bom desempenho e Jessican Chastain a provar o talento que tem. A realização de Madden é muito competente, através dum ritmo algo lento mas que é bem aproveitado para contar a trama e desenvolver as personagens. O argumento, apesar de não ser original, está bem desenvolvido e consegue surpreender nas alturas certas.
The Debt é um thriller adulto e bem estruturado e uma excelente alternativa ao cinema pipoca e menos inteligente que facilmente encontramos. Uma boa surpresa!

Classificação:
****

sábado, 26 de novembro de 2011

Os 5 melhores de... #1

Hoje começamos uma nova rubrica onde destacamos aqueles que são, na nossa opinião os cinco melhores filmes dum realizador, actor ou actriz. A nossa selecção será feita tendo em conta os filmes da personalidade escolhida que nós vimos.

O primeiro escolhido será David Cronenberg. O seu filme mais recente, A Dangerous Method, estreou esta semana nas salas portuguesas e tem sido alvo de excelentes críticas.

1 - Scanners (1981)

2 - A History of Violence (2005)

3 - Videodrome (1983)

4 - eXistenZ (1999)

5 - The Fly (1986)

Sessão da Meia-Noite #36

Resident Evil, de Paul W.S. Anderson (2002)

Após acordar num laboratório secreto e sem memória, Alice encontra uma unidade militar que tem de lutar contra um super-computador  cientistas que transformaram-se em zombies.
Inspirado no famoso jogo de vídeo, Resident Evil é uma tentativa de terror e acção. Paul W.S. Anderson (Mortal Kombat; Death Race) decide criar uma prequela do jogo mas acaba por dar origem a algo que em nada está ligado à história do material original, como seria comprovado nas sequelas. Milla Jovovich é a protagonista e não está mal, Michelle Rodriguez é bad-ass como sempre e o filme consegue entreter. No entanto, poderia e deveria ter sido melhor.

Classificação:
**/5

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sessão de Culto #36

The Fog, de John Carpenter (1980)

Com o regresso do Movie Wagon, regressam também as nossas duas rubricas semanais de Sexta e Sábado.
Depois do êxito de Halloween, John Carpenter realizaou este The Fog, uma história de fantasmas que assolam uma pequena cidade americana à medida que são trazidos por um misterioso nevoeiro.
Jamie Lee Curtis, na altura a Scream Queen do cinema de terror, volta a trabalhar com Carpenter, ao lado da mãe, Janet Leight, Hal Holbrock, Tom Atkins e Adrianne Barbeau. O resultado é um filme de terror bastante eficaz e atmosférico, com uma grande realização de Carpenter e um clássico do realizador.
O remake de 2005 é para evitar!

Classificação:
****

Tower Heist, de Brett Ratner (2011)

The Tower é um dos mais luxuosos edifícios particulares de Nova Iorque, com lguns dosmais ricos e poderosos habitantes da cidade. Quando o mais poderoso dos habitantes é preso pelo FBI, descobre-se que a equipa de trabalhadores foi toda roubada pelo mesmo. O gerente, determinado a recuperar o que os seus colegas perderam, decide organizar um plano de forma a roubarem o dinheiro escondido no apartamento do habitante.
Realizado por Brett Ratner (Rush Hour) e estreado mesm antes da polémica que envolveu o realizador e que o levou a demitir-se da produção dos Óscares do próximo ano, Tower Heist assume-se como uma comédia de acção sem grandes pretensões senão a de divertir, enquanto usa ainda a questão da crise financeira como pano de fundo. E nessa missão, Tower Heist é bem sucedido. O filme entretém durante a sua duração, sendo fácil de ser esquecido pouco depois de ser visto.
Ratner tem uma realização competente mas sem nunca deslumbrar e lidera um bom elenco. Ben Stiller é o protagonista, Eddie Murphy é mais um secundário que protagonista, Casey Affleck, Matthew Broderick, Alan Alda, Téa Leoni e Michael Peña estão bem por aqui. No entanto, apesar de ser um actor secundário, Edddie Murphy é quem traz as maiores piadas, num papel que serve como um 'comeback' mais que necessário ao actor, sendo este um bom regresso à sua velha forma.
Tower Heist serve mesmo para entreter, nada mais. É um filme simpático, divertido e rapidamente esquecido.

Classificção:
***

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

The Thing, de Matthijs van Heijningen Jr. (2011)

Numa base de pesquisa científica localizada no Alasca,a descoberta duma nave extra-terrestre e do seu habitante são motivos para a equipa entrar na história da ciência. No entanto, o extra-terrestre consegue fugir e instala o pânico dentro do grupo.
Prequela do clássico de culto de John Carpenter (e um dos meus filmes favoritos), The Thing serve também como remake do filme anterior, já que boa parte dos acontecimentos são quase idênticos aos do filme original. E este é, para além do argumento, um dos pontos fracos do filme: o facto de se assumir como uma prequela e um remake ao mesmo tempo e sem nunca conseguir recriar o clima de tensão e paranóia da obra de Carpenter. Juntamos a isso o facto do realizador e argumentistas não terem percebido o monstro original e terem ainda recorrido ao já mais que usado CGI para criarem um monstro que era mais realista e assustador em 1982.
Quanto ao factor medo, acaba por ser quase inexistente, muito porque o filme nunca deixa o espectador imaginar: cedo vemos o monstro e a sua transformação e isso dá espaço ao filme para se tornar num slasher movie e não num jogo de suspense bem realizado.
O elenco não está mal, especialmente Mary Elizabeth Winstead (Death Proff; Scott Pilgrim Vs. The World) e Joel Edgerton (Animal Kingdom) e, apesar de tudo, acaba por ser um filme competente mas sem nunca deslumbrar. O truque é tentar evitar as (inevitáveis) comparações ao filme de Carpenter e ir de expectativas nulas ao filme.

Classificação:
**/5

The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn, de Steven Spielberg (2011)

Baseado nas aventuras do jornalista belga criado por Hergé, Steven Spielberg e Peter Jackson juntam esforços para trazer a primeira aventura animada de Tintin ao cinema. Com argumento de Steven Moffat, Edgar Wright e Joe Cornish, Spielberg realiza esta animação em Motion-Capture, de forma a poder manter um aspecto das personagens mais fiel à banda-desenhada.
The Adventures of Tintin é uma aventura à antiga, apesar das novas tecnologias. Spielberg traz muito de Indiana Jones para esta aventura e consegue fazer uma obra melhor que o quarto filme do arqueólogo, onde encontramos cenas de acção inventivas (a perseguição em plano sequência é fantástica), um ritmo quase frenético, onde está sempre a acontecer algo e alguns momentos divertidos, mais dirigidos a um público mais jovem.
A animação está fantástica, apesar do facto de que poderia ser mais cartoon, e o elenco vocal está em forma: Jamie Bell (Billy Elliot), Andy Serkis (The Lord of the Rings) e Daniel Craig (Casino Royale) são as vozes principais e são bem dirigidas por Spielberg.
The Secret of the Unicorn é para ser o primeiro filme duma trilogia, sendo que o segundo será realizado por Peter Jackson. Se os restantes filmes apresentarem este espírito de aventura e divertimento, estaremos bem entregues.

Classificação:
****

Paul, de Greg Mottola (2011)

Graeme e Clive são dois amigos ingleses que viajam aos Estados Unidos para irem ao Comic Con San Diego. Geeks completos e fãs de tudo o que tem a ver com extra-terrestres, decidem ir explorar alguns dos locais mais populares onde foram vistos visitantes de outros planetas, como a mítica Área 51. No entanto, pelo caminho presenciam um acidente de viação e encontram Paul, um extra-terrestre com uma aptidão para dizer asneiras e fumar ganza. O que Clive e Graeme não sabem é que Paul está a ser perseguido pelo governo americano.
Escrito por Simon Pegg e Nick Frost (a dupla de protagonistas) e realizado por Greg Mottola (Superbad; Adventureland), Paul é uma comédia que utiliza bastantes referências do género de Ficção Científica, sendo que muitas dessas referências serão apenas reconhecidas por fãs do género. Apear disso, o filme de Mottola tem hipótese de ser do agrado do público em geral, devido a uma comédia mais acessível e simples.
Para além de Pegg e Frost, no elenco encontramos ainda Kristen Wigg (que brilhou este ano em Bridesmaids); Jason Bateman (Horrible Bosses); Bill Hader (Adventureland; Superbad); Sigourney Weaver (Alien; Aliens) e Seth Rogen (Superbad; Knocked Up), na voz de Paul.
Apesar de ser um filme inferior que Shaun of the Dead e Hot Fuzz (ambos de Edgar Wright), Paul é uma comédia divertida, com um elenco em boa forma e que é capaz de agradar aos fãs de F.C., apesar de ser uma obra mais comercial e americana que os dois filmes de Wright, Pegg e Frost. É pena não ter estreado entre nós...

Classificação:
****

O regresso!

Depois duma pausa (mais uma...), o nosso pequeno espaço está de volta. Por questões de tempo, não foi possível actualizar o blogue como queria. No entanto, estamos de volta!

Quem quiser o Movie Wagon  no Facebook, pode fazê-lo aqui, onde podem tornar-se fãs da nossa página e deixar os vossos comentários e opiniões.

Pedimos desculpa pela longa pausa e muito obrigado por ainda estarem aí!