sábado, 26 de abril de 2008

Festival de Cannes 2008

E os filmes que estão na selecção oficial do Festival de Cannes deste ano são os seguintes:

"Üç Maymun" (Three Monkeys), de Nuri Bilge Ceylan

"Le Silence de Lorna", de Jean-Pierre e Luc Dardenne

"Un Conte de Noël", de Arnaud Desplechin

"Changeling", de Clint Eastwood

"Adoration", de Atom Egoyan

"Waltz With Bashir", de Ari Folman

"La Frontière se L'aube", de Philippe Garrel

"Gomorra", de Matteo Garrone

"24 City", de Jia Zhangke

"Synecdoche, New York", de Charlie Kaufman

"My Magic", de Eric Khoo

"La Mujer Sin Cabeza", de Lucrecia Martel

"Serbis", de Brillante Mendonza

"Delta", de Kornel Mundruczo

"Linha de Passe", de Daniela Thomas e Walter Salles

"Che", de Steven Soderbergh

"Il Divo", de Paolo Sorrentino

"Leonera", de Pablo Trapero

"The Palermo Shooting", de Wim Wenders

Os que daqui deposito mais confiança são os trabalhos de Wim Wenders, de Daniela Thomas e Walter Salles, de Charlie Kaufman (estreia-se na realização), de Atom Egoyan e, como é óbvio no novo trabalho de Clint Eastwood. Ainda temos o novo de Soderbergh, com Benicio Del Toro no papel de Che Guevara. Destaque para a ante-estreia mundial de Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, dia 18 de Maio.

The Spirit, de Frank Miller - um dos vários poster...

Ainda no outro dia apresentei-vos o trailer, agora é a vez dum dos poster de The Spirit, o muitissimo aguardado filme de Frank Miller, baseado nos comics criados por Will Eisner. Quanto a mim, isto promete. Até agora, o que vejo agrada-me bastante mesmo.

The Dark Knight - Novo poster

E aqui vos deixo com o incendiário novo poster de The Dark Knight, que foi lançado agora no auge do marketing (intenso e hiper original) ao filme, que podem ver em http://www.whysoserious.com/

Estreia apenas em Julho...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Teaser de The Spirit, de Frank Miller (2009)

Frank Miller regressa à realização (depois da sua estreia a lado de Robert Rodriguez em Sin City) para nos trazer este The Spirit. O elenco tem nomes como Scarlett Johansson, Samuel L. Jackson e Eva Mendes. Cá está o primeiro teaser daquele que promete ser um dos grandes filmes de 2009. Estreia em Janeiro.

Teaser:

George A. Romero's Diary of the Dead, de George A. Romero (2008)

Depois do quarto capítulo da sua lendária saga de zombies, Romero regressa ao género não com uma sequela nem com um remake da sua obra-prima, mas sim um filme que se passa dentro do universo que criou. E tal como os seus filmes da saga, este também nos apresenta uma (ainda mais) forte critíca à sociedade que nos rodeia (neste caso, as novas técnologias e o meio de informação massivo e manipulado e o mundo pós 11 de Setembro). O filme é visto através dos olhos duns estudantes de cinema que se deparam com os mortos a ganharem vida. E começa então uma dura luta pela sobrevivência.
Romero regressa com um grande filme, coisa que já nos habituou, com mais um excelente filme de zombies (ele é um dos grandes pais do género) e um dos melhores filmes de terror deste ano (e um dos melhores do ano, até agora). Imperdível!


Cá vão os respectivos trailers:



terça-feira, 15 de abril de 2008

U2 3D, de Catherine Owens e Mark Pellington

Filmado em diferentes espectáculos durante a mega tornée Vertigo, este filme é basicamente isto: um concerto da banda U2 filmado em 3D. E é mais algo que isso? Não. Muito bem, o que vemos dos vários concertos é bastante impressionante mas o problema do filme é que isto parece ser um daqueles concertos que apanhamos na televisão uma vez ou outra. A vantagem é que, para um fã da banda, está muitissimo satisfatório, com temas marcantes como One, Sunday Bloody Sunday, With or Without You, The Fly, entre outros. Um fã fica bem contente com este concerto, como é óbvio! E temos de admitir que o concerto em 3D é uma experiência visual do outro mundo, sim senhor! Resumindo, não é nada do outro mundo em termos de conteúdo, mas em termos visuais é muito bem conseguido. E é sempre entretenimento garantido, ver isto em tal tecnologia numa sala de cinema. Bem melhor que muitos filmes que por aí andam, como Fool's Gold, por exemplo. Experimentem!

Trailer:

[.REC], de Jaume Balagueró e Paco Plaza (2007)

Vencedor do Grande Prémio do Fantasporto deste ano, [.REC] é um filme de terror visto na perspectiva duma camara de video duma dupla de reporteres que, ao acompanharem uma equipa de bombeiros de Barcelona, ficam encurralados num prédio, juntamente com alguns bombeiros e os habitantes do tal prédio. E acontecimentos estranhos começam a ter lugar.
Jaume Balagueró e Paco Plaza realizam um dos melhores filmes de terror dos últimos tempos, com uma história compacta mas muito bem desenvolvida e um clima de tensão e medo sempre constante que aumenta à medida que o filme avança. As interpretações estão muitissimo bem conseguidas, dando um maior realismo ao filme. E se isto assusta? Assusta, sim senhor! Por favor, descubram este filme! Com filmes de terror como este e The Mist, estamos muito, mas muito, bem servidos! Deveriam haver mais assim. E mais uma prova de que o cinema de terror espanhol consegue bater, e bem, o actualmente produzido em Hollywood.

Cá vai o trailer...


E como bónus, um outro trailer, bem original que, em vez de mostrar cenas do filme, mostra a reacção do público ao ver o filme...

The Eiger Sanction, de Clint Eastwood (1975)

Depois do êxito de High Plains Drifter, Eastwood voltaria à realização com este thriller de acção(que marcou a sua estreia neste género), com diálogos bem criados e inteligentes, uma boa intriga, boas doses de acção e suspense e de humor. Pelo meio, consegue ainda criar uma história de amizade e de vingança e colocar alguns esboços de critíca a alguns acontecimentos da época. Eastwood volta com mais uma realização sólida num filme muito bem conseguido. A única colaboração entre Eastwood e o compositor John Williams. George Kennedy é o co-protagonista de serviço. Mais um filme altamente recomendado.

E, como já estão à espera, trailer:

High Plains Drifter, de Clint Eastwood (1973)

Este Western, algo sobrenatural, marca a terceira tentativa de Eastwood na cadeira da realização, depois de Play Misty For Me (que aqui falarei em breve) e do muitissimo raro Breezy (a primeira incursão de Eastwood apenas como realizador). Novamente, a personagem de Eastwood não tem nome (lembrando muito a personagem da trilogia de Leone) mas aqui parece ter um passado algo estranho, como podemos ver nos vários flashbacks que surgem ao longo do filme. Eastwood chega a uma pequena cidade onde, após ser mal recebido e resolver o assunto através da lei do mais forte, é contactado pelo9s responsáveis da cidade para lá permanecer e matar os bandidos que estão prestes a sair da prisão e com desejo de se vinagrem da população de tal cidade. Mas algo acontece que a população não esperava. Eastwood realiza com segurança este Western algo invulgar e tem uma interpretação muito boa, como já nos habituou. Um Western que se tornou filme de culto e uma excelente estreia do realizador no género. Altamente recomendado!

Trailer:

The Good, The Bad and The Ugly, de Sergio Leone (1966)

E depois de marcar o género do Western e o cinema em si com as suas obras anteriores, Leone regressa com mais um épico, de novo com Eastwood como The Man With No Name (O Bom) e Lee Van Cleef como o mau de serviço (O Mau), acompanhados de Eli Wallach (o Vilão). Mais uma história de amizade, poder e ganância, com três personagens marcantes, que decidem ir à procura dum tesouro, em plena guerra civil americana. Morricone regressa também para compôr uma das mais famosas bandas-sonoras de sempre ( tema principal é conhecido por todos). Um filme sem muito que falar, apenas ver e apreciar. Atenção ao duelo final, no cemitério. Um dos melhores de sempre e um verdadeiro marco. Inesquecível! E, novamente, mais um filme obrigatório. Depois disto, Eastwood deixaria a fase europeia da sua carreira, partindo para os States para tentar a sua sorte e Leone continuaria com um outro épico histórico: Once Upon a Time in the West, que já aqui falei.

E mais um trailer:

For a few dollars more, de Sergio Leone (1965)

Depois do êxito de A fistfull of dollars, Leone voltou a reunir-se com Clint Eastwood para contarem mais uma história do Homem Sem Nome, a mitíca e misteriosa personagem de Eastwood. Leone cria um filme ainda mais grandioso e épico, utiliza o mesmo actor do primeiro para o vilão deste segundo filme (mas papéis diferentes, os de Gian Maria Volontè) e começa a sentir-se mais à vontade com a sua forma de contar histórias, demorando o seu tempo. O início do filme acaba por ser um exercício de estilo, onde as personagens são apresentadas e a trama do filme demora o seu tempo até ser totalmente revelada. Mas que exercício fabuloso! Com grandes planos filmados por Leone e personagens fantásticos, com grandes diálogos! Ennio Morricone regressa também para a banda-sonora (desta vez assinando como Ennio Morricone) e cria composições históricas e, novamente, épicas. Como companheiro americano de Eastwood, temos o Grande Lee Van Cleef (num papel que o lançaria de vez), como o outro caçador de prémios que entra em competição com Eastwood e também a fazer parceria com o mesmo. Um pistoleiro veterano a trabalhar com um mais novo, criando assim uma espécie de relação Pai-Filho, entre Cleef e Eastwood.
Enquanto que A fistfull of dollars marcava o início do Western Spaghetti, este For a few dollars more confirma- como género cinematográfico, completamente diferente de tudo o que já se tinha visto antes. Um dos grandes Westerns de sempre! Obrigatório (tal como o filme anterior e a sequela)!


E o divinal trailer:

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A fistfull of dolars - de Sergio Leone (1964)

Sergio Leone assina aqui a sua segunda longa-metragem (depois de três outros projectos como realizador não creditado) e cria aqui o famoso Western-spaghetti. De produção italiana, Leone viu, no então desconhecido Clint Eastwood, o rosto perfeito para o seu mitíco homem sem nome, e que escolha mais acertada, criando o anti-herói perfeito. Inspirado no filme de Akira Kurosawa 'Yojimbo',Leone apresenta-nos um conto de ganância e poder, extremamente bem realizado, com características que se tornariam imagens de marca do cineasta. A banda-sonora, da autoria de Dan Savio (aka Ennio Morricone) é extraordinária, elevando o filme (já épico) ao um estatuto mais épico ainda. Por outras palavras, um filme obrigatório e um grande inicío para uma das melhores e mais influentes trilogias da história do cinema. O filme que lançou Eastwood, Leone e Morricone.

Aqui está o grandioso trailer:

terça-feira, 8 de abril de 2008

Blindness - de Fernando Meirelles (2008) - Trailer

Realizado por Fernado Meirelles, de A Cidade De Deus e The Constant Gardener, chega-nos este Blindness, com Julliane Moore, Mark Ruffalo, Danny Glover, entre outros. O filme é baseado na obra de José Saramago. Estreia no Outono.

Trailer:

Pineapple Express - Trailer (2009)

Escrito por Evan Goldberg, Seth Rogen e H«Judd Appatow, Seth Rogen e James Franco são os protagonistas desta comédia de acção, que promete ser um grande êxito de bilheteira. A equipa de Superbad volta a dar cartas na comédia americana. Trailer a caminho...

Teaser Trailer de Ice Age 3: The Meltdown (2009)

E aqui vos deixo o primeiro teaser de Ice Age 3: The Meltdown, de Carlos Saldanha, com as vozes de Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Chris Weitz e Queen Latifah. Estreia em Julho e promete ser um dos blockbusters de 2009.

Trailer:

Segundo trailer de Hellboy 2: The Golden Army (2008)

Guillermo Del Toro regressa à realização e ao universo dos comics com a sequela Hellboy 2: The Golden Army. Depois de um sólido primeiro filme, bastante fiel ao comic de Mike Mignolia, apresentando-nos um super-herói invulgar (Hellboy é um demónio criado pou humanos), Hellboy regressa (depois de uma complicada história que fez com que mudasse de estúdio: o primeiro era da Sony/Revolutions, este segundo é da Universal) para enfrentar um perigo ainda maior. Ron Perlman, Selma Blair, Doug Jones e John Hurt regressam para a continuação, juntamente com Del Toro. Cá fica o segundo trailer...

Trailer:

E o filme desta noite é... Once upon a Time in the West, de Sergio Leone (1968)

Em 1968, Sergio Leone regressava ao grande ecrã com mais um grandioso épico: Once upon a Time in the West. Leone filmava agora nos Estados Unidos, realizando um sonho: filmando um western nos States, onde poderia colocar na sua camara as montanhas enormes e as paisagens deserticas do faroeste americano. Leone, juntamente com os colegas italianos Bernardo Bertolluci e Dario Argento escreveram uma história de traição, vingança, poder, ganância e amizade, tudo filmado de forma épica. O Scope entra em grande nesta obra, onde cada plano mostra-nos uma profundidade de campo grandiosa, poucas vezes visto num western (ou num filme), os rostos são filmados de perto mas de forma majestosa (Leone gostava de filmar os rostos dos actores), os actores estão soberbos (Robards tem um criminoso cómico fantástico, Cardinale expira sensualidade e talento, Bronson é um actor misterioso de excelência, lembrando, por vezes, a personagem de Clint Eastwood na trilogia dos Dólares, ambos sem nome revelado nestas obras e Henry Fonda é um dos melhores vilões (e actores) de sempre). E finalmente... a banda-sonora de Ennio Morricone, que consegue transformar este épico num épico ainda maior: uma composição assombrosa e uma das melhores bandas-sonoras de todos os tempos. Um dos melhores Westerns de sempre, um dos melhores filmes da história e um filme absolutamente obrigatório!!!

Trailer:

Vantage Point - de Pete Davis

Num tratado a ser realizado em Espanha, o presidente dos Estados Unidos é baleado. E a partir daí, seguimos o filme de várias perspectivas diferentes; a realizadora da transmissão em directo; um polícia espanhol, o turista americano, o agente secreto e o próprio presidente. E cada vez que vemos um dessas perspectivas, voltamos atrás no tempo e avançamos um pouco na trama, até chegarmos ao ponto em que tudo nos será revelado.
Vantage Point é um thriller de acção, com um elenco de estrelas: Dennis Quaid, Forest Whitaker, William Hurt, Sigourney Weaver e Matthew Fox. A premissa é interessante (apesar de ser banal) e o filme, apesar dos inúmeros buracos no argumento, é um bom entretenimento (daqueles filmes que se vêem e se esquecem logo após). Os actores estão bem, o argumento é prevísivel, a realização não é nada de extraordinária mas isto é material para se desligar o cérebro e tentar apreciar. Nada mais que isso. Não levem grandes expectativas, apesar do elenco. Se pudia ser melhor? Sem dúvida alguma, se termos em conta a premissa e o elenco envolvido. O trailer está aí...
Trailer:

sábado, 5 de abril de 2008

E o filme desta noite é... The Negotiator, de F. Gary Gray (1998)

F. Gary Gray realiza este thriller intenso sobre um negociador policial que após ser acusado injustamente pela morte do seu colega e amigo, fecha-se num edifício federal com reféns a fim de provar a sua inocência. Samuel L. Jackson e Kenin Spacey contracenam no filme, e F. Gary Gray consegue criar um clima de tensão e suspense bem conseguido. Apesar do argumento cair em alguns clichés, o filme está bem conseguido devido à realização, à montagem e ao carisma dos actores.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

E o filme desta noite é... The Falcon and the Snowman, de John Schlesinger (1985)


Protagonizado por Timothy Hutton e Sean Penn. Do realizador de The Midnight Cowboy. Depois faço um update, quando vir o filme. Cá ficam os posters e o trailer.





















Trailer:

E o filme desta noite é... The Dark Half, de George A. Romero (1992)

Baseado num conto de Stephen King, este The Dark Half é um thriller sobrenatural sobre um escritor que decide 'matar' publicamente o seu alter ego. Mas várias mortes começam a ocorrer, ligadas ao escritor, que se torna no principal suspeito.

O mestre do terror George A. Romero assina o argumento e Timothy Hutton (mais um excelente actor, muito substimado, tal como Thomas Jane e Kevin Bacon, falados nos posts anteriores) é o protagonista, apresenta-nos uma excelente interpretação. A completar o elenco estão Amy Madigan e Michael Rooker. Romero cria novamente um excelente ambiente de mistério, prendendo-nos ao ecrã do primeiro ao último minuto, aproveitando ainda para fazer mais uma (boa) crítica ao mundo que nos rodeia, onde a falta de originalidade, a violência e sexo gratuitos vendem aos milhões. Um clássico a descobrir, agora (só agora!!!) lançado em DVD nacional (descubram-no nas promoções).


P.S.: Para os interessados, o filme está disponível, na sua integra, no youtube (este é o primeiro ficheiro do filme, descobrem os restantes com toda a facilidade: http://www.youtube.com/watch?v=zoA8oBVpf4U)

Trailer:

E o filme desta tarde é... Death Sentence, de James Wan (2007)

James Wan, o realizador de Saw, regressa com este thriller dramático e violento sobre um homem (Kevin Bacon) que decide fazer justiça pelas suas próprias mãos para proteger a família, após iniciar guerra com uma gangue extremamente perigosa. A realização de Wan é bem conseguida, apesar do argumento fraco e recheado de clichés (Wan apresenta-nos dois planos sequência, estando um deles muito bem conseguido, apesar de algo simples) e Kevin Bacon tem uma excelente representação, como um homem que se perde na vingança e na violência do mundo actual, numa personagem bem conseguida e real (não é uma personagem que, de um momento para o outro, se torna um perito em armas e em luta e em matar! Vemos as suas dificuldades e as suas reacções perante tais actos). E as cenas de acção são também bem executadas e envolventes. Ou seja, Wan apresenta-nos um argumento fraco e com vários clichés mas consegue dar-lhe uma boa realização e uma boa vida no ecrã. O filme foi arrassado pela crítica e foi um grande flop nas bilheteiras, mas é bem melhor do que muitos dizem. Já não se vêem Revenge Movies tão brutais e bem conseguidos com este. (aliás, o filme é baseado no livro do mesmo escritor de Death Wish, o mitíco filme com Charles Bronson, onde iria fazer justiça pelas prórias mãos após um gangue atacar a sua família. Filme que marcou o cinema de acção e inspirou inúmeros outros, incluindo várias sequelas, sempre com Bronson, e possivelmente irá ter direito a um remake escrito, realizado e interpretado por Sylvester Stallone, o qual rumores dizem ser o seu próximo projecto - também dizem que será Rambo 5 ou o remake de The Mechanic, cujo filme original também era com Charles Bronson)

P.S.: Atenção ao poster, muito retro e simples mas genial, feito exclusivamente para o Comicon, uma convenção anual realiada nos States, onde os principais estúdios anunciam os seus próximos filmes.

Trailer (que ainda o coloquei na semana passada):

E o filme desta tarde é... The Mist, de Frank Darabont (2007)

Frank Darabont adapta de novo um conto de Stephen King (depois de The Shawshank Redemption e The Green Mile) mas desta feita no campo familair do autor: o terror. E esta é a primeira incursão de Darabont no género. A premissa é simples: um nevoeiro misterioso assola uma pequena cidade americana. Após um cidadão gritar que está algo no nevoeiro, um grupo fica fechado num supermercado. E é aí que maior parte do filme se desenrola (como dá para perceber pelo trailer). Darabont consegue fazer o que hoje em dia é raro num filme do género: arrepiar, pôr os nervos à flor da pele, criar suspense de primeira categoria e assustar a sério, tudo enrolado num excelente argumento (escrito por Darabont), excelentes interpretações, (especialmente Thomas Jane, excelente actor, muito substimado e Marcia Gay Harden, num registo que irrita mas que está soberbo) e uma forte crítica à política e religião e um forte estudo do comportamento e do ser humano, tudo num filme que faz lembrar o trabalho de John Carpenter (aliás, as influências de Carpenter são fortes aqui) e que se assume por completo como um filme de série B (muitos colocam defeito nos efeitos especiais algo pobres mas tal ocorre nos filmes de série B, sendo assim mais uma forma de Darabont assumir este seu The Mist como um filme desse género). E para mais, somos presenteados com o final mais surpreendente dos últimos anos (o mais surpreendente desde The Sixth Sense), que irá ser adorado por muitos, odiado por muitos e deixar ainda mais divididos. Na minha opinião, um excelente final, de deixar de boca aberta. Um dos melhores filmes de terror dos últimos anos, um bom exemplo do que o cinema de terror americano deveria ser e um dos melhores filmes do ano. A não perder!

Trailer (coloco-o de novo aqui, pois foi já no ano passado que o pus no blog):

War Inc. (2008)

Aqui vos deixo o trailer de War Inc., uma comédica satírica sobre o mundo da guerra e da política por detrás. O filme tem no elenco John Cusack, Joan Cusack, Hillary Duff (um papel maduro num filme adulto para a menina!) Ben Kingsley e Dan Aykroyd. Estreia em Maio nos Estados Unidos, com uma estreia limitada.
Trailer:

E o filme desta noite é... Resident Evil 3: Extinction, de Russel Mulchay (2007)

E novamente, depois do êxito do segundo filme da saga, um terceiro filme era inevitável. E a equipa mantém-se quase a mesma, excepto na realização. Milla Jovovich regressa como Alice, Oded Feher como Carlos Oliveira e Mike Epps como L.J.. Juntando-se ao elenco está Ali Larter (Heroes) que faz de Claire Redfield, outra personagem bem conhecida dos jogos. Aqui, Paul W.S. Anderson (novamente argumentista e produtor) opta por juntar Resident Evil com Mad Max, criando um mundo apocaliptíco, desertico e recheado de zombies. O realizador é o veterano Russel Mulcahy, o mesmo de Highlander 1 e 2, The Shadow e Ricochet, e ainda consegue dar umas boas cartadas na saga. Novamente, como seria de esperar, o argumento, as personagens e os diálogos são pobres, tal como as interpretações (e novamente Jovovich aqui ganha pontos pela melhor interpretação) mas Mulcahy consegue, ainda assim, fazer um filme superior ao seu antecessor, apresentando algumas das melhores sequências de acção da saga. Resumindo: uma sequela melhor que o segundo filme mas ainda um filme fraco. Mas já dá para ver bem... e esquecer de imediato! É pena, pois o material dos jogos Resident Evil dariam material excelente para bns filmes (e pensar que George A. Romero escreveu um argumento para o primeiro filme, com o intuito de o realizar, e foi rejeitado pois era demasiado violento! Teriamos algo de especial nas nossas mãos!)

Trailer:

E o filme desta noite é... Resident Evil: Apocalypse, de Alexander Witt (2004)

Depois do êxito de bilheteira do primeiro, a sequela seria inevitável. Enquanto que o primeiro servia de prequela aos jogos (pelo que Paul W.S. Anderson disse), este segundo filme desmistifica essa afirmação, passando-se logo após ao primeiro. Milla Jovovich regressa como Alice e aqui até temos direito a personegens bem conhecidas pelos fãs dos jogos: Jill Valentine e Carlos Oliveira (interpretado por Oded Feher dos dois filmes de The Mummy) e o vilão do terceiro jogo: Nemesis, aqui bem adaptado (fisicamente) ao grande ecrã. Mas será isso o suficiente para salvar este filme? Nem por sombras!! O argumento (da autoria de Paul W.S. "destruidor de material promissor" Anderson, que é também produtor, tendo dado a cadeira de realizador ao estreante Alexander Witt para realizar Alien Versus Predator, e já se sabe o resultado) é ainda mais pobre que o primeiro, a realização é amadora e sem originalidade nenhuma, os diálogos são tristes, as personagens muito mal construidas e sem chama e as cenas de acção são pobres e ridículas, na maior parte (à excepção de duas ou três). Ou seja, o melhor do filme continua a ser Milla Jovovich, que continua a agarrar numa personagem algo carismática (mas não muito) e dar-lhe vida. Resumindo: um flme para esquecer. E depois veio o terceiro...

Trailer: