domingo, 28 de fevereiro de 2010

Guilty Pleasures #7

Highlander - Duelo Imortal, de Russel Mulcahy (1986)
O primeiro filme duma saga que poderia ter sido algo decente (as sequelas são um desastre, sendo que a série não era má de todo). Russel Mulcahy realiza um filme de aventura e fantasia bem conseguido (na minha opinião) com um Christopher Lambert em boa forma (o que é difícil) e com Sean Connery a usar o seu charme. Destaque para o vilão Clancy Brown (um excelente actor, muitas vezes esquecido, que foi um dos protagonistas de Carnivàle e participou em Lost) e The Shanshank Redemption) e para a banda-sonora mitíca dos Queen.

Só agora descobrimos...

Casino, de Martin Scorsese (1995)
Grande obra de Scorsese, algo substimada. De Niro, Pesci e Stone brilhantes. Imperdível!

Cloudy With a Chance of Meatballs, de Phil Lord e Chris Miller (2009)

Baseado no livro de Judy e Ron Barrett, temos aqui a história de Flint Lockwood, um jovem inventor falhado que, após uma série de desastres, consegue criar uma máquina que faz com que comida caia do céu, como se fosse chuva. A sua invenção torna-se a nova atracção da pequena cidade e, como acontece sempre, os problemas vão surgir.
Cloudy With a Chance of Meatballs foi um dos êxitos surpresa do Outono passado nos Estados Unidos. E tal êxito justifica-se. Temos aqui uma animação muito bem feita e divertida, com uma comédia inteligente e totalmente non-sense, proporcionando alguns dos melhores momentos de comédia da animação recente, com excelentes gags do início ao fim. O único defeito não é do filme em si mas sim de, neste momento, haver mais filmes em 3D para estrear, o que vai limitar a sua exibição nas nossas salas (especialmente quando o filme poderia ser muito bem visto sem esta tecnologia).

Sessão da Meia-Noite #9

Doomsday - Juízo Final (Neil Marshall, 2008)
Depois de Dog Soldiers e The Descent, Neil Marshall traz-nos este Doomsday, um filme de acção passado num futuro pós-apocalíptico que serve de homenagem ao cinema série B dos anos 80.
Doomsday é, sem dúvida, a obra mais fraca de Marshall. No entanto, apesar de ter alguns momentos fracos (algumas ideias que surgem no meio do filme), Marshall consegue criar um sólido filme de acção e mostra as suas influências mais fortes para o filme: Escape From New York, de John Carpenter (na primeira parte do filme) e Mad Max 2 - The Road Warrior, de George MIller (na última parte do filme). O problema é mesmo a parte do meio, que tira algum ritmo ao filme e apresenta umas ideias não muito bem executadas (talvez mude de opinião com um segundo visionamento).
Apesar desse defeito, Doomsday não chega a ser uma má obra (não é tão má como alguns a pintam) e é um bom filme de acção (tem algumas sequências muito boas), digno do legado de Carpenter e Miller e um filme que dá-nos a sensação de ter sido encontrado num bau de obras série B dos anos 80 perdidas no tempo, sendo um bom regresso ao cinema de acção que já não se faz hoje.

Shutter Island, de Martin Scorsese (2010)

Teddy Daniels é um U.S. Marshall enviado a Shutter Island (uma ilha onde se encontra um hospital psiquiátrico) para investigar o misterioso desaparecimento duma doente. No entanto, Daniels, atormentado por acontecimentos passados, terá de lutar entre a sanidade e a loucura para permanecer vivo e resolver o caso.
Adaptado da novela de Dennis Lehane (que é produtor executivo), Shutter Island é o novo filme do mestre Martin Scorsese, trazendo aqui uma obra menos à Scorsese, voltando aos tempos de Cape Fear - O Cabo do medo.
Protagonizado por Leonardo DiCaprio (num brilhante desempenho) e com um elenco secundário de luxo (Mark Ruffalo, Ben Kinsgley, Patricia Clarkson, Michelle Williams, Jack Earle Haley, Emily Mortimer, Max Von Sydow), o novo trabalho de Scorsese é um brilhante puzzle, cheio de pormenores e pistas, e um thriller arrepiante, um verdadeiro jogo de mistério com um clima de tensão, muito auxiliado pelos actores, pela fotografia e pela extraordinária banda-sonora. E, apesar de já estar à espera do desenlace (o 'twist' final não me surpreendeu), o realizador consegue dar-nos as pistas para o final de forma hábil e inteligente, num dos melhores thrillers psicológicos dos últimos anos.
Não é um dos melhores trabalhos de Scorsese mas é um grandioso filme de suspense e uma obra a ser reavaliada futuramente (já que as opiniões têm sido divididas).

The Joneses - Trailer e poster

The Joneses trata-se duma comédia dramática independente, protagonizada por David Duchovny e Demi Moore. O filme, que tem passado em alguns festivais (estreou no Festival de Toronto em 2009) e, pelo que parece, as opiniões têm sido positivas. O filmes estreia nos Estados Unidos em Abril, sem data de estreia para Portugal (deverá ser mais um lançamento para DVD).
Cá ficam o poster e trailer...Trailer:

Sessão de Culto #9

The Hitcher - Terror na auto-estrada (Robert Harmon, 1986)
Realizado por Robert Harmon (o seu melhor filme, numa filmografia medíocre), The Hitcher é um thriller bem construído e interpretado por C. Thomas Howell (que, nas décadas seguintes, tornou-se num dos principais actores do Direct to Video), Rutger Hauer (que teve o mesmo destino, apesar de, recentemente, ter participado em algumas produções maiores como Batman Begins) e Jennifer Jason Leigh (que teve mais sorte que os seus protagonistas).
The Hitcher conta-nos a história dum jovem que decida dar boleia a um estranho. No entanto, rapidamente descobre que o estranho é um perigoso assassino em série e que ele agora é o seu próximo alvo. Começa aqui uma perseguição de cortar a respiração.
Rutger Hauer é o vilão perfeito, com uma personagem sádica e bem composta. O filme consegue ter vários momentos memoráveis e a tensão e o suspense são enormes.
The Hitcher alcançou o merecido estatuto de culto, sendo já alvo dum remake (produzido, claro está, por Michael Bay), com Sean Bean como o vilão de serviço que, apesar de ser um bom actor, ficou bastante atrás de Hauer.

A Nightmare on Elm Street (remake) - Trailer e poster finais

Esta semana foram-nos apresentados o trailer e poster finais do trailer de A Nightmare on Elm Street, o remake do clássico de terror de Wes Craven (que tem um filme a estrear este ano e, em Maio, começará a filmar Scream 4). O filme estreia em Abril nos Estados Unidos e ainda não tem data de estreia para Portugal.

Pessoalmente, não tenho expectativas para esta obra (mais um remake dum clássico do género) mas até agora o marketing tem resultado.

Trailer:

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

E o filme desta noite é... (Retrospectiva Scorsese/ DiCaprio)

The Departed - Entre Inimigos (Martin Scorsese, 2006)
A terceira colaboração entre Scorsese e DiCaprio é o remake de Infernal Affairs.
Com argumento de William Monaghan, o thriller policial venceu 4 Óscars incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador para Scorsese. DiCaprio está acompanhado de outros grandes nomes: Matt Damon, Jack Nicholson, Martin Sheen, Ray Winstone, Vera Farmiga e Alec Baldwin (que já tinha entrado em The Aviator).
Cheio de surpresas, com um argumento bem construído, interpretações fabulosas e uma banda-sonora de Howard Shore, The Departed é um dos melhores thrillers dos últimos anos.
Depois desta obra, o novo filme de Scorsese (de ficção) é Shutter Island, que estreia entre nós já amanhã, 25 de Fevereiro. O filme estreou na passada Sexta-Feira nos Estados Unidos, com boas críticas (apesar de ser considerado um filme menor de Scorsese e um dos mais comerciais da sua carreira) e teve um fim-de-semana de 41 milhões de dólares, a melhor estreia nas carreiras de Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio. No próximo Sábado, aqui falaremos de Shutter Island.

E o filme desta noite é...

The Edge - No limite (Lee Tamahori, 1997)
Escrito por David Mamet e realizado por Lee Tamahori (o seu melhor filme americano, já que depois fez o último Bond de Pierce Brosnan e a sequela de XxX, com Ice Cube), The Hedge é um filme de aventura e um thriller.
Quando um milionário e o seu fotografo ficam perdidos numa selva, ambos devem lutar pela sobrevivência, lutando contra a natureza e um urso selvagem que os persegue. Enquanto tentam permanecer vivos, os seus egos colidem, sendo que a traição é algo que pode acontecer a qualquer momento.
Anthony Hopkins e Alec Baldwin brilham neste thriller do dramaturgo (realizador e argumentista) David Mamet, onde as suas personagens têm de lutar contra a natureza enquanto a confiança entre ambos é colocada à prova: Hopkins é o milionário inteligente e Baldwin o fotografo com possíveis segundas intenções. E é neste combate de intelectos que encontramos a força do filme (para além das boas prestações da dupla de actores). De resto, Tamahori apresenta-nos uma realização competente, as cenas com o urso são razoáveis mas por vezes podem ser algo exageradas e a secundária Elle McPherson é, sem dúvida alguma, o ponto fraco duma obra competente e de bom entretenimento, onde encontramos alguns diálogos fantásticos, algo habitual na escrita de Mamet.
Um bom filme que poderia ter ido mais longe.

E o filme desta noite é... (Retrospectiva Scorsese/ DiCaprio)

The Aviator - O aviador (Martin Scorsese, 2004)
A segunda colaboração entre Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio foi esta obra sobre Howard Hughes, o lendário realizador e mente inovadora no que diz respeito ao negócio da aviação.
Scorsese dá-nos um retrato de Hollywood dos anos 20 e 30 de forma deslumbrante, com uma fotografia maravilhosa (algo que muda na última parte do filme, perdendo as suas cores vivas), uma montagem bem conseguida e usando alguns actores tão populares na altura (Jude Law como Errol Flyn e Cate Blanchet fabulosa como Katherine Hepburn).
No entanto, a verdadeira história é sobre Hughes e as suas lutas contra a sua doença e as suas formas de obter o que parecia impossível: realizar os filmes que queria (Hell´s Angels e The Outlaw são dois exemplos) e revolucionar o mundo do negócio da aviação.
Leonardo DiCaprio tem a difícil tarefa de retratar Howard Hughes e consegue-o na perfeição, naquela que poderá ser o seu melhor trabalho até hoje, mostrando o seu progresso como actor. Cate Blanchet merece o Óscar de Melhor Actriz Secundária pela sua Katherine Hepburn e Scorsese dá mais uma lição de como fazer bom cinema, misturando arte com cinema comercial.
Um dos melhores filmes da década passada e uma obra essencial.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Guilty Pleasures #6

American Pie - A primeira vez (Paul Weitz, 1999)
Talvez seja pelo facto de ter visto o filme quando ainda era adolescente e consegui identificar-me com as personagens que consiga gostar desta saga (atenção, apenas dos três filmes de cinema, não as desgraças para DVD, que nem sequer me darei ao trabalho de ver).
Com a notícia que a Universal confirmou que um quarto filme será distríbuido nos cinemas, trazendo alguns membros do elenco original, é uma boa altura para relembrar um filme que marcou a minha adolescência, uma comédia que relançou o género de filmes para adolescentes e que consegue algo raro: não tratar esse público como atrasados mentais. Uma comédia para adolescentes comercial com pés e cabeça.
Numa rubrica dedicada a revelar os filmes que temos vergonha de dizer que gostamos, aqui fica mais um...

Festival de Berlim e Bafta Awards - Vencedores

Enquanto que em Berlim o turco Bal/Honey foi o vencedor do Festival e Roman Polanski ganhou o prémio de melhor realizador, nos Bafta Awards o grande vencedor foi The Hurt Locker e o grande derrotado foi Avatar.
Inglourious Basterds ganhou apenas o prémio de melhor actor secundário para Christoph Waltz e Up in the Air ganhou apenas o prémio de melhor argumento adaptado. Un Prophet e Up ganharam nas categorias de melhor filme em língua não inglesa e melhor filme de animação, respectivamente. Em realização, os vencedores foram Kathrin Bygelow (melhor realização) e Duncan Jones (melhor estreia dum realizador, argumentista ou produtor britanico) Melhor filme britânico foi para Fish Tank.

Os vencedores de Berlim (cortesia do blog Keyzer Soze's Place) e os Baftas.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sessão da Meia-Noite #8

Bram Stoker's Dracula (Francis Ford Copolla, 1992)
Já que ontem tivemos a companhia dum dos grandes monstros do Terror, hoje continuamos na mesma onda. Desta feita, escolhemos a versão moderna do clássico de Bram Stoker: Dracula.
Realizado pelo mestre Francis Ford Copolla, esta nova versão tem Gary Oldman como o endário Conde, Winona Ryder como sua mulher desejada e Anthony Hopkins como Van Helsing.
Tratando-se duma obra fabulosa, o filme de Copolla consegue tornar-se um clássico e ganha um lugar ao lado do filme de Tod Browning como uma das melhores obras do Terror e do mito de Dracula.
Mais um filme obrigatório!

Sessão de Culto #8

The Wolfman - O homem lobo (George Waggner, 1941)
Com a estreia do remake de Joe Johnson a estrear esta semana (que iremos tentar ver nos próximos dias), decidimos redescobrir a versão original de Wolfman.
Produzido pela Universal Studios (que já nos tinha trazido outros grandes monstros do terror como Drácula, Frankenstein e a Múmia), em 1941 estreou este The Wolfman. Lon Chaney Jr. (filho do lendário Lon Chaney, o homem das mil caras e o primeiro Fantasma da Ópera do Cinema) é o protagonista, interpretando o papel dum homem vulgar que, depois de tentar ajudar uma pessoa, é mordido por um lobo. Desde então que começa a duvidar da sua sanidade mental, pensando tratar-se dum lobisomem.
Chaney Jr. tem aqui o papel que marcou a sua carreira (depois deste filme, tornou-se uma cara conhecida nos filmes de terror), num filme que é um dos verdadeiros clássicos do género.
Destaque para o lendário Bela Lugosi (o fantástico Drácula de Tod Browning) no papel do cigano Bela.
Obrigatório!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

E o filme desta noite é...

Porque de vez em quando surgem comédias românticas competentes (ou excelentes), decidimos relembrar esta comédia com um final diferente das outras do género, com Julia Roberts dentro dum género em que está confortável. Uma boa comédia, ligeira e sem grandes intenções, alvo dum grande êxito comercial e apoiada pela crítica.

Só agora descobrimos...

Wall Street (Oliver Stone, 1987)Puro 80's e bom filme de Stone com um excelente Michael Douglas

Trailers

Hoje trazemos dois trailers novos. Começamos com a nova obra de Oliver Stone.

Sequela de Wall Street, Oliver Stone regressa com este Money Never Sleeps. Michael Douglas regressa como Gekko, o papel que lhe deu o Óscar, e ao seu lado estão Shia LaBeouf, Carey Mulligan, Frank Langella e Josh Brolin. O filme estreia entre nós em Abril:


Get Him to the Greek é o spin-off de Forgetting Sarah Marshall (Um belo par de... patins). Russel Brand regressa como Aldos Snow, a estrela de rock e Jonah Hill (que participou em Sarah Marshall num papel diferente) é o desgraçado que tem de o aturar. Judd Apatow regressa como produtor:

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

E o filme desta noite é... (Retrospectiva Scorsese/ DiCaprio)

Gangs of New York - Gangs de Nova Iorque (Martin Scorsese, 2000)
Começamos hoje a mini retrospectiva dedicada à dupla Scorsese/DiCaprio, cujo quarto filme, Shutter Island, estreia dia 25 de Fevereiro.
A primeira colaboração foi este Gangs of New York, um projecto muito pessoal de Scorsese, que esta em desenvolvimento à já cerca de 20 anos.
Scorsese traz-nos um épico e conta-nos, basicamente, a origem de Nova Iorque, numa altura em que esta estava dividida em dois grupos. No meio duma batalha histórica, está uma história de vingança.
Apesar de ser um filme algo falhado (especialmente na última parte), Gangs of New York é um grandioso trabalho de Scorsese e um dos melhores filmes da década passada. DiCaprio começa aqui (e em Catch Me If You Can, de Steven Spielberg, estreado uma semana depois) a sua caminhada para o amadurecimento como actor, deixando para trás a imagem de ídolo de adolescentes e começando a dar as cartadas certas na carreira (apesar duma boa interpretação, ele e todo o resto do excelente elenco estão ofuscados pelo excelente desempenho de Daniel Day-Lewis, como Bill, The Butcher, um dos melhores vilões do Cinema).
Scorsese realiza, com a sua mestria habitual, um verdadeiro épico do Cinema e, uma vez mais, elabora uma obra que pode ser uma verdadeira escola sobre como fazer filmes.
Um filme obrigatório, que peca por ter um última parte mais fraca.

Nothing But the Truth - A verdade e só a verdade (Rod Lurie, 2009)

Depois da repórter Rachel Armstrong publicar que Erica Van Doren, aparentemente uma mulher vulgar, é uma agente secreta da CIA, ela começa a ser perseguida pelo governo para revelar a fonte de tal informação, ameaçando que tal pessoa poderá ser perigosa para a segurança nacional.
Determinada a manter os seus princípios como jornalista, Rachel recusa-se a tal, correndo o risco de passar tempo na prisão até mudar de ideias.
Baseado num caso real, Rod Lurie realiza este thriller actual que podemos considerar como sendo o oposto a All the Presidents Men - Os homens do Presidente (Allan J. Pakula), sendo que, enquanto a obra clássica de Pakula mostra o enorme poder da imprensa na altura (através do escândalo Watergate, que fez com que Richard Nixon se demitisse como presidente) aqui temos a situação contrária: o governo consegue ter formas de enfrentar a imprensa e evitar escândalos.
Nothung But the Truth é, assim, um filme que poderá criar alguns temas de discussão interessante: o poder da imprensa nos dias de hoje e a forma como o governo pode dar voltas a certas leis para cobrir e evitar situações constrangedoras, mesmo tendo de desrespeitar certos princípios.
Lurie traz-nos um thriller bem construído e escrito e com uma realização competente. A nível de interpretações, Kate Beckinsale está fantástica como protagonista (finalmente um papel mais sério e desafiante onde pode mostrar o seu talento), Vera Farmiga está excelente como sempre, Matt Dillon e Alan Alda estão em forma e Angela Basset está algo apagada.
Nothing But the Truth é um filme que passou despercebido nas salas de cinema. No entanto, é um filme a descobrir e um dos thrillers mais bem conseguidos de 2009.

Está quase!!!

Na próxima semana estreia entre nós Shutter Island, o novo projecto de Martin Scorsese.
Baseado na novela de Dennis Lehane, Shutter Island é a quarta colaboração entre Scorsese e Leonardo DiCaprio, o seu novo Robert DeNiro.

O filme estreou no Festival de Cinema de Berlim e as reacções têm sido fantásticas. Pelo que parece, Scorsese traz-nos um thriller psicológico bastante forte e há quem diga que podemos ter aqui um sucessor de The Shining do que diz respeito ao uso da banda-sonora.
Dia 25 de Fevereiro vamos ter a oportunidade de descobrir a nova obra do mestre.
Já agora, damos destaque a duas novidades sobre futuros projectos de Martin Scorsese: um novo drama do mundo da mafia (que irá ser o recontro entre Robert DeNiro e Scorsese) e, aparentemente, Scorsese irá estar envolvido num remake de Taxi Driver, onde poderemos encontrar DeNiro e que terá o envolvimento der Lars Von Trier. A ver vamos.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

E o filme desta noite é...

The Vanishing - A desaparecida (George Sluizer, 1993)
Remake do filme alemão Spoorloos (1988), esta versão americana vem do mesmo realizador: George Sluizer.
Após o desaparecimento da sua namorada, Jeff (Kiefer Sutherland) fica obcecado em descobrir o que lhe aconteceu. Três anos depois, continua a sua procura e acaba por ser contactado por Barney (Jeff Bridges), um inteligente psicopata e raptor da namorada de Jeff.
Apesar de ter bons momentos, The Vanishing acaba por ser um thriller vulgar, caindo nos lugares comuns do género. A realização de Sluizer é competente, mas falha em certos aspectos.
A nível de argumento, temos aqui boas ideias (que decerto já estavam na obra original, que não vimos) mas também encontramos vários momentos menos conseguidos.
Kiefer Sutherland e Jeff Bridges estão bem nos seus desempenhos e Nancy Travis mostra que poderia ter uma carreira triunfante no cinema, apesar dos três actores terem algumas cenas algo fracas no filme.
Destaque para o pequeno papel de Sandra Bullock antes de ser conhecida.

Guilty Pleasures #5

One Fine Day - Um dia em grande (Michael Hoffman, 1996)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sessão da Meia-Noite #7

Nighthawks - Falcões da noite (Bruce Malmuth, 1981)

Possivelmente o pior filme de sempre

Em 2000 estreou Battlefield Earth, um projecto pessoal de John Travolta. O filme de Ficção Científica é adaptado da extensa obra de L. Ron Hubbard, o criador da Cientologia, a polémica religião da qual Travolta e Tom Cruise fazem parte.
Travolta passou anos a tentar que o filme avançasse até que, depois do seu relançamento em Pulp Fiction, o actor ganhou poder suficiente para conseguir tornar o seu sonho realidade.
No entanto, o resultado foi o pior de todos, sendo o filme um verdadeiro desastre. A realização é uma das piores que já se viu e a calamidade revela-se em todos os outros aspectos técnicos (montagem, banda-sonora, fotografia, efeitos especiais, etc.). Quanto aos actores, Barry Pepper é o herói de serviço e nada mais faz do que tentar fugir cerca de 5 vezes em apenas meia-hora (poderia ser sempre de forma diferente mas começa sempre igual e acaba sempre igual: a cair no chão em câmara lenta, após ser atordoado), Travolta é o vilão de serviço com uma interpretação deplorável e Forest Whitaker é o seu capanga, no seu pior desempenho (e teve a amabilidade de reconhecer o seu erro ao participar no filme).
Muitos consideram-no o pior filme de sempre (numa recente votação dos leitores da revista Empire, o filme conquistou o primeiro lugar dos piores). A questão agora coloca-se: será realmente merecedor desse título? Enquanto obras como Plan 9 From Outer Space (Ed Wood) e The Room (Tommy Wiseau) são más mas de baixo orçamento (e já ganharam um enorme estatuto de culto, algo que podemos dizer que merecem, devido à sua enorme dose de humor involuntário), Battlefield Earth teve um orçamento de 40 a 80 milhões, estreou na altura dos blockbusters (Maio de 2000) e foi uma forte aposta da Warner nesse Verão. No entanto, o resultado final foi o desastre que se testemunhou. Para além disso, ainda hoje o filme é recordado como um dos piores de sempre e o filme que fez com que Travolta precisasse de um novo Pulp Fiction na sua carreira.
Apesar do seu flop nas bilheteiras e das críticas devastadoras, o filme ficou para a História do cinema como um dos projectos mais falhados de sempre (não é exactamente o melhor dos motivos) e tem um estatuto de culto, já que a sua dose de comédia involuntária é, como outras obras da mesma reputação, bastante grande. E apesar de tudo isso, tornou-se algo lendário, sendo o exemplo perfeito de como não fazer um filme, a não ser que se queira ter uma participação nos Razzies (e aí o filme foi um grande sucesso).

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

E o filme desta noite é...

Só agora descobrimos...

Blue Velvet - Veludo Azul (David Lynch, 1986)Simplesmente brilhante!

P.S.:
Depois duma pequena pausa, o nosso espaço vai voltar à normalidade (assim o esperamos, pelo menos). As nossas rubricas vão regressar à normalidade, juntando ainda esta que hoje tem início (que tem o nome bem vulgar de 'Só agora descobrimos...'). A rubrica dá destaque a obras importantes que só agora nós descobrimos. Quanto a comentário ao filme, serão sempre poucas palavras (como podemos exemplificar com esta obra-prima que faz a estreia). Desafiamos os nossos visitantes a fazerem o mesmo.
A nova rubrica é semanal, portanto, para a semana teremos uma nova obra a ser descoberta e colocada aqui. Podem dar sugestões, quem quiser.
Pedimos desculpa pela ausência (falta de tempo) e esperamos estar de regresso.

Trailers

Hoje trazemos mais uns trailers novos, começando com o último trailer de Toy Story 3. O filme estreia entre nós no final de Julho:


De seguida temos o trailer de Killers, uma comédia de acção com Katherine Heigl e Ashton Kutcher:


Finalmente temos o trailer de The Last Airbender, o novo projecto de M. Night Shyamalan. O filme, baseado na popular série de animação da Nickelodean, marca uma viragem na filmografia do realizador, com uma aventura de artes marciais. O filme, com Dev Patel (Slumdog Millionaire) estreia em Julho nos Estados Unidos:

Adventureland, de Gregg Motolla (2009)

James Brennan (o fabuloso Jesse Eisenberg) tem de encontrar um trabalho de Verão, que lhe permita juntar dinheiro para ir para a universidade em Nova Iorque. Devido à sua falta de actividades profissionais, o único local onde encontra uma vaga é em Adventureland, um parque de diversões. E é aqui que a sua vida vai mudar e a sua passagem para a vida de adulto vai acontecer.
Gregg Motolla, realizador do excelente Superbad, traz-nos este Adventureland, uma comédia ('coming-of-age') deliciosa e inteligente, provando que Motolla é um talento a ter em conta no futuro.
Jesse Eisenberg (Zombieland) é o protagonista e Kristen Stewart (Twilight) mostra uma vez mais que tem talento para ir mais além do que a saga de vampiros que a popularizou. A dupla de protagonistas está em grande forma e têm interpretações muito acima da média. Ambos são ajudados por Ryan Reynolds, Bill Hader e Kristen Wigg (os hilariantes donos de Adventureland).
O argumento não traz nada de novo, no entanto está bem desenvolvido e com personagens tocantes e convincentes, sendo um dos grandes trunfos da obra.
A destacar a fabulosa banda-sonora oitentista (o filme passa-se em 1987 e traz muitas memórias desses bons tempos), onde estão incluídos Lou Reed, INXS, David Bowie, entre outros.
Adventureland é uma obra a não perder, uma das melhores comédias do ano passado e uma obra a descobrir sem falta. Mais uma infeliz baixa dos 'Directos para DVD' cá em Portugal, sendo que a sua passagem pelas nossas salas deveria ser obrigatória.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

The Man Who Stare at Goats, de Grant Eslov (2009)

Supostamente baseado numa história verídica, o realizador e argumentista Grant Eslov (co-argumentista de Good Night, and Good Luck, de George Clooney) conta-nos as aventuras dum jovem repórter que acompanha um soldado no Iraque. O peculiar é o facto do soldado (interpretado por Clooney) diz fazer parte dum grupo especial e ultra-secreto que combate o mal com o poder da mente. Acompanhando os dois protagonistas e vendo acontecimentos passados através de flashbacks, acabamos por conhecer este grupo de 'super-soldados' e as capacidades.
ESlov estreia-se na realização com esta comédia louca, acompanhado de George Clooney, Ewan McGregor, Kevin Spacey e Jeff Bridges. Enquanto que a sua realização é competente, a sua escrita é notável, com bons diálogos e momentos verdadeiramente hilariantes.
No entanto, Eslov consegue fazer algo difícil: com material algo difícil de adaptar ao cinema, correndo o risco de facilmente cair no ridículo, o realizador evita essa armadilha e, com a ajuda do elenco (os actores dizem coisas patéticas e hilariantes mas levando tudo a sério, como se acreditassem no que dizem) consegue criar uma comédia por vezes 'nonsense' mas completamente credível (dentro do possível, claro está) e bem conseguida.

The Man Who Stare at Goats é um projecto algo arriscado e uma excelente surpresa. Uma lufada de ar fresco para a actual comédia exibida nas nossas salas.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

E o filme desta noite é...

Transsiberian (2008), de Brad Anderson

24 - Season 7

Depois duma sexta temporada mais fraca em termos de qualidade e criatividade, os argumentistas e produtores, cientes deste facto, fizeram de tudo para compensar os fãs da série, tentando colocar alguns aspectos diferentes nesta sétima temporada. Depois de várias ideias falhadas, da greve dos argumentistas (que fez com a temporada fosse adiada um ano, fazendo com que a equipa melhorasse os episódios já feitos e preparar a prequela, 24:Redemption) e de vários problemas de produção, aqui está a sétima temporada e o que podemos dizer é que os objectivos dos envolvidos em melhorar a série foram muito bem conseguidos.
O Dia 7 é mais uma aventura de Jack Bauer (interpretado sempre de forma destemida pelo perfeito Kiefer Sutherland, criando uma das melhores personagens da televisão), com muitos dos truquer já utiliados anteriormente e arriscando ser algo repetitivo, é verdade.
No entanto, colocando Bauer em Washington D.C. (a série teve sempre lugar em Los Angeles, mesmo na sexta temporada, quando os argumentistas tiveram hipótese de mudar isso), mais próximo dos jogos de poder e das conspirações políticas, em frente ao Senado para responder pelas suas acções passadas e apresentando um vilão inesperado, esta temporada consegue ser uma lufada de ar fresco à série, mesmo que esta acabe por ser repetitiva em certos aspectos.
A oitava temporada já estreou nos Estados Unidos e, pelo que se diz, segue o mesmo caminho de inovação que esta temporada tomou. E se tal é verdade, então poderemos ter aqui uma série que consegue manter um nível de qualidade acima da média ao longo de sete anos, sendo o sexto a única excepção.
A nova temporada estreia em Portugal dia 10 de Fevereiro, depois da estreia de Lost.

Lost - o começo da Sexta temporada

Depois do final da temporada anterior, a pergunta ficou no ar: o que vai acontecer agora?
De acordo com os argumentistas da série, uma única imagem poderia ser um spoiler para os novos episódios. O secretismo era enorme e nada era (nem podia ser) revelado.
Hoje vimos os dois episódios desta última temporada de Lost e o início do fim promete bastante.
Algumas respostas foram dadas: o que aconteceu depois de 'The Incident', o destino (ou destinos) dos protagonistas e o revelar dum dos grandes mistérios da série (smokey). No entanto, outras questões foram agora colocadas e uma nova forma de manipular a narrativa temporal da série surgiu, de forma brilhante e totalmente convincente.
Será que as duas unidades temporais agora apresentadas vão ter algum tipo de união? Algumas pistas apontam para tal (logo a sequência de abertura, por exemplo) e as teorias inspiradas por estes dois episódios já são muitas.

A série já tem data de final confirmada: 23 de Maio, Domingo. Até lá, teremos oportunidade de descobrir a verdade acerca da ilha misteriosa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

E o filme desta noite é...

The Pianist (2002), de Roman PolanskiVencedor de 3 Óscares da Academia, incluindo Melhor Actor (Adrien Brody) e Melhor Realizador, The Pianist é um excelente retrato da Segunda Grande Guerra, vista através dos olhos dum famoso pianista judeu (Brody, num fantástico trabalho).
A realização de Polanski é soberba e o filme é um trabalho prodigioso, um dos melhores da década passada. Adrien Brody tem uma interpretação assombrosa e tocante, verdadeiro merecedor dos prémios que recebeu.
Um filme obrigatório.

Já vimos...

Sherlock Holmes, de Guy RitchieGuy Ritchie traz-nos uma visão totalmente diferente de Sherlock Holmes, o famoso detective, sempre acompanhado por Dr. Watson.
Com a intenção de criar um filme de acção mas tentando ser, de certa forma, fiel às raízes das personagens e do seu universo, Ritchie e companhia criam um bom filme de entretenimento, recheado de cenas de acção bem conseguidas, um mistério digno de Holmes para ser resolvido e uma prestação de Robert Downey Jr. hilariante e bem construída, apresentado um Sherlock desleixado e inteligente. Downey Jr. faz dupla com Jude Law, Watson, e ambos têm uma excelente química. Rachel McAdams e Mark Strong são os secundários e cumprem os seus papéis.
Destaque para a Londres vitoriana, a fotografia e para a banda-sonora, composta pelo sempre excelente Hans Zimmer.

Sherlock Holmes é o início duma nova franchise, estando o segundo filme já confirmado, e é um excelente blockbuster.

Trailers

Nos últimos dias temos estado afastados do nosso cantinho e muitas novidades a nível de trailers foram passando. Hoje apresentamos algumas, começando com Wall Street: Money Never Sleeps. Oliver Stone regressa com esta segunda parte de Wall Street e Michael Douglas regressa com ele no papel que valeu-lhe o Óscar de Melhor Actor Secundário. Ao seu lado temos Shia LaBeouf, Carey Mulligan, Frank Langella, Josh Brolin e Susan Sarandon. Pelo que parece, Charlie Sheen também dará uma perninha. O filme estreia em Abril:


The Ghost Writer é o novo trabalho de Roman Polanski, acabado já depois do realizador ser preso. Ewan McGregor, Pierce Brosnan, Kim Cattrall, Olivia Williams, Tom Wilkinson, Timothy Hutton e Eli Wallach são os actores. Aqui fica o trailer:


The Losers é um filme de acção baseado num comic do mesmo nome. Jeffrey Dean Morgan (Watchmen, Supernatural) e Zoe Saldana (Star Trek, Avatar) são dois dos protagonistas. O trailer foi apresentado uns dias atrás:


Agora temos um novo trailer de Kick-Ass, de Matthew Vaughn. O filme tem sido alvo duma forte campanha de marketing e promete ser um dos grandes filmes comerciais deste início de ano:
<a href="http://video.msn.com/?mkt=en-GB&from=sp&vid=df8e1600-9d67-47ce-9b2b-6171d203b64d" target="_new" title="Kick-Ass - Trailer">Video: Kick-Ass - Trailer</a>

Finalmente, temos o último trailer internacional de Clash of the Titans, o remake do filme de culto do mesmo nome. Sam Worthington (Terminator Salvation, Avatar) é o protagonista. Pelo caminho, encontramos Liam Nesson e Ralph Fiennes. O filme estreia em Abril, depois de ter estreia marcada para Março, tendo sido adiado para que a Warner possa converter o filme para 3D (anunciado está também o próximo Harry Potter em 3D):

Lost - A estreia da 6ª e última temporada

Hoje estreia nos Estados Unidos a Sexta e última temporada de Lost, um dos eventos televisivos mais esperados de sempre. A antecipação é enorme e o secretismo à volta dos episódios de abertura é grande. Nos últimos dias, a ABC decidiu mostrar alguns spots com imagens novas (por aqui ainda não vimos, com receios de conterem spoilers) e exibiu o primeiro episódio no Havai, com a presença no elenco (já há um video amador, de extrema baixa qualidade, a circular na internet, no entanto).
Hoje é o dia da grande estreia. Amanhã, a MEO vai disponibilizar os primeiros episódios em exclusivo, apenas 24 horas depois da sua exibição nos E.U.A.. O canal Fox vai estrear a temporada já dia 9 de Fevereiro, apenas com uma semana de atraso.

O mistério da ilha é algo que tem sido bem contido ao longo de 5 fantásticas temporadas, tornando esta série numa das melhores de sempre, com grandes trabalhos de realização, interpretação e personagens complexas e escrita inteligente. A série termina em Maio e os segredos serão revelados. Hoje o início do fim começa. Amanhã, falaremos de Lost, dos dois primeiros capítulos do começo do fim desta aventura épica da televisão.

Nomeações dos Óscares 2010

Hoje foram apresentadas as nomeações dos Óscares deste ano. Apesar da presença já esperada de muitas obras, ainda surgiram algumas surpresas. Avatar e The Hurt Locker são os dois filmes mais nomeados (9 nomeações cada), seguidos de Inglourious Basterds e Precious e Up in the Air.
Na categoria de Melhor Filme (este ano com 10 nomeados) temos os seguintes filmes: Avatar, The Hurt Locker, Up in the Air, District 9 (já se falava da sua nomeação, mas ainda assim uma surpresa), Inglourious Basterds, An Education, The Blind Side (uma surpresa nesta categoria, já que esperava-se apenas a de Melhor Actriz para Sandra Bullock, uma nomeação feita devido ao enorme sucesso comercial do filme e do facto de Bullock estar em alta), Precious, A Serious Man (dos Irmãos Coen, cuja presença já não se esperava devido ao 'high profile' e destaque de outras obras presentes) e Up (para compensar a falta de Wall-E o ano passado).

Em Melhor Actor, encontramos George Clooney (Up in the Air), Jeff Bridges (Crazy Heart), Colin Firth (A Single Man), Morgan Freeman (Invictus) e Jeremy Renner (The Hurt Locker). Nesta categoria, a luta será entre Clooney e Bridges. No entanto, a Academia poderá surpreender e premiar o muito aclamado desempenho de Colin Firth (já ganhou em Veneza). Renner (uma grande revelação e um grande trabalho do actor) e Morgan Freeman já recebem bastante respeito e admiração ao serem nomeados (faltava a nomeação a Viggo Mortensen por The Road, um trabalho exemplar).

Quanto às actrizes, temos Sandra Bullock (The Blind Side), Meryl Streep (Julie & Julia), Carey Mulligan (An Education), Helen Mirren (The Last Station) e Gabourey Sidibe (Precious). A luta será renhida entre Bullock e Streep mas, novamente, a Academia poderá escolher Carey Mulligan pela sua aclamada representação em An Education.

Nas categorias de Melhor Filme de Animação e de Melhor Filme Estrangeiro, temos excelentes obras (Fantastic Mr. Fox e Up são os favoritos em animação mas Up deverá ser o vencedor) e a luta será renhida em alguns casos (Un Prophet e The White Ribbon são os favoritos mas, uma vez mais, poderão haver surpresas como foi o ano passado, com a vitória de Departures, ainda inédito entre nós).

Finalmente, temos as já esperadas noimeações para Melhor Realizador, onde encontramos os realizadores já esperados (aqui não houveram surpresas): James Cameron (Avatar), Katheryn Bigelow (The Hurt Locker), Lee Daniels (Precious), Jason Reitman (Up in the Air, que ainda recebeu nomeações para Vera Farmiga e Anna Kendrick, nomeando os seus três actores principais) e Quentin Tarantino (Inglourious Basterds). A luta será renhida mas os favoritos são Reitman, Cameron e Bigelow (Tarantino é um favorito nosso).

A cerimónia será dia 7 de Março. Até lá, vamos falando mais sobre os nomeados.

Podem ver aqui a lista completa dos nomeados.