domingo, 31 de agosto de 2008

Stepbrothers - de Adam McKay (2008)

Depois de terem formado dupla em Talageda Nights (juntamente com o realizador) Will Ferrell e John C. Reilly juntam-se de novo para esta comédia arrojada produzida por Judd Apatow. E mais uma vez com êxito para todos os envolvidos. Estreia no fim de Setembro em Portugal.

Atenção: Poster a caminho (o primeiro poster e um trailer foram já disponibilizados no log. Mas daremos mais notícias em breve, mais perto da estreia).

Dois adultos à porrada como dois miúdos de cinco anos. Vindo de Will ferrell e John C. Reilly, deverá ser ouro...

Lakeview terrace - de Neil LaButte (2008)

O realizador, argumentista, dramaturgo e encenador Neil LaBute regressa ao cinema depois do seu fracasso (e primeiro filme comercial) The Wicker Man, com Nicolas Cage. Regressa com este thriller com Samuel L. Jackson e Patrick Wilson. Pode ser que nos surpreenda de novo, mas pela positiva (eu até gosto bastante de Labute). Ainda sem data de estreia por cá (com azar vai para DVD).
Neil Labute regressa com este thriller com Samuel L. Jackson

Leatherheads, novo filme de George Clooney lançado directamente pata DVD

E com o mote lançado no post anterior, este ano temos tido várias baixas nas salas nacionais, com vários filmes prometedores a não terem estreia nas salas nacionais e irem directamente para DVD. Já tivemos Once (lançado discretamente após receber o Óscar de melhor música original e, portanto, após ter um grande motivo para estrear entre nós, já para não falar das excelentes críticas e buzz lá de fora), depois The Savages, uma comédia dramática com Phillip Seymour Hoffman E Laura Linney (logo aí um bom motivo para estrear entre nós, já para não falar novamente das excelentes críticas e o interesse de algum público em ver o filme numa sala de cinema e na nomeação ao Óscar de melhor actriz para Laura Linney), depois In Bruges, que falei no post abaixo, aclamado como uma das melhores comédias do ano e agora Leatherheads (que já tiha falado aqui no blog) e que agora vai já para DVD. O filme fo fracasso de bilheteira de de crítica, é verdade, mas não é motivo para não ser lançado nas nossas salas, especialmente quando temos filmes como Highlander 5 (que em vários países foi logo para DVD ou exibido na televisão e onde estreou não foi rentável e o filme era, honestamente, péssimo) a estrearem entre nós. O filme não seria muito apelativo ao público português, é verdade, (futebol americano nos anos 20) mas temos os actores envolvidos e a terceira realização de Clooney como motivo de interesse. Mais uma infeliz jogada das nossas infelizes distribuidoras...


Agora George Clooney também tira férias das salas portuguesas e passa logo para DVD... The Horror!!! THE HORROR!!!!

In Bruges - de Martin McDonagh (2008)

Aclamado como uma das grandes comédias do ano e com actores como Colin Farrell, Brendan Gleeson e Ralph Fiennes em grande forma, este In Bruges já teve data de estreia entre nós mas essa data foi-lhe retirada e passa agora para o lançamento directo em DVD (mais uma amostra da falta de conhecimento e da falta de consideração pelas distribuidoras portuguesas) e podemos encotrá-los nas prateleiras a partir de Setembro, decerto com pouco destaque.

No entanto, qum tiver oportunidade, descubra este filme que promete ser uma grande comédia negra e um bom entretenimento, recheado de diálogos fortes e boas interpretações.

Mais uma baixa nas nossas salas, depois de Once, The Savages e (descubri a semana passada) Leatherheads, o terceiro filme realizado por George Clooney, também protagonizado pelo actor e por Renee Zelwegger e John Crazinsky de The Office deste falarei já de seguida).
Mais um (injustamente) direct-to-video nacional. Onde estão as distribuidoras de jeito??

Ghost Town de David Koepp (2008)

Que Ricky gervais é um dos grandes comediantes do mundo, não há dúvida. Um dos criadores do The Office original (e produtor executivo da excelente versão americana com Steve Carell) e também um dos criadores da outra excelente série Extras, Gervais tem agora a oportunidade de ser o protagonista desta comédia ealizada e escrita por david Koepp, o argumentista de The Lost World: Jurassic Park; Spider-Man; Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull; Stir of Echoes, Secret Window, e realizador de Stir of Echoes e Secret Window.
Ao lado de Gervais, temos Greg Kinnear que já provou ser um actor competente e sempre com bons desempenhos. Esta comédia fantasmagórica ainda não tem data de estreia por cá. Mas dou já aqui o alerta: podemos ter aqui uma bela surpresa.

Ricky Gervais na sua estreia como protagonista, ao lado de Greg Kinnear e Téa Leoni, a sra. David Ducnovny

Blindness - de Fernado Meirelles (2008)

Ainda falta para estrear cá em Portugal mas já está a criar uita xpectativa devido ao elenco envolvido, o relizador Fernado Meirelles (Cidade de Deus, The Constant Gardener - O Fiel Jardineiro) e por ser adaptado da obra de José saramago, Ensaio sobre a cegueira. Estreia em Novembro por cá. A aguardar...

Até lá, mais um poster.

O regresso de fernado Meirelles, adaptando a obra de José Saramago. Em Novembro po cá.

Jason Statham a todo o vapor: The Transporter 3/Death Race

Jason Statham está imparável. O actor tem uma base de fãs cada vez maior e fiel (assumo-me um apreciador do actor) e não pára de fazer filmes, nomeadamente de acção, o seu género mais forte. Este ano já nos surgiu com The Bank Job - Golpe em Baker Street (que recebeu excelentes críticas e está agora a sair por cá em DVD), ainda tivemos no fim do ano passado War, o seu confronto com Jet Li (um regular filme de acção série B, nada mais que isso), In the Name of the King: a Dungeon Siege Tale, mais um filme do péssimo (ou totalmente mal percebido) Uwe Boll (o novo Ed Wood, em cada filme que faz temos vários motivospara pensar na morte do cinema pelas suas mãos mas também vários motivos para nos rirmos às gargalhadas com a imaturidade e amadurismo do realizador), que conseguiu reunir actores com Statham, Ray Liotta e Burt Reynolds para os papéis mais improváveis das suas carreiras (este filme é ainda inédito por cá e deverá ir directamente para as prateleiras de DVD nacionais) e agora vem The Transporter 3, o remake de Death Race, de Paul W.S. Anderson (o realizador de Resident Evil, Alien Versus Predator e quem já acompanha este blog à algum tempo já sabe o meu veredicto em relação a estes trabalhos e a este realizador, embora este Death Race tenha aspecto de ser algo surpreendente) e Crank 2, a sequela desse verdadeiro delírio que foi Crank, um dos mais originais films de acção recentes e um grande filme série B.

Crank 2 estreia apenas em 2009, estando agora em produção e a premissa (que brevemente aqui colocarei) é promissora e... original.

The Transporter 3, terceiro filme duma série de entretenimento garantido e non-sense (mais um filme de acção para não ser lvado a sério, apenas devemos deixarmo-nos levar pelo ritmo frenético da coisa e divertirmo-nos), estreia nos States em Novembro e Death Race já lá está nas salas americanas, com resultados satisfatórios. Por cá, este último estreia agora em Setembro.

Deixo-vos o poster americano de The Transporter 3 e o segundo poster de Death Race (o primeiro já foi postado aqui, umas semanas atrás).

The Transporter 3, ainda sem data de estreia

Death Race, com estreia prevista para Setembro

Bangkok Dangerous - de The Pang Brothers (2008)

The Pang brothers, realizadores de The Eye (o original, não o triste remake com a ensonsa Jessica Alba) realiza este remake do seu próprio filme coreano. Temos a história dum assassino profissional que decide embarcar na sua última missão. Nicolas Cage é o protagonista e i«o trailer dá aspecto de ser um filme carregado de acção.

The Pang Brothers já tiveram a sua estreia no cinema americano com o infeliz The Messengers e agora arriscam adaptar a sua obra de acção (diz quem viu que o origial é uma boa obra) e o filme estreia no próximo fim-de-semana nos Estados Unidos, sem ter direito aum visionamento para a imprensa (e quando isso acontece, o filme acaba sempre por ser arrasado pela critíca e por serum filme bastante pobre. Já aconteceu com outros dois filmes de Cage: The Wicker Man e Ghost Rider).

Estreia em Novembro por cá.

Deixo-vos o poster. O trailer, irei repostá-lo mais perto da data de estreia nacional.

Righteous Kill - de Jon Avnet (2008) - Mais um poster

Jon Avnet, realizador do thriller 88 Minutes (também com Al Pacino mas que representou um dos filmes mais mal recebidos na carreira do actor) apresenta-nos este novo thriller (que, ao contrário do seu filme anterior, não chegará com quase dois anos de atraso) colaborando de novo com o lendário actor mas desta feita com uma grande adição: Robert De Niro.

Este thriller torna-se assim na segunda colaboração dos actores, depois do magistral Heat - Cidade sob pressão. Mas, enqunato que Heat tinha um realizador bastante competente e de excelente curriculum e criatividade, aqui temos Jon Avnet, um realizadorcujo ponto alto foi Fried Green Tomatoes um drama dos anos 90 com um elenco feminino de peso. Após isso o realizador trouxe sempre thrillers (competentes) mas sem serem memoráveis e originais. São prova disso Red Corner - Justiça vermelha, com Richard Gere; Entrapment - Armadilha, com Sean Connery e Catherine Zeta-Jones e o já referido 88 Minutes (um competente fime série B, om um Al Pacino em piloto automático, mas sempre competente e um prazerde ver, e com a dose tipíca de clichés e situações risórias, como por exemplo a descoberta do vilão final e consequente confrontamento).
Righteous Kill é um daqueles filmes que o hype é criado devido aos actores envolvidos e não ao filme em si. E neste caso, penso que o produto final vai ser mais do mesmo, sem ser nada de memorável, apenas passável, apesar da presença dos dois monstros do cinema. E esses sim, valerão a pena um visionamento do filme. Estreia em Outubro nos Estados Unidos e cá (em princípio).

Body of Lies - de Ridley Scott (2008)

Ridley Scott regressa com este thriller, colaborando pela quarta vez com Russel Crowe e pela primeira vez com Leonardao DiCaprio, que cada vez mais demonstra o excelente actor que se está a tornar.

O trailer já circula pelas salas de cinema portuguesas e estará brevemente por aqui.


Cá fica o primeiro poster.

Regresso de horroricons.blogspot.com

Regressa hoje o blog irmão do moviewagon: horroricons. Depois de vários meses sem actualizações (a última tendo sido em Março), o blog regressa agora, quando o Motelx, Festival de Cinema de Terror de Lisboa, se aproxima da sua segunda edição.

Para quem inda não conhece o blog, cá fica o endereço:

www.horroricons.blogspot.com

O blog dedica-se especialmente ao cinema de terror, fantástico,ficção científica e afins.

Descubram ou redescubram, agora que entra numa segunda vida.

sábado, 30 de agosto de 2008

Festival de Veneza - 2008

O Festival de Veneza deste ano já teve início, tendo como abertura uma curta-metragem de Manoel de Oliveira, homenageado este ano pelo seu centésimo aniversário (realizado em Dezembro). Depois, fora de competição e em ante-estreia mundial, o novo filme dos Irmãos Coen: Burn After Reading que, pelas próprias palavras dos cineastas 'os criticos poderão não ser tão simpáticos com eles desta vez'.

Deixo-vos aqui uns artigos de Eurico de Bastos, do site www.cinema2000.pt, que tem estado presente no Festival e dado as suas opiniões sobre os filmes exibidos:

http://www.cinema2000.pt/criticas.htm

domingo, 24 de agosto de 2008

Hamlet 2 - de Andrew Fleming (2008)

E se alguém fizesse uma sequela de Hamlet, de Shakespeare, num formato musical e com vários temas à mistura?
É essa a ideia por detrás deste filme, que conta com o grande cómico Steve Coogan (que veremos brevemente em Tropic Thunder) e ainda com Catherine Keener, David Arquette e Elizabeth Shue. Grande êxito no Festival de Suindance, poderá tornar-se o 'sleeper hit' do ano, à semelhança de Little Miss Sunshine, dois anos atrás. A aguardar com ansiedade (espero que este não vá directamente para DVD!)

StarWars - The Clone Wars (2008)

E agora, para algo totalmente desnecessário...o sétimo filme de Satr Wars, desta feita em animação. Este filme era para ser parte duma nova série de animação para a Cartoon Network mas, como George Lucas gosta de expremer a sua vaca leiteira até à exautão, decidiu lançar este início de série nos ecrãs de cinema mundiais, com uma animação abaixo da m´dia, uma história que se passa entre os capítulos segundo e terceiro da saga (ou seja, antes de Anakin Skywalker tornar-se no mitíco Darth Vader) e dar uma má despedida da saga no grande ecrã. Totalmente desnecessário e sem interesse em ir ver ao cinema. Talvez em DVD. Estreou nos States com fracos resultados e estreia esta Quinta Feira em Portugal.

What Just Happened? - de Barry Levinson (2008)

Presente no Festival de Sundance deste ano, este novo filme do oscarizado barry Levinson conta com Robert DeNiro (talvez um regresso aos bons filmes), acompanhado por um excelente elenco secundário: Sean Penn; John Turturro; Catherine Keener; Robyn Wright Penn; Stanley Tucci e Bruce Willis. A ver vamos...

Yes Man - 2008

Já deixei por aqui o primeiro teaser deste regresso de Jim Carrey à comédia. Agora deixo-vos o poster. O filme ainda não tem data de estreia por cá. Nos Estados Unidos estreia no Natal.

W. - de Oliver Stone (2008)

Depois de World Trade Center, Oliver Stone regressa com mais uma obra que poderá ser bastante polémica (algo que o cineasta evitou no filme anterior). O filme é uma biografia de George W. Bush, personagem já por si só polémica e o filme estreia ainda este ano nos States (Outubro - election time). O cada vez mais activo Josh Brolin é o presidente.
Cá vos deixo om primeiro teaser poster (já estão mais uns disponíveis na net).

Hellboy II: The Golden Army - de Guillermo Del Toro (2008)

Depois do mágico e deslumbrante Pan's Labirynth, Guillermo Del Toro volta a um cinema mais comercial e pega numa personagem por si utilizada anteriormente: Hellboy.
Não sou conhecedor dos comics de Mike Mignolia e da personagem no universo dos quadradinhos mas apreciei bastante o invulgar filme de super-heróis que antecede este capítulo (e os mais conhecedores dizem tratar-se duma excelente adaptação para o grande ecrã, dado que Del Toro é grande fã da obra e Mignolia estava creditado como produtor executivo). Neste segundo filme, Del Toro e Mignolia trabalham juntos no argumento e criam um mundo mágico e visualmente deslumbrante (um dos filmes mais bem conseguidos visualmente do ano, sem dúvida) e criam um mundo de fantasia digno do legado de J.R.R. Tolkien (não é por acaso que um dos próximos projectos de Del Toro é The Hobbit, a muitíssimo aguardada prequela de The Lord Of The Rings).
Del Toro aqui parece estar a preparar-se para o seu próximo grande projecto, dando provas de que é o homem certo para o trabalho mas, como já se sabe, o realizador consegue dar as cartas certas nesta sequela, que acaba por ser bastante superior ao filme original, sendo um digno sucessor do filme anterior do cineasta. Ron Perlman regressa como o herói antipático e o actor nasceu para interpretar Hellboy, sem dúvida. Doug Jones (Abraham Sapien) tem mais destaque desta vez e está também excelente no seu desempenho. De resto, temos uma história imaginativa, recheada de acção e extraordinários efeitos especiais e com uma grandiosa partitura do sempre fabuloso Danny Elfman. Um dos melhores Blockbusters do ano (e este ano estivemos bem servidos, o que não é vulgar). A não perder.

Wall-E, de Andrew Stanton (2008)

Andrew Stanton, o realizador de Finding Nemo, regressa com um projecto de longa gestação (já encontrávamos Wall-E em Toy Story, por exemplo). Wall-E é um robot que está só na Terra, a limpar a sujidade que a humanidade deixou para trás. Mas um dia, sem esperar, uma nave deixa uma robot no planeta e Wal-E apercebe-se que os seus dias de solidão poderão terminar.
A Pixar já nos habitou a filmes de animação de grande qualidade, que entretêm tanto miúdos como graúdos. Mas, na minha humilde opinião, a Pixar superou-se a si mesma, criando uma grande obra de animação e ficção científica e demonstrando ao público a verdadeira magia do cinema (a sequência do extintor no espaço é deslumbrante), para além de ter conseguido criar o filme mais romântico a passar nas nossas salas este ano (infelizmente Once não estreou entre nós e, possivelmente, lutaria bastante por esse lugar. Não o confirmo pois ainda não o vi).
Um filme de poucas palavras mas de coração e alma completa. Aqui temos a prova de que o cinema não preciso de diálogos para contar uma história mas de boas ideias.
Um dos melhores filmes de 2008 (o melhor a nível de animação) e uma preciosidade a não perder.

Nota: Cheguem a tempo à sessão para poderem ver a habitual curta metragem da Pixar que antecede o filme: o brilhante Presto. Magnífico!!!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Um tipo de sondagem...

Numa manobra épica por parte deste modesto blog, coloco aqui uma questão aos imensos (ironia) leitores do mesmo:
Qual é o melhor filme que viram este ano, até ao momento?

De notar que esta questão inclui filmes que passaram nos nossos cinemas neste mesmo ano mas também filmes que foram visionados por vós, no conforto da vossa casa, no vosso leitor de DVD.

Podem deixar as vossas opiniões e as vossas sugestões.
Neste momento, tenho de dizer o meu favorito este ano é The Dark Knight.

Blockbusters deste Verão

Não tendo muita oportunidade de ver outros filmes mais pequenos e que passaram de forma despercebida pelos nossos cinemas (isto devido ao trabalho, infelizmente), os filmes que consegui ver foram aqueles que encontramos em todo o lado: os Blockbusters.
Estamos agora a chegar ao fim desta silly season (como muitos a chamam) e penso que é uma boa altura para dizer aqueles filmes de grande orçamento que me agradaram mais (dos que vi, pois claro).

Devo começar por The Dark Knight, de Christopher Nolan. Esta sequela é uma lufada de ar fresco no género de super-hro movies, não sendo um desses filmes. É sim um filme de acção, com grandes doses de tensão. Nolan acaba de nos trazer um grande thriller policial que é também um épico. E com um elenco de luxo, com grande destaque para o falecido Heath Ledger e Aaron Eckhart. Muito se poderia dizer sobre este The Dark Knight. Mas é mesmo questão de ver para crer.
Depois temos o cinema de aventura, feito pela escola antiga: Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull. Harrison Ford regressa como o melhor herói de aventura de sempre, trazendo de volta Steven Spielberg e George Lucas e Karen Allen. Desta feita, o aspecto de filme de aventura das décadas de 30 e 40 é trocado pela ficção científica da década de 50 e apresenta-nos um olhar nostálgico sobre a saga. Ford regressa em excelente formae prova-nos que Indiana Jones só há um e que é o Pai da aventura. Enquanto isso, Spielberg mostra a Jon Turtletaub, Gore Versbinky e afins como se deve realizar um verdadeiro filme de aventuras (depois disso, tivemos o terceiro capítulo da Múmia que, pelo que vi, trata-se da mais monótona aventura desde Tomb Raider: Cradle of Life).
Os restantes blockbusters que mais me entusiasmaram foram: Iron Man (um bom filme de aventura e ficção científica, leve e de bom entretenimento com um Robert Downey Jr. e um Jeff Bridges em grande forma e, tal The Dark Knight, um filme que não é infantil na sua história e no seu humor); The Incredible Hulk (tenho de admitir que é bastante inferior ao filme de Ang Lee em termos de argumento e desenvolvimento de personagens e de realização, montagem, etc. mas foi bom entretenimento e bom ver Edward Norton como super-herói, bem acompanhado de Tim Roth e William Hurt. Uma questão de desligar o cérebro. Infelizmente, assume-se apenas como um filme de acção quando puderia ser bem mais); Kung Fu Panda (Jack Black está perfeito nesta personagem e Dustin Hoffman não lhe fica atrás e temos aqui uma divertida animação com mistura de filme de Kung Fu, ou seja, bom entretenimento para todos); Wanted (ok, desliguei um pouco o cérebro, como em Hulk, mas gostei da história e das fantásticas sequências de acção. E o filme tem estilo, com James McCavoy a revelar-se um excelente herói de acção e Angelina Jolie bad-ass); The Happening (Shyamalan menos e preguiçoso mas conseguiu prender-me a atenção); Get Smart (surpreendeu-me. É uma tipíca comédia de Verão, verdade, não se pode ir com grandes expectativas, verdade mas Steve Carell deu um bom espectáculo e é um excelente Maxwell Smart e está bem acompanhado) e The X-Files: I Want to Believe (é como se fosse um epi´sodio da série, não um dos melhores é verdade, e revela-se um drama sobre as duas personagens e não um thriller sobrenatural como a série nos habituou mas agradou-me ver estas duas personagens regressarem, ver que os dois actores ainda têem uma grande química e ver algo diferente como proposta de Verão, embora o filme tenha sido lançado na época errada, pois isto não filme de Verão). Pelo caminho, consegui ver Tropa de Elite, Dangerous games, cujas opiniões se encontram mais atrás. Como disse, não houve oportunidade para filmes mais pequenos e concerteza mais interessantes (muitos deles).
Ainda faltam alguns filmes: Wall-E, que irei ver esta semana: HellBoy II: The Golden Army, que estreia esta Quinta-Feira; Pineapple Express que falei ainda esta semana sobre ele; Trpic Thunder (também).
Quanto aos (aparentemente) piores propostas que nos surgiram, temos The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor (e peço desculpa, mas não me estou a lembrar de mais). Brendan Fraser regressa (e o actor pode ser o melhor que o filme tem) mas Rachel Weisz não, tendo sido substítuida por Maria Bello, que aqui apresenta-nos uma horrível representação, acompanhada por um ainda mais horrível sotaque britânico. Nem Jet Li e Michelle Yeoh conseguem melhorar isto. Luke Ford tem uma péssima prestação e Rob Cohen mostra que mais valia ter ficado quieto (tenho de dizer que ainda não vi o filme, mas trabalhando num cinema, consigo ver bocados do mesmo e consigo aperceber-me de tudo isto, mas também não se puderia esperar grandes maravilhas daqui).
Das outras propostas que já passaram por nós, não tive oportunidade de ver Speed Racer (o flop dos Irmãos Wachowski que, pelo que dizem, era um anime em imagem real e uma proposta arriscada e diferente. E pelos excertos que vi, isso confirma-se) e The Chronicles of Narnia: Prince Caspian que, sinceramente, não tenho interesse em ver.

A temporada de Verão está a terminar e, com tal fim, melhores filmes virão. Mas na minha opinião, este ano tivemos duas excelentes obras este Verão: The Dark Knight e o quarto Indiana Jones. E pelo que dizem, Wall-E é uma verdadeira obra-prima. Descobrirei esta semana.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Wall-E - estreia esta Quinta-Feira

Depois de bastantes momentos de angústia, finalmente estreia Wall-E, o novo filme da Pixar, que dizem ser uma obra de Deus. Preparem-se para aquele que poderá ser o melhor filme de animação do ano. Aguardei este filme com muita ansiedade e está mesmo à porta. E tudo indica que é GRANDE!!!!
E é impossível não nos apaixonarmos por este robot...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Tropic Thunder - de Ben Stiller (2008) - estreia em Setembro

Já estão a passar nas nossas salas de cinema os trailers desta nova incursão de Ben Stiller pela realização, depois dos excelents The Cable Guy e Zoolander.
Assumindo-se como uma sátira aos actores de Hollywood que de tudo fazem para terem reconhecimento na industria cinematográfica (e estando a ser polémico devido ao facto da personagem de Stiller ter feito o papel de deficiente mental e um dos posters do filme ter Retard a descrever a sua personagem, onde várias associações assumiram o seu descontentamente, dizendo tratar-se duma ofensa, ao qual a Dreamworks e Stiller terem defendido o filme como uma sátira aos actores e não gozar com tais deficiencias), este Tropic Thunder promete ser uma das grandes comédias do ano, juntamente com Pineapple Express. Temos aqui elenco de luxo: Ben Stiller, Jack Black, um irreconhecível Robert Downey Jr. (fazendo de actor australiano que se submetea um radical tratamento de alteração de côr da pele, para fazer o papel dum soldado afro-americano), Nick Nolte, Steve Coogan, Danny McBride e cameos de Tom Cruise (dizem ser hilariante), Matthew McGonahey e Tobey Maguire.
Dizem que Downey Jr. está brilhante (e pelos trailers disponibilizados aparenta ser verdade) e até agora, as reacções têem sido boas. A ver vamos. Mas tem muito bom aspecto, tenho de admitir. Mais uma comédia (cheia de acção e violência, já que é uma paródia a esses filmes) a aguardar com ansiedade.

Pineapple Express - de David Gordon Green (2008) - Outubro nos cinemas

Estreado agora nos States, com êxito de critíca e de público (mas não conseguindo retirar The Dark Knight do primeiro lugar, onde permanece durante umas fantásticas 4 semanas, algo inédito há 5 anos por aquelas terras tendo sido The Lord of the Rings: Return of the King o último a conseguir essa proeza, e estando nuns fantásticos 445 milhões de doláres, sendo já o 3º filme mais rentável de sempre nos Estados Unidos, sem ajustamentos). Judd Apatow, o menino de ouro da comédia americana actual produz e escreve o filme juntamente com Evan Goldberg e Seth Rogen, o actor do filme e de Knocked Up e The Forty Year Old Virgin, essas excelentes comédias. Trata-se duma comédia de acção, recheada de tipos drogados. James Franco é o co-protagonista de Rogen e, pelo que dizem, está surpreendente no seu papel, conseguindo um excelente desempenho como um tipo que está sempre pedrado. Esta poderá ser uma das comédias americanas do ano. A aguardar com alguma ansiedade.

Fala-se já duma continuação deste filme, que servirá também de continuação a SuperBad, esse outro excelente espécime de comédia americana, onde as personagens de ambos os filmes irão encontrar-se. Talk about a cross over...

Get Smart - de Peter Segal (2008)

Do realizador de The Nutty Professor 2 (esse desperdício de película) e inspirado na mitíca série de culto criada pelo lendário Mel Brooks, chega-nos a versão cinematográfica de Get Smart.
Será esta versão para o grande ecrã digna da série? Mais ou menos. Enquanto que em algumas partes temos momentos dignos do material de origem (a conversa de Max com a mulher da padaria, por exemplo) encontramos outros momentos que são tipícos dascomédias de Verão recheadas de acção.
Mas o filme é 'material comestível'. Steve Carell faz um excelente Maxwell Smart, seguindo de forma honrosa as pegadas do brilhante Don Adams, e o resto do elenco está em boa forma: Anne Hatthaway é uma agente 99 mais lutadora e independente (a original era mais submissa), Alan Arkin está em excelente forma como o Chefe de Max e temos o sempre competente Dwayne 'The Rock' Johnson (que tem um bom timing cómico e é a melhor aquisição que o mundo do cinema alguma vez obteve do mundo do Wrestling, temos de o admitir, pois tem sempre uma boa dose de carisma, apesar de algumas más escolhas de filmes). Como vilão temos o grande Terrence Stamp (que este ano já o vimos em Wanted). O problema do filme é a realização preguiçosa de Peter Segal (não um realizador muito competente, mas também com um filme como The Nutty Professor 2 no curriculum!) e o argumento que poderia ser muito melhor trabalhado. Mas ajuda imenso o filme ter dito como consultor o Mel Brooks 'himself', ajudando assim a dar alguns momento bem conseguidos. O filme não é mau e muitos fãs da série irão ficar satisfeitos. Steve Carell dá aqui um bom espectáculo e, como já disse, é um grande sucessor de Don Adams (e melhor actor para o papel não poderia haver) e temos aqui gags bem conseguidos como o do Chuck Norris (esta piada deixou-me de rastos, tenho de o admitir). Apenas sofre do argumento desinspirado e da realização básica. Mas se querem divertir-se um pouco e relembrar um pouco a série (para quem a conhece. Quem não conhece, penso que está em exibição na RTP Memória, peço desculpa pela publicidade), aqui está uma boa comédia de Verão, sem ser algo de memorável e que poderia ter sido um produto genial, estando em mãos de argumentistas e de um realizador mais competentes. Mas serve para nos rirmos bem e termos um Carell show.

domingo, 10 de agosto de 2008

The X-Files: I Want to Believe - de Chris Carter (2008)

Passados seis anos após o fim da série (e dez anos após o primeiro filme), as míticas personagens Fox Mulder e Dana Scully regressam.
Chris Carter, o criador da série, escreve e realiza esta nova aventura da saga X-Files, tentando aqui criar uma história separada da mitologia que ocorria na série, criando um episódio isolado e dando a conhecer onde estão agora Mulder e Scully.
O filme tem desde o início um problema: tenta ser um filme para agradar a todos (fãs e os que não são fãs) mas esta revela-se uma tarefa difícil quando Carter acaba por recorrer a eventos que tomaram lugar na série e a personagens que apenas os fãs (e que seguia regularmente a série) conhecem. Desta forma, os 'não-fãs' poderão sentir-se algo perdidos. E depois temos o argumento. Carter cria um mistério algo fora do contexto X-Files, onde de paranormal tem de pouco e tenta concentrar-se mais nas duas personagens principais e nas suas crenças e dúvidas, aqui entrando num registo comum na série e que era algo sempre bem conseguido (e aqui acaba por não ser excepção e dá-nos mais um elemento digno da série, para além das personagens). Enquanto que o enredo acaba por cair no thriller do costume, sem grandes surpresas, as personagens de Mulder e Scully acabam por estar bem conseguidas, sendo este um dos pontos fortes do filme.
É sempre bom ver estas duas personagens e os seus conflitos interiores (algo mais evidente na persinagem de Scully) e, apesar de terem passado seis anos, a quimíca entre David Duchovny e Gillian Anderson mantém-se forte e digna sucessora da série. Quando ao filme, temos aqui o equivalente a um episódio da série (e não dos melhores), onde Carter tenta agradar os fãs e chamar um público novo, perdendo-se pelo meio e dando algumas sequências desnecessárias ao argumento e ao público (a história de Scully tentar salvar a criança é algo mal conseguida e não muito convincente e fora do contexto da série, sendo até um pouco lamechas demais. Compreende-se a inclusão de tal elemento mas poderia ser desenvolvido de outra forma mais bem elaborada) e há aqui algo que se perdeu, a magia que a série teve durante tanto tempo (pelos menos durante os seis anos iniciais e durante grande parte da sétima série).
Ainda assim, acaba por ser algo superior à última temporada da série (é um passo em frente, comparada com esta) e, tendo sido mais bem elaborado e desenvolvido, puderia ter-nos oferecido mais um grande capítulo de X-Files. Mas acaba por ser uma boa fuga aos grandes blockbusters recheados de CGI que estão muito presentes nos nossos cinemas (preferia ver este X-Files de novo do que ver o terceiro filme da Múmia). Não desgostei do filme (muito devido ao facto de não ter colocado as expectativas em alta, apesar de aguardar impacientemente o filme, sendo grande fã da série). E é sempre bom ver Mulder e Scully de novo e numa relação tão próxima como vemos aqui.
Não é nada do outro mundo e muitos fãs irão ficar desiludidos. Mas muitos outros irão gostar (não adorar) e lamentar que esta seja a última vez que iremos ver estas personagens (devido aos fracos resultados de bilheteira, Carter de certo não terá luz verde para realizar um terceiro filme e assim, não poderemos ver aquilo que muitos queriam ver: uma possível conclusão da mitologia que percorreu a série e uma resolução ao final em aberto da série). Mas ficando até ao final do genérico, temos uma boa despedida de Mulder e Scully (e sabendo que não os veremos mais, até será uma despedida sentida, de duas das mais bem elaboradas e adoradas personagens da história da televisão).

P.S.: o momento da fotografia de Bush no FBI está bem conseguida (entrando assim no registo cómico e satírico que a série muitas vezes tinha). É pena é o remix do tema da série no fim.

Bernie Mac: 1957 - 2008

Depois de Brad Renfro, Heath Ledger, Anthony Minghella, Charlton Heston, Roy Scheider, Sidney Pollack e de Stan Winston, Hollywood perde mais uma estrela: o comediante Bernie Mac.
Bernie Mac era um comediantes negros mais famosos da actualidade nos Estados Unidos e, pessoalmente, um comediante com muito mais competência que muitos outros que aí encontramos (melhor que Martin Lawrence, por exemplo).
Faleceu este Sábado, de complicações devido a pneumonia, algo que já o afectava durante bastante tempo. Com 50 anos, o mundo da comédia perde mais uma estrela (este ano também faleceu o guro da comédia George Carlin, fonte de inspiração de muitos comediantes como Jerry Seinfeld).
Mais um momento triste no mundo do cinema. Este ano, esses momentos são imensos.

Ainda nestas últimas semanas, Shia LaBeouf teve um grande adcidente de carro esmagando a mão e correndo agora o risco de lhe ser amputado um dedo (e de causar o pânico na produção de Transformers: Rise of the Fallen) e Morgan Freeman esteve também envolvido num acidente do mesmo tipo, com vários ferimentos mas estando a recuperar bem.