sábado, 30 de julho de 2011

Sessão da Meia-Noite #32

The Running Man, de Paul Michael Glaser (1987)

 Após ser condenado por um crime que não cometeu, Ben Richards é colocado no mais popular programa de televisão do mundo: um concurso onde todos os concorrentes são criminosos e onde devem lutar pela sobrevivência, sendo perseguidos por alguns dos mais perigosos caçadores do mundo. Richards tem assim de lutar pela sua sobrevivência e tentar limpar o seu nome.
Realizado em 1987, The Running Man é um dos filmes mais populares de Arnold Schwarzenegger durante a década de 80. O filme é baseado numa novela de Stephen King e decide agarrar no género de acção e usá-lo como género principal do filme. E nesse aspecto, The Running Man resulta perfeitamente: um objecto do cinema de acção tipíco dos anos 80, com um herói extra-musculado, violência, one-liners hilariantes e momentos cheesy até dizer chega.
The Running Man está longe de ser uma obra-prima e um dos melhores filmes de acção de sempre... mas é divertimento garantido e um bom guilty-pleasure.

Classificação:
***

Super 8, de J.J. Abrams (2011)

Verão de 1979. Um grupo de rapazes está a filmar um filme de zombies na sua pacata cidade no interior dos Estados Unidos. Quando estão a filmar uma cena numa estação de comboios, assistem a um acidente enorme: o comboio que passava por eles descarrila e algo sai dentro de um dos vagões. Depois do acidente, acontecimentos estranhos começam a ocorrer na cidade e os militares surgem em peso, com uma agenda própria. O grupo de rapazes, tentando acabar o seu filme, vêem-se metidos no meio do mistério.
J.J. Abrams vê no cinema de Steven Spielberg (produtor executivo do filme) uma grande influência no seu trabalho. Como tal, Abrams decide criar uma aventura que traga de volta o espírito dos filmes de Spielberg dos anos 70 e 80. Dado a qualidade da filmografia de Spielberg, tal tarefa não seria fácil. No entanto Abrams (já apelidado o novo Spielberg) consegue recriar tal espírito e cria uma verdadeira homenagem à sua maior fonte influente enquanto traz ao público um filme de F.C. e Aventura como já não se fazem hoje em dia!
O argumento não tem nada de original mas é bem construído e com bons diálogos. Abrams cria ainda cenas de humor muito bem conseguidas e sequências de acção explosivas e muito bem filmadas (o desastre do comboio e o ataque à camioneta militar são duas das melhores cenas de acção de 2011). Mas o ponto forte do filme está no seu jovem elenco e na alma e coração que Abrams aplicou ao filme: Super 8 é, no meio de toda a sua aventura e acção, uma obra emotiva e tocante, liderada por um elenco de crianças (destaque para Elle Fanning, irmã de Dakota Fanning e protagonista de Somewhere, de Sofia Coppola, e do próximo filme de Francis Ford Coppola) que são muito bem dirigidos por Abrams.
Super 8 é um filme inspirado nas primeiras obras de Spielberg e tem ainda um pouco do estilo de aventura de The Goonies, fazendo com  que este seja o melhor filme de J.J. Abrams até agora, um dos melhores blockbusters de 2011 e um dos melhores filmes deste ano, recriando o estilo de filmes para a família (e não só) que uma geração inteira viu durante a sua infância e que traz boas memórias de tais tempos.

Destaque para os créditos finais, onde somos presenteados com o filme completo que os protagonistas estão a fazer.

Classificação:
*****

Ciclo Cinema Português #5

O Sangue, de Pedro Costa (1989)

O Sangue retrata as dificuldades duma pequena família que reside em Lisboa. Vicente mora com o seu irmão Nino e com o seu pai doente. Após este sair de casa de vez, Vicente e Nino tentam esconder esse facto. No entanto vários problemas surgem na vida dos dois irmãos.
Pedro Costa é um dos realizadores portugueses mais reconhecidos internacionalmente. Este O Sangue é um drama muito bem realizado e escrito e uma das melhores obras do cinema português mais recente e um exemplo perfeito do cinema que Pedro Costa apresenta.
Um filme obrigatório e uma mais valia ao cinema português.

Classificação:
*****

Mad Men - Série 4 (2009)

Após o divórcio, Don Draper vive sozinho e é um dos sócios da nova empresa de publicidade formada em parceria com Roger Sterling, Bertram Cooper e o britânico Lane Pryce. Don leva agora uma vida triste e sem grande companhia enquanto os problemas duma empresa jovem vão surgindo.
Uma nova fase de Mad Men começa, onde surgem novos inícios e novas personagens. No entanto, apesar de tais mudanças, a qualidade da série continua presente: as interpretações estão fantásticas, o argumento e diálogos continuam deliciosos e a realização permanece exemplar.
Esta quarta temporada apresenta também alguns dos melhores episódios da série, onde é-nos apresentada uma carga dramática forte, doseada com humor inteligente e momentos surpreendentes.
Mad Men continua a ser a melhor série dramática da televisão e um exemplo de qualidade. Genial!
A quinta temporada estreia apenas em 2012.

Classificação:
*****

Ciclo Cinema Português #4

O Lugar do Morto, de António-Pedro Vasconcelos (1984)

Um jornalista divorciado, Álvaro, assiste no seu carro a uma discussão entre um homem e uma mulher. Após tal momento, Álvaro dá boleia à mulher em questão e, inesperadamente, vê o homem suicidar-se. O jornalista decide investigar o que aconteceu e envolve-se numa rede de crime e sexo enquanto cria uma relação com a mulher.
António-Pedro Vasconcelos é um dos melhores realizadores portugueses e um dos raros cineastas que conseguiu criar obras comerciais sempre acima da média. Este drama de mistério é um dos seus melhores filmes e um dos melhores dentro do nosso cinema comercial.
Um clássico do cinema português.

Classificação:
*****

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ciclo Cinema Português #3

Os Verdes Anos, de Paulo Rocha (1963)

Estreado em 1963, Os Verdes Anos é um dos principais filmes da nova vaga de cinema português. Produzido com pouco dinheiro e poucos meios, a obra de Paulo Rocha ajudou a mudar o cinema feito em Portugal para sempre. Rocha, com os poucos meios que tinha, conseguiu criar uma obra de grande qualidade e poética.
Uma obra de extrema importância para o nosso cinema, tendo sido reconhecida internacionalmente.

Classificação:
*****

Ciclo Cinema Português #2

Aniki Bóbó, de Manoel de Oliveira (1942)

Baseado no conto de João Rodrigues de Freitas, Aniki Bóbó é a primeira obra de ficção de Manoel de Oliveira.
Através duma brilhante realização, Oliveira cria um dos grandes clássicos do nosso cinema e um filme memorável em todos os níveis.

Classificação:
*****

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Brevemente...

Novos trailers #10

Hoje apresentamos mais uma fornada de trailers novos.

Começamos com Haywire, o outro filme de Steven Soderbergh, para al´me de Contagion. E tal como Contagion, também esta obra de acção junta um elenco de luxo: Ewan McGregor, Michael Fassbender, Michael Douglas, Antonio Banderas, Bill Paxton, Channing Tatum e a lutadora e estreante no cinema Gina Carano, a protagonista do filme. O filme estreia apenas no início de 2012:


In Time é o novo filme de Andrew Nicoll (realizador do excelente Gattacca)e trata-se de mais uma obra de ficção científica, desta vez protagonizada por Amanda Seyfried e Justin Timberlake. Cillian Murphy, Vincente Kertheiser (Mad Men) e Olivia Wilde completam o elenco. Aqui fica o trailer do Comic-Con:


Drive, um thriller dramática protagonizado por Ryan Gosling e Carey Mulligan, foi um dos filmes mais aclamados do último Festival de Cannes. O filme tem data de estreia para o final deste ano e aqui fica o trailer Red Band:


Tucker and Dale Vs. Evil é uma comédia negra de baixo orçamento que tem tudo para se tornar objecto de culto. Fica aqui o trailer Red Band:


Mais um trailer Red Band, desta vez para a comédia The Change-Up, a nova comédia do realizador de The Wedding Crashers e dos argumentistas de The Hangover. O filme é protagonizado por Jason Bateman (não confundir este filme com Horrible Bosses, a estrear dia 4 de Agosto entre nós) e Ryan Reynolds. Leslie Mann e Olivia Wilde completam o elenco. O filme estreia em Setembro em Portugal:


Finalmente, apresentamos o trailer de Battleship, filme de acção de Peter Berg inspirado... no jogo da Batalha Naval. O filme é uma das apostas da Universal para o Verão de 2012 e tem no elenco Alexander Skasgard, Brooklyn Decker e Liam Neeson:

Ciclo Cinema Português #1

Apesar dum pequeno atraso, começa o hoje o ciclo de cinema português no Movie Wagon. Será, na verdade, um mini-ciclo onde iremos dar sete dos filmes mais importantes do nosso cinema. Não serão escritas muitas palavras acerca destes filmes, já que se tratam de algumas das maiores e melhores obras do nosso cinema e merecem ser (re)descobertas.

Por último, antes de passarmos ao primeiro filme, gostaria de agradecer ao Francisco Rocha, do excelente blog My One Thousand Movies (uma autêntica biblioteca de cinema), pelas sugestões que deu para este pequeno ciclo.

A Severa, de João Leitão de Barros (1931)

A Severa é um filme histórico para o cinema português por várias razões, sendo as principais a sua excelente qualidade e também pelo facto de ser o primeiro filme português sonoro.
A obra de João Leitão de Barros conta-nos a história de Maria Severa Onofriana, uma fadista cigana. Para além disso, é um dos filmes que melhor retrata a cultura portuguesa, especialmente através do fado.
Uma obra rara e bastante importante e um excelente filme!

Classificação:
*****

Mad Men - Série 3 (2009)

A América dos anos 60 apresentava um país (e um mundo) em constante mudança. E a publicidade e consumo foram partes importantes. E, uma vez mais, isso reflecte-se em Mad Men.
Após complicações familiares, Don Draper está de volta à sua família e dedicado ao seu trabalho. No entanto, a Sterling Cooper é agora controlada por uma empresa britânica e Don não está totalmente de acordo.
Com um novo membro da equipa, o britânico Lane (Jared Harris), e com um negócio milionário que poderá forçar Don a fazer o que não quer, sentindo-se assim uma pessoa controlada e presa, o ambiente na empresa é diferente e não muito animador.
Com eventos históricos que afectarão as vidas de todos e com a ameaça da guerra do Vietnam cada vez mais evidente, o terceiro ano de Mad Men apresenta-nos situações interessantes, grandes revelações e alterações nas vidas das personagens, fazendo com que estas continuem a ser muito bem desenvolvidas e extremamente interessantes.
Todos os aspectos que fizeram de Mad Men uma excelente série continuam presentes: argumento e diálogos soberbos, interpretações notáveis, uma realização exemplar e uma reconstituição da época muito bem conseguida.
No seu terceiro ano, Mad Men prova uma vez mais ser merecedora dos prémios que tem ganho e continua a ser o melhor drama da televisão.

Classificação:
*****

Insidious, de James Wann (2011)

Um rapaz fica em coma durante três meses após um acidente. Depois de alguns acontecimentos estranhos, os pais decidem mudar de casa, pensando que esta está assombrada. Já na nova casa, continuam a ser atormentados e eventualmente descobrem que não é a casa onde moravam que estava assombrada.
De James Wann, realizador do primeiro Saw, e produzido por Oren Peli, realizador de Paranormal Activity, chega este Ins
idious, uma tentativa de regressar ao terror psicológico dos anos 80. E nesse aspecto resulta bem! Deixando o gore de lado, Insidious consegue ter uma primeira parte bem conseguida, metendo algum respeito e sendo algo arrepiante, apesar de usar os truques do costume. No entanto, a segunda parte do filme, apesar de ser razoável, acaba por ser a mais fraca.
Produzido por apenas 1 milhão e meio de dólares, Insidious é um filme de terror de baixo orçamento que prova que, com baixo orçamento, pode-se fazer um filme de terror melhor que a maioria do género dentro do cinema americano e com mais dinheiro.
Os protagonistas são Patrick Wilson (Watchmen) e Rose Byrne (X-Men: First Class; Bridesmaids) e, apesar de não deslumbrarem, cumprem a sua missão.

Classificação:
*** 

sábado, 23 de julho de 2011

Novos trailers #9

Depois de ter colocado dois trailers de duas das séries mais aguardadas da próxima temporada, apresentamos agora alguns dos mais recentes trailers cinematográficos.

Começamos com o aguardado teaser de The Dark Knight Rises. Colocamos o teaser com alguns dias de atraso mas é sempre bom rever esta pequena amostra daquele que é o filme mais aguardado do Verão de 2012:


De seguida, outro blockbuster do Verão de 2012: The Amazing Spider-Man. O reboot da saga é protagonizado por Andrew Garfield e Emma Stone. O vilão é The Lizard (Rhys Ifans) e Martin Sheen e Sally Field são os tios de Peter Parker. Estreia em Julho de 2012:


Dreamhouse é o novo filme de Jim Sheridan, um thriller sobrenatural protagonizado por Daniel Craig, Rachel Weisz e Naomi Watts:


A nova saga de terror anual é Paranormal Activity, saga que substitui Saw. Depois do fenómeno independente Cat Fish, os realizadores partem agora para esta terceira parte da saga:

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Trailer da 2ª temporada de The Walking Dead (estreia a 16 de Outubro)

A 16 de Outubro, a AMC estreia a segunda temporada de The Walking Dead, uma das melhores e mais aclamadas séries de 2010. As expectativas são imensas e está a criar-se um culto gigante à volta desta série. Por aqui, a espera pela data de estreia está a ser longa:

Novo trailer da sexta temporada de Dexter (estreia a 2 de Outubro)

O Comic-Con de San Diego começou e as novidades são muitas. A Showtime aproveitou para mostrar o novo trailer de Dexter, desta feita com cenas inéditas da nova temporada. Estreia a 2 de Outubro nos Estados Unidos:

sábado, 16 de julho de 2011

Sessão de Culto #32


Após um perigoso gangue confundir um jovem mariachi como sendo um perigoso assassino, este tem de esconder-se para permanecer vivo.
El Mariachi é a obra de estreia de Robert Rodriguez e serve como amostra do talento do realizador. Apesar do orçamento extremamente reduzido, Rodriguez consegue criar momentos de acção bem conseguidos e cria uma obra de acção que tornar-se-ia culto nos anos seguintes.
O filme foi uma das revelações de 1993, sendo premiado em vários festivais (incluindo melhor realizador no Festival de Sundance) e deu origem a duas sequelas, também elas bastante boas: Desperado e Once Upon a Time in Mexico, ambas protagonizadas por Antonio Banderas como o Mariachi à procura de vingança, homenagens honestas e directas aos Western Spaghettis de Sergio Leone.
Uma excelente obra de estreia!

Classificação:
****

Novos trailers #8

Hoje temos uma fornada de trailers novos. Infelizmente, ainda não saiu uma versão oficial do primeiro teaser de The Dark Knight Rises, teaser esse que está com as cópias do último Harry Potter nos Estados Unidos.

Começamos com Sherlock Holmes: A Game of Shadows. A sequela de Guy Ritchie traz de volta Robert Downey Jr. e Jude Law como os protagonistas. O filme estreia em Dezembro em Portugal:


De seguida, temos Contagion, o novo thriller de Steven Soderbergh. O realizador reúne aqui aquele que poderá ser o elenco do ano: Matt Damon, Kate Winslet, Jude Law, Marion Cottilard, Laurence Fishbuern e Gwyneth Paltrow. O filme estreia em Outubro em Portugal:


De seguida temos John Carter, um filme de ficção científica produzido pela Disney e realizado por Andrew Stanton (Finding Nemo). O filme estreia em Março de 2012 nos Estados Unidos:


Em Outubro, estreia a prequela/remake de The Thing, obra de culto de John Carpenter. Aqui fica o primeiro trailer:


Hugo é a incursão invulgar de Martin Scorsese pelo cinema mais ligeiro, com a adaptação ao cinema dum popular conto infantil. Para além disso, é o primeiro trabalho do realizador em 3D. Estreia no Natal:


Finalmente, temos o trailer de The Pirates: Band of Misfits, o filme da Aardman para 2012:

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Dexter - Trailer 6ª temporada

Mais um teaser da sexta temporada de Dexter, a estrear em Setembro:

Ciclo Harry Potter #8


Após Harry, Hermione e Ron terem andado a fugir de Voldemort enquanto procuravam as Horcrux, os artefactos onde Voldemort guardou um pouco da sua alma, os três amigos continuam à procura de tais artefactos, sabendo que, com todos destruídos, Voldemort fica mais fraco. No entanto, a ameaça de Voldemort cresce ainda mais, com Snape à frente de Hogwarts e com as forças do senhor do mal a aproximarem-se do local e de Harry.
Após uma primeira parte mais calma, onde pudemos ver o quanto as personagens cresceram e o perigo que correm, esta segunda parte justifica ainda mais a divisão deste último capítulo: a primeira parte era a preparação e o desenvolvimento para esta segunda e derradeira parte, capítulo final da saga de 10 anos. Resumindo, este oitavo filme tem de tudo: drama, acção, romance, fantasia, aventura, comédia e emoção suficientes para satisfazer aqueles que seguem as aventuras de Potter desde o início.
A nível de cenas de acção estamos bem servidos: a acção é maior que os filmes anteriores e é bem filmada e construída. No entanto, apesar do alto nível de cenas de acção, ainda temos tempo para mais: o desenvolvimento da história, o destino de certas personagens, está tudo bem contado.
Fora as cenas de acção, ainda temos o lado das personagens: após ver o último filme apercebemo-nos que nunca mais veremos estas personagens que acompanhamos há 10 anos, personagens essas que ficámos a gostar. Apesar do destino trágico de algumas delas (sim, temos aqui um elevado número de mortes de personagens conhecidas e acarinhadas), as que sobrevivem conseguem criar momentos que são capazes de levar pessoas mais sensíveis às lágrimas.
Um dos aspectos mais importantes é o confronto final entre Potter e Voldemort. E até aqui o filme consegue sair-se extraordinariamente bem: o combate final é emocionante e é um exemplo de como combates finais e extremamente esperados deveriam ser feitos.
Concluindo, a conclusão da saga Harry Potter é uma conclusão extremamente satisfatória, naquele que é o melhor blockbuster de 2011 e, juntamente com The Prisoner of Azkaban, o melhor filme da saga. Uma grande surpresa, que se esperava com enormes expectativas que foram superadas. Se todos os finais fossem assim...
Ainda há mais para dizer mas por aqui, ainda se digere este final brilhante...

Classificação:
*****

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ciclo Harry Potter #7


SPOILERS:

Depois da morte de Dumbledore pelas mãos de Snape, Hary e os amigos deixam o mundo dos myggles para a segurança destes. Com os três amigos juntos, Harry sabe que é uma questão de tempo até que Voldemort venha à sua procura. Depois de um ataque perigoso, Harry, Hermione e Ron tornam-se fugitivos enquanto tentam descobrir a única forma de matar Voldemort e acabar com a guerra duma vez por todas.
Começa aqui o último capítulo da saga. Tomou-se a decisão de dividir o último livro em dois filmes e, à primeira vista, parece ter sido uma má ideia. No entanto, após o segundo visionamento a opinião muda: esta primeira parte não tem apenas momentos para encher. Ao contrário do que possa parecer (e talvez essa ideia mude quando uma pessoa vê a saga toda seguida) todos os momentos que aqui presenciamos têm importância para a história e para as personagens, agora a entrarem na sua fase adulta. No entanto, o sentimento que temos sempre é que esta primeira parte é apenas a preparação para o grande final da saga.
David Yates mostra-se mais seguro na direcção da saga, com um tom cada vez mais negro e pesado, e os protagonistas estão melhor do que nunca, apresentando as personagens já mais maduras do que nos filmes anteriores e atormentadas pela ameaça que os persegue.
Apesar dum ritmo mais calmo, Deathly Hallows é uma obra atmosférica e que ganha bastante com um segundo visionamento. Uma obra adulta e o melhor filme que Yates realizou para a saga, sendo um prelúdio para o final que estreia amanhã nas nossas salas, já com um apoio quase unânime por parte da crítica.
Destaque para o momento de animação e para a dança ao som de Nick Cave.

Classificação:
****

terça-feira, 12 de julho de 2011

Novos posters #1

E hoje apresentamos uma nova rubrica no nosso espaço, dedicada aos posters mais recentes. Hoje temos um pequeno grupo de posters revelados recentemente.

The Dark Knight Rises (Julho de 2012)

Arthur Christmas (Natal de 2011)

 50/50 (Outubro de 2011)

Higher Ground (Sem data de estreia em Portugal)

 Sherlock Holmes: A Game of Shadows (Dezembro de 2011)

 Straw Dogs (Sem data de estreia para Portugal)

The Muppets (Início de 2012)

The Thing (Outubro de 2011)

Glee - The 3D Concert Movie (sem data de estreia para Portugal)

Novos trailers #7

Hoje apresentamos o mais recente trailer de Arthur Christmas, dos Estúdios Aardman. Nas vozes encontramos James McAvoy e Jim Broadbent:


O segundo trailer é de Higher Ground, um filme independente que marca a estreia de Vera Farmiga na realização. Farmiga é também a protagonista deste drama que tem começado a dar nas vistas:

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ciclo Harry Potter #6


Iniciando agora o seu sexto ano em Hogwarts, Harry descobre um livro que pertence a um Príncipe Misterioso. A partir daqui, Harry começa a conhecer mais sobre o estranho passado de Voldemort, já que este poderá ser o referido Príncipe. Entretanto, a ameaça sobre Hogwarts e Harry está cada vez maior e poderão ocorrer consequências trágicas.
David Yates regressa com este sexto filme da saga, sendo que este é uma melhoria sobre The Order of the Phoenix, o seu antecessor. O tom sombrio e pesado está de regresso em toda a sua glória, o argumento está bem conseguido e as personagens continuam a crescer. E como sempre, as interpretações continuam a ser um dos pontos fortes da saga.
Quanto a Yates, continua a apresentar uma realização exemplar, tanto a nível técnico como a nível de desenvolvimento de personagens e de história, revelando-se uma vez mais uma escolha acertada para a saga.
The Half-Blood Prince é uma grande melhoria em relação ao quinto filme, com excelentes cenas, um bom ritmo e um dos finais mais trágicos e tristes da saga, tudo com um tom cada vez mais negro e pesado, sendo cada vez mais óbvio que isto já é produto para as crianças. E este sexto filme prepara o terreno para o capítulo final, dividido em duas partes...

Classificação:
****

Novos trailers #6

Hoje começamos com o novo trailer internacional de Tintin, de Steven Spielberg. O filme estreia em Outubro em Portugal e em Dezembro nos Estados Unidos:


Adam Sandler é um dos comediantes mais famosos dos Estados Unidos e tem por hábito lançar sempre um filme por ano. No entanto, este ano, depois de Just Go With It, irá estrear ainda The Zookeeper (produtor e onde dá a voz) e este Jack and Jill, onde interpreta um papel duplo. Katie Holmes é a sua companheira e Al Pacino dar um ar da sua graça. Ainda não tem data de estreia para Portugal:


Por último, aqui fica o último trailer de Final Destination 5. Tal como o seu antecessor, este filme irá estrear em 3D:

domingo, 10 de julho de 2011

Ciclo Harry Potter #5


Após enfrentar Voldemort, Harry Potter vê-se desacreditado pelos seus colegas enquanto Dumbledore enfrenta o Ministério da Magia, que proclama que o regresso de Voldemort é falso. Devido a tal, o Ministro da Magia decide colocar em Hogwarts Dolores Umbridge, de forma a poder controlar as acções em Hogwarts. Desta forma, novas regras começam a ser aplicadas na escola. Entretanto, Harry continua com sonhos inexplicáveis e, com a ajuda de Ron e Hermione, cria o exército de Dumbledore, de forma a poder reconquistar a escola, provar o regresso de Voldemort e defender-se e aos seus colegas.
Com The Order of the Phoenix, o realizador britânico David Yates fica com as rédeas da saga até ao eminente último capítulo. Yates revela ser um excelente realizador, conseguindo equilibrar humor, fantasia, romance, drama e acção. No entanto, esta adaptação é algo complicada: trata-se da história mais cumprida da saga e é importante assegurar-se que os aspectos mais importantes são os que passam para filme. Felizmente, tal parece ter acontecido.
As personagens continuam a ficar cada vez mais desenvolvidas e adultas, embora aqui ainda continuemos a assistir aos desgostos amorosos do trio protagonista.
Apesar de tudo, este quinto capítulo é mais fraco depois de Prisoner of Azkaban, sendo um filme mais ligeiro e perdendo um pouco o seu lado negro, apesar de ainda estar bastante presente.
Destaque para o combate final, onde temos um verdadeiro combate de magia, muito bem filmado e executado.

Classificação:
***

Hanna, de Joe Wright (2011)

Hanna, uma adolescente alemã, e´criada nos bosques pelo pai. No entanto, o seu pai privou-a do mundo exterior e treina a filha para ser uma máquina assassina. Depois de Hanna sair da floresta, esta começa a ser perseguida por uma agente da CIA sem escrúpulos.
Realizado por Joe Wright (Pride and Prejudice; Atonement; The Soloist), Hanna é um thriller de acção bem realizado e interpretado. No entanto, o seu problema reside no argumento, que acaba por cair em lugares comuns, apesar de conseguir surpreender em certas ocasiões. Apesar disso, Wright acaba por oferecer uma boa realização, embora seja notável alguma inexperiência nas cenas de acção. Quando à banda-sonora, a cargo dos Chemical Brothers, está bem criada e encaixa na perfeição.
A nível de interpretações, é de destacar o trabalho de Saoirse Ronan, provando mais uma vez o enorme talento que tem. Eric Bana está prestável mas Cate Blanchett, apesar da grande actriz que é, não foi a escolha perfeita para a personagem.
Apesar dos seus problemas, Hanna é um thriller de acção competente e uma boa alternativa às suyper-produções tão presentes nas nossas salas.

Classificação:
***

sábado, 9 de julho de 2011

Ciclo Harry Potter #4


Após o nome de Harry surgir misteriosamente como jogador numa competição entre várias escolas de magia, o jovem feiticeiro vê-se distante do seu amigo Ron e de outros colegas seus que pensam que Harry fez batota. No entanto, atormentado por pesadelos envolvendo Voldemort e um homem misterioso, Harry é informado que não pode fugir da competição e terá de fazer o seu melhor para ganhar, esperando sempre respostas sobre quem colocou o seu nome e sobre a verdade dos pesadelos que tem tido.
Depois de Chris Colombus, que aqui abandona a saga de vez, e Alfonso Cuarón, o escolhido para a realização é o britânico Mike Newell (Four Weddings and a Funeral). Newell acaba por apresentar um filome com um excelente ritmo e com fantásticas cenas de acção, enquanto vemos os protagonistas enfrentarem os desgostos amorosos habituais da adolescência, algo que encaixa perfeitamente, visto que os actores estão a ficar cada vez mais velhos. Para além disso, este quarto capítulo é de extrema importância para a saga: Voldemort ganha forma humana e podemos ver o primeiro confronto entre Potter e Voldemort, numa sequência fabulosa e bastante pesada para o público mais jovem.
The Goblet of Fire prova uma vez mais que esta não é uma saga para crianças, devido à fase adolescente das personagens e ao ambiente cada vez mais negro e pesado apresentado, ambiente esse que resulta perfeitamente. O filme introduz Brendan Gleeson na saga e, mais importante ainda, Ralph Fiennes como Voldemort, criando um vilão arrepiante e assustador, numa interpretação fantástica embora que seja curta.
Destaque para a banda-sonora de Patrick Doyle (John Williams sai da saga), com partituras belas e, por vezes, tocantes, e para o clímax final, cheio de emoção e absolutamente pesado e arrepiante.
The Goblet of Fire é um excelente quarto capítulo na saga de Potter, um dos melhores da saga!

Classificação:
****

Sessão da Meia-Noite #32

Blade, de Stephen Norrington (1998)

Blade, metade humano metade vampiro, é um caçador de vampiros. Todas as noites, pega no seu arsenal e mata os seres nocturnos enquanto se aproxima do seu verdadeiro inimigo: Deacon Frost, um poderoso vampiro com altas ambições. No entanto, tudo muda para Blade quando salva uma enfermeira da morte certa.
Blade é uma das personagens mais secundárias do universo da Marvel Comics. No entanto, foi a personagem escolhida para ser levada ao ecrã antes das adaptações de comics ficarem tanto na moda. O êxito foi garantido, devido à escolha perfeita de Wesley Snpies como Blade e devido ao facto de termos aqui um filme de acção competente e bem construído, apesar de algumas más decisões a nível de realização, a cargo de Stephen Norrington que, anos mais tarde, estaria por detrás do desastroso The League of Extraodinary Gentleman. Devido ao êxito do filme, a Marvel decidiu levar ao grande ecrã o grupo mutante X-Men (2000) e aqui começou a vaga de adaptações da Marvel ao cinema.
Blade é um bom filme de acção, com um bom argumento e algumas cenas de acção bem conseguidas. Tem os seus defeitos, obviamente, mas é um bom e violento entretenimento. Stephen Dorff acaba por ser um bom vilão e o ritmo que o filme tem encaixa perfeitamente.
Um bom início para uma trilogia de filmes e o verdadeiro início da Marvel Comics no cinema.

Classificação:
***

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ciclo Harry Potter #3


Depois de enfrentar Voldemort e descobrir a sua verdadeira identidade, Tom Riddle, Harry Potter volta para Hogwarts para o seu terceiro ano na escola. No entanto, devido à fuga de Sidious Black da prisão de Azkaban, a escola está protegida por Dementors. Sirious Black trata-se dum perigoso assassino que pretende agora alcançar Harry.
Depois de Chris Colombus dirigir os dois primeiros filmes da saga, decide agora assumir apenas a função de produtor. Desta forma, o realizador escolhido foi Alfonso Cuarón e ainda bem que tal aconteceu!
Colombus apresentou sempre um aspecto mais infantil nos dois primeiros filmes, apesar de The Chamber of Secrets já ser mais sombrio que o seu antecessor. Mas é com este Prisoner of Azkaban que a saga ganha contornos mais negros e adultos, começando a mostrar ao mundo que esta não é uma saga para crianças. O tema é mais pesado que os filmes anteriores e a própria realização de Cuarón realça esse aspecto, para não falar da magnífica fotografia.
Enquanto que a nível técnico o filme resulta perfeitamente, o argumento e as interpretações continuam a ser os dois pontos mais fortes da saga, para não falar dum clímax bem conseguido. A nível de elenco, é de destacar a adição de Emma Thompson e, especialmente, de Gary Oldman como Sirious Black, uma personagem de extrema importância para a saga.
Com Cuarón na realização, The Prisoner of Azkaban acaba por ser uma mudança de estilo e de rumo na saga, algo que lhe assenta perfeitamente. Para além disso, este é, sem dúvida, um dos melhores filmes da saga.

Classificação:
****

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mad Men - Série 2 (2008)

Depois de Don Draper encarar alguns dos podres do seu passado, decide avançar com a sua vida. Enquanto começam a surgir algumas complicações na empresa Sterling Cooper, Don começa a enfrentar dificuldades pessoais junto da sua esposa Beth. Entretanto, Peggy volta à empresa e começa a mostrar que não são apenas os homens que têm poder.
Depois duma primeira temporada de grande qualidade mas com poucas audiências, Mad Men foi salva do cancelamento devido às excelentes críticas e aos prémios que ganhou, incluindo o Globo de Ouro para melhor série dramática. No seu segundo ano, a qualidade mantém-se: as personagens continuam muito bem desenvolvidas, o argumento e diálogos são brilhantes e a reconstituição da época é excepcional. No entanto, nada disto seria tão importante se a realização e as interpretações fossem fracas. Neste segundo ano, continuamos a ter prova de que Mad Men continua a ter um dos melhores trabalhos de realização e de actores da televisão actual. Jon Hamm continua a desenvolver uma das melhores personagens da televisão enquanto as personagens secundárias ganham também elas o destaque merecido.
Mad Men continua a ser a melhor série dramática da actualidade, ganhando um canto especial e único na já longa história da televisão americana. Simplesmente brilhante!

Classificação:
*****

Ciclo Harry Potter #2


Um ano após os acontecimentos de The Sorcerer's Stone, Harry Potter regressa a Hogwarths para o seu segundo ano lectivo. No entanto, Harry já havia sido avisado para não regressar à escola, sendo que está em perigo. Ao lado de Ron e Hermione, Harry descobre que a escola está a ser alvo de ataques misteriosos e que o perigo está cada vez mais próximo, enquanto que a ameaça de Voldemort é cada vez maior.
Chris Colombus regressa à cadeira de realização para esta segunda parte da saga Harry Potter. Apesar de ser um filme mais movimentado e mais negro, o aspecto infantil continua muito presente. Apesar disso, The Chamber os Secrets proporciona excelentes momentos de entretenimento e com um combate final interessante. A saga tem aqui desenvolvimentos importantes enquanto as personagens começam a mostrar os seus fortes laços.
O elenco e o argumento continuam a ser dois pontos bastante fortes neste segundo filme. No entanto, é neste segundo capítulo que descobrimos que esta é uma saga cujos filmes não podem ser vistos de forma individual: cada filme depende do facto do espectador conhecer os acontecimentos do filme anterior. Apesar de ser uma boa sequela, The Chamber of Secrets é também um avançar importante duma história que se prolongará ao longo de mais 6 filmes.

Classificação:
***

Novos trailers #5

Hoje chega o primeiro teaser de The Iron Lady, onde Meryl Streep interpreta Margaret Thatcher. O filme estreia apenas a meio de Dezembro nas salas americanas mas o buzz à volta de Streep para Óscar já começou:


Nos últimos anos a DC Comics tem criado uma série de filmes de animação lançados directamente para o mercado de DVD, à semelhança da Marvel. No entanto, enquanto a Marvel impera no cinema, a qualidade destes filmes de animação da DC é superior aos da Marvel. Em Outubro a DC vai lançar a adaptação de Batman: Year One, a lendária história de Frank Miller que mudou o mundo dos comics para sempre. Nas vozes podemos encontrar Katee Sackhoff (Battlestar Galactica), Bryan Cranston (Breaking Bad) e EWliza Dushku (Buffe, The Vampire Slayer, Dollhouse):

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ciclo Harry Potter


Vários anos após a morte dos seus pais, Harry Potter começa a descobrir o seu destino. Estando ao cuidado duns tios que o odeiam, Potter é encontrado por Hagrid e levado para a escola de feitiçaria de Hoggwarts. A escola está rodeada por um pequeno mundo mágico e Harry tem agora a hipótese de desenvolver a magia dentro de si e seguir as pegadas do seu pai. No entanto, com a chegada de Potter começam também a surgir fantasmas do passado, já que o poderoso feiticeiro negro Voldemort, o assassino dos pais de Potter, está também de regresso e atrás de Harry.
Baseado nos populares livros de J.K. Rowling, Harry Potter and the Sorcerer's Stone é o início daquela que se tornaria numa das mais populares e rentáveis sagas cinematográficas de sempre. Chris Colombus, um pequeno tarefeiro de Hollywood e argumentista do fantástico The Gonnies, é o realizador de serviço e, apesar de ter certas obras duvidosas no seu curriculum, Colombus acaba por fazer um bom trabalho com o começo da saga.
No entanto, este primeiro filme é algo infantil e serve apenas de introdução às personagens e ao mundo mágico de Hoggwarts. E é esse mundo mágico que torna esta saga diferente das restantes sagas de fantasia: é um mundo credível e bastante desenvolvido e consegue apelar à imaginação de miúdos e graúdos.
Para além dos efeitos especiais e dum argumento bem escrito, o elenco é notável: Danuel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint são verdadeiras revelações e os actores perfeitos para as personagens, Richard Harris é um Dumbledor perfeito e e4stá bem acompanhado por Maggie Smith, Robbie Coltrane e pelo sempre excelente Alan Rickman, aqui na pele do dúbio Professor Snape. Destaque ainda para mais uma marcante banda-sonora de John Williams (E.T.; Indiana Jones; Jaws; Star Wars; etc.)
Um bom início para a saga, apesar do tom infantil, tom esse que vai-se perdendo com cada filme.

Classificação:
***

Novos trailers #4

Hoje apresentamos uma nova fornada de trailers, apesar de algum atraso.
Começamos com o primeiro trailer de Mission: Impossible - Ghost Protocol, de Brad Bird. Tom Cruise regressa como Ethan Hunt e ao seu lado encontramos Jeremy Renner, que poderá tornar-se no novo protagonista da saga. O filme estreia em Dezembro:


De seguida temos o trailer de War Horse, o segundo filme de Steven Spielberg a estrear este ano, depois de Tintin. O filme estreia em Dezembro nos Estados Unidos:


Agora é a vez de The Three Musketeers, o novo filme de Paul W.S. Anderson. O filme será apresentado em 3D e tem no elenco nomes como Logan Lerman, Orlando Bloom, Ray Stevenson, Christoph Waltz e Milla Jovovich. Estreia em Outubro:


11-11-11 é o novo filme de terror de Darryn Lynn Bousman, realizador de Saw II a Saw IV. O filme estreia a 11 de Novembro nos Estados Unidos:


No final do ano vamos ver a estreia de Immortals, um filme que retratará uma guerra entre mortais e deuses. Aqui fica o trailer mais recente:


Para terminar, deixamos aqui o teaser de Brave, o novo filme da Pixar, a estrear no Verão de 2012:

domingo, 3 de julho de 2011

Transformers: Dark of the Moon, de Michael Bay (2011)

Na década de 60, uma nave alienígena aterra na lua. Os Estados Unidos e a União Soviética iniciam uma corrida para enviarem homens à lua investigar. Com os americanos a chegarem ao local primeiro, descobrem Sentinel Prime, o líder dos Autobots. No entanto, este está num estado dormente.
Anos mais tarde, os Decepticons planeiam criar um portal que permite trazer o seu planeta natal, Cybertron, para o planeta Terra. Optimus Prime vai liderar os seus Autobots e com a ajuda de Sam Witwicky, tentar impedir o plano dos Decepticons.
Depois dum segundo filme desastroso, as expectativas para este terceiro capítulo eram poucas. No entanto, as expectativas para um filme de Michael Bay são sempre poucas ou mesmo nulas. A falta duma história coerente e de desenvolvimento de personagens são aspectos constantes nas suas obras e este Transformers: Dark of the Moon não é excepção.
Para além dessas faltas sempre presentes nos seus filmes, Bay ainda apresenta situações de humor ridículas e sem piada alguma, à excepção de um ou dois momentos. Acaba por ser triste ver John Malkovich nestas andanças. Para além disso, Bay continua a filmar a protagonista feminina como uma modelo autêntica, sempre a tentar elevar as hormonas do público adolescente masculino. Aqui Megan Fox não está presente (e Bay atira uma boca à situação que originou o despedimento de Fox) e é substituída por Rosie Huntington- Whiteley, modelo britânica sem talento. John Turturro continua numa personagem má e sem piada e Shia Labeouf continua como o herói de serviço.
Apesar de todos estes defeitos, Transformers: Dark of the Moon é uma sequela superior ao seu antecessor, Revenge of the Fallen. No segundo filme, Bay abusou dos robots e das explosões e a trama era totalmente ilógica, cheia de buracos. Aqui, temos uma história melhor e Bay acalmou-se um pouco... até chegar à hora final.
A última hora é um festim de acção. Apesar de acabar por entreter e ser sempre melhor que o segundo filme, chegamos a uma altura que acaba por ficar aborrecido depois de tanta acção e explosão. No entanto, acabamos por ser presenteados com cenas de acção barulhentas mas muito bem feitas e de grande execução técnica, aquilo que Bay sabe fazer melhor.
Devido às expectativas nulas e ao facto de ser uma sequela melhor, Transformers: Dark of the Moon acaba por entreter. No entanto, é aquilo que se esperava: filme pipoca desmiolado, sem nexo e inteligência, que serve apenas para entreter e arrebentar um pouco os tímpanos. Acaba por entreter, apesar de ser longo demais (duas horas e meia para quê?!) e esquece-se logo a seguir. Leva 3 estrelas por ter entretido e porque a cena do prédio, apesar de exagerada, é boa.

Classificação:
***