quinta-feira, 3 de abril de 2008

E o filme desta tarde é... The Mist, de Frank Darabont (2007)

Frank Darabont adapta de novo um conto de Stephen King (depois de The Shawshank Redemption e The Green Mile) mas desta feita no campo familair do autor: o terror. E esta é a primeira incursão de Darabont no género. A premissa é simples: um nevoeiro misterioso assola uma pequena cidade americana. Após um cidadão gritar que está algo no nevoeiro, um grupo fica fechado num supermercado. E é aí que maior parte do filme se desenrola (como dá para perceber pelo trailer). Darabont consegue fazer o que hoje em dia é raro num filme do género: arrepiar, pôr os nervos à flor da pele, criar suspense de primeira categoria e assustar a sério, tudo enrolado num excelente argumento (escrito por Darabont), excelentes interpretações, (especialmente Thomas Jane, excelente actor, muito substimado e Marcia Gay Harden, num registo que irrita mas que está soberbo) e uma forte crítica à política e religião e um forte estudo do comportamento e do ser humano, tudo num filme que faz lembrar o trabalho de John Carpenter (aliás, as influências de Carpenter são fortes aqui) e que se assume por completo como um filme de série B (muitos colocam defeito nos efeitos especiais algo pobres mas tal ocorre nos filmes de série B, sendo assim mais uma forma de Darabont assumir este seu The Mist como um filme desse género). E para mais, somos presenteados com o final mais surpreendente dos últimos anos (o mais surpreendente desde The Sixth Sense), que irá ser adorado por muitos, odiado por muitos e deixar ainda mais divididos. Na minha opinião, um excelente final, de deixar de boca aberta. Um dos melhores filmes de terror dos últimos anos, um bom exemplo do que o cinema de terror americano deveria ser e um dos melhores filmes do ano. A não perder!

Trailer (coloco-o de novo aqui, pois foi já no ano passado que o pus no blog):

1 comentário:

Anónimo disse...

Este é sem dúvida um dos grandes filmes de terror como já não se viam à algum tempo. A verdade é que deixa mesmo os nervos à flor da pele, deixando-nos sempre na expectativa do que irá acontecer de seguida,em relação à representaçao da actriz Marcia Gay Harden só tenho a dizer que a personagem da mesma irrita e sabe deixar um verdadeiro sentimento de inquietação.
Um grande filme!

*Tânia*