segunda-feira, 28 de maio de 2007

Piratas das Caraíbas: Nos confins do mundo - de Gore Verbinsky

E chega-nos a terceira parte desta saga de aventuras. O primeiro filme foi muito bom, o segundo foi divertido (mas com um segundo visionamento, reparei que era um pouco longo demais) e o terceiro é... giro... Temos 2 horas e 47 minutos de filme, Johnnie Depp só aparece aos 40 e tal minutos (para quem quer saber) e as duas primeiras horas usam e abusam de intrigas e traições e de cada personagem ter o seu próprio plano. Ou seja, exageram demasiado na intriga. Várias cenas estão lá apenas para fazerem tempo pois não avançam com a história (as sequências das alucinações de Jack Sparrow, por exemplo) e as intrigas dão tantas voltas que, a uma certa altura, o espectador perde-se e perde também o interesse no filme, voltando só a ganhar tal atenção na última hora quando a acção realmente começa. Se 40 minutos de filme tivessem ficado na sala de montagem, estariamos com um perfeito filme de Verão. Assim, simplesmente temos algo longo demais, o que significa a morte do artista. Devia ter ficado pelas 2 horas.
Algumas das melhoras coisas do filme foram Johnnie Depp (como sempre, apesar de já não ser tão surpreendente vê-lo como foi nos dois primeiros), alguns momentos de comédia, os momentos de acção, a banda sonora (de Hans Zimmer) e o raio do macaco que rouba sempre a cena.

Para ver mas para esquecer rapidamente, infelizmente. Deveria ter sido melhor.

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