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Terminator Salvation é o quarto capítulo da saga Terminator e é o primeiro filme sem Schwazenegger como protagonista e a ter lugar no futuro. Tira-se Arnie e acrescenta-se Christian Bale como John Connor e o desconhecido Sam Worthington como o estranho essencial para a trama. No entanto, apesar das suas espectaculares e muito bem elaboradas sequências de acção, Salvation é o filme mais fraco da saga (sim, por cá Terminator 3 é um filme bastante inferior aos seus antecessores mas um bom entretenimento, apesar da história forçada), devido ao seu argumento bastante fraco, personagens mal construídas (a única excepção é Marcus, de Sam Worthington) e uma realização básica, cortesia do mediano McG, cuja carreira é basicamente os dois filmes de Charlie's Angels. O argumento, da autoria de Michael Ferris e John Brancatto (os argumentistas de Terminator 3, que agora foram despedidos), faz com que o filme seja uma entrada totalmente desnecessária na saga de Terminator, já que pouco avança na saga e poucas novidades e revelações nos traz. A nível de actores, o protagonista acaba por ser o australiano Sam Worhtington (uma grande revelação e um actor com futuro, protagonista do próximo de James Cameron, Avatar, e do remakde de Clash of the Titans), cuja presença acaba sempre por roubar a nossa atenção e ser mais forte que os outros actores. Christian Bale, como John Connor, está bastante apagado (em termos de representação e de personagem, já que o destaque vai todo para Marcus e Worthington) e as ilustres secundárias Bryce Dallas Howard e Helena Bonham Carter são muito mal aproveitadas. Até o sempre excelente Danny Elfman dá-nos uma banda-sonora algo vulgar e de pouca emoção. Apenas Anton Yealchin convence, como a versão mais jovem de Kyle Reese, originalmente interpretado por Michael Nihen em Terminator.
Terminator Salvation prometia muito e pouco entregou, à excepção das boas cenas de acção. Sorte que por aqui as expectativas eram poucas, o que fez com que conseguissemos apreciar o filme minimamente.
O melhor: a revelação Sam Worthington, as cenas de acção e as várias referências aos filmes anteriores (ex.: Schwarzenegger, Linda Hamilton e música dos Guns 'N' Roses, parte da banda-sonora original do segundo filme).
O pior: o argumento desncessário e fraco e a realização básica de McG.
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