sábado, 3 de abril de 2010

Pergunta do dia...

Como é que a Dreamworks conseguiu fazer um filme de animação tão bom como How to Train Your Dragon?

É verdade que a Dreamworks já nos trouxe boas animações (e algumas preciosidades do género como Wallice & Gromit, Flushed Away e Chicken Run) mas também foi quem trouxe ao mundo Shrek (adorei os dois primeiros mas o terceiro foi, dos bons bocados que vi, insuportável e o quarto está, pelo que parece, a ir pelo mesmo caminho) e Shark Tale (sem dúvida a pior animação do estúdio).
Gostei de Madagáscar (apesar de reconhecer serem filmes razoáveis), Over the Edge (filme fofinho de que é impossível não se gostar), Kung Fu Panda (um dos melhores da Dreamworks), Bee Movie (é Seinfeld, então?) e afins mas este How to Train Your Dragon consegue esquecer um pouco a tentativa de ser engraçado 100% do tempo (apenas o é 80%) e dedica-se a contar uma tocante e engraçada história entre um rapaz e o seu dragão, onde encontramos uma química entre as duas personagens, bons momentos de humor e, surpreendentemente, uma boa história por detrás de tudo. A animação está muito bem conseguida e temos de admitir que o 3D está muito bem utilizado, sendo um dos melhores filmes que utilizaram a tecnologia.
Resumindo, How to Train Your Dragon (que está nuns surpreendentes 97% nos Rotten Tomatoes, para quem liga a isso) é uma excelente animação e o filme da Dreamworks que mais se aproxima ao coração e genialidade dos filmes da Pixar, sendo um dos melhores filmes de animação americanos dos últimos tempos (depois de Up e junto ao hilariantemente inteligente Cloudy With a Chance of Meatballs).

2 comentários:

Anónimo disse...

Epah... outra animação que não dava nada por ela, parece que também tenho de a ir ver. Mas pelo pouquinho que vi parece que a versão portuguesa não está grande coisa, a ver se apanho a versão original.

The movie_man disse...

Surpreendentemente, é um filme muito bom. A versão portuguesa não é das melhores mas não é assim tão má. O filme vê-se perfeitamente nessa versão. Mas é um caso claro em que a versão original é superior (como quase sempre). Quanto ao filme, vale a pena. Uma boa surpresa.