domingo, 3 de julho de 2011

Transformers: Dark of the Moon, de Michael Bay (2011)

Na década de 60, uma nave alienígena aterra na lua. Os Estados Unidos e a União Soviética iniciam uma corrida para enviarem homens à lua investigar. Com os americanos a chegarem ao local primeiro, descobrem Sentinel Prime, o líder dos Autobots. No entanto, este está num estado dormente.
Anos mais tarde, os Decepticons planeiam criar um portal que permite trazer o seu planeta natal, Cybertron, para o planeta Terra. Optimus Prime vai liderar os seus Autobots e com a ajuda de Sam Witwicky, tentar impedir o plano dos Decepticons.
Depois dum segundo filme desastroso, as expectativas para este terceiro capítulo eram poucas. No entanto, as expectativas para um filme de Michael Bay são sempre poucas ou mesmo nulas. A falta duma história coerente e de desenvolvimento de personagens são aspectos constantes nas suas obras e este Transformers: Dark of the Moon não é excepção.
Para além dessas faltas sempre presentes nos seus filmes, Bay ainda apresenta situações de humor ridículas e sem piada alguma, à excepção de um ou dois momentos. Acaba por ser triste ver John Malkovich nestas andanças. Para além disso, Bay continua a filmar a protagonista feminina como uma modelo autêntica, sempre a tentar elevar as hormonas do público adolescente masculino. Aqui Megan Fox não está presente (e Bay atira uma boca à situação que originou o despedimento de Fox) e é substituída por Rosie Huntington- Whiteley, modelo britânica sem talento. John Turturro continua numa personagem má e sem piada e Shia Labeouf continua como o herói de serviço.
Apesar de todos estes defeitos, Transformers: Dark of the Moon é uma sequela superior ao seu antecessor, Revenge of the Fallen. No segundo filme, Bay abusou dos robots e das explosões e a trama era totalmente ilógica, cheia de buracos. Aqui, temos uma história melhor e Bay acalmou-se um pouco... até chegar à hora final.
A última hora é um festim de acção. Apesar de acabar por entreter e ser sempre melhor que o segundo filme, chegamos a uma altura que acaba por ficar aborrecido depois de tanta acção e explosão. No entanto, acabamos por ser presenteados com cenas de acção barulhentas mas muito bem feitas e de grande execução técnica, aquilo que Bay sabe fazer melhor.
Devido às expectativas nulas e ao facto de ser uma sequela melhor, Transformers: Dark of the Moon acaba por entreter. No entanto, é aquilo que se esperava: filme pipoca desmiolado, sem nexo e inteligência, que serve apenas para entreter e arrebentar um pouco os tímpanos. Acaba por entreter, apesar de ser longo demais (duas horas e meia para quê?!) e esquece-se logo a seguir. Leva 3 estrelas por ter entretido e porque a cena do prédio, apesar de exagerada, é boa.

Classificação:
***

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