Andrew Stanton, o realizador de Finding Nemo, regressa com um projecto de longa gestação (já encontrávamos Wall-E em Toy Story, por exemplo). Wall-E é um robot que está só na Terra, a limpar a sujidade que a humanidade deixou para trás. Mas um dia, sem esperar, uma nave deixa uma robot no planeta e Wal-E apercebe-se que os seus dias de solidão poderão terminar.
A Pixar já nos habitou a filmes de animação de grande qualidade, que entretêm tanto miúdos como graúdos. Mas, na minha humilde opinião, a Pixar superou-se a si mesma, criando uma grande obra de animação e ficção científica e demonstrando ao público a verdadeira magia do cinema (a sequência do extintor no espaço é deslumbrante), para além de ter conseguido criar o filme mais romântico a passar nas nossas salas este ano (infelizmente Once não estreou entre nós e, possivelmente, lutaria bastante por esse lugar. Não o confirmo pois ainda não o vi).
Um filme de poucas palavras mas de coração e alma completa. Aqui temos a prova de que o cinema não preciso de diálogos para contar uma história mas de boas ideias.
Um dos melhores filmes de 2008 (o melhor a nível de animação) e uma preciosidade a não perder.
Nota: Cheguem a tempo à sessão para poderem ver a habitual curta metragem da Pixar que antecede o filme: o brilhante Presto. Magnífico!!!
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