quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Final Destination 3D, de David R. Ellis (2009)

Após ter uma visão dum enorme acidente numa corrida da Nascar, um jovem consegue salvar algumas das vítimas que tinha visto na premonição. No entanto, elas começam a ser mortas uma a uma, pela ordem que deveriam ter morrido no acidente, se ele não os tivesse salvo.
Esta é a quarta parte duma das séries de terror de maior sucesso da actualidade. A premissa é a mesma, mudam os rostos e o acidente inicial. No entanto, apesar de não serem obras-primas do género, os filmes anteriores (pelo menos os 2 primeiros, já que não vimos o terceiro) acabavam por ser um bom (e desmiolado) entretenimento, nunca querendo ser levado a sério, mas convencendo. Esta quarta parte (que quase não tem qualquer tipo de ligação com os filmes anteriores) falha exactamente aí: o filme acaba por cair no ridículo e revela-se exagerado demais (a sequência inicial do acidente de carros é um abuso de todo o tamanho!), com mortes que roçam o ridículo, situações muito mal pensadas e uma falta de originalidade enorme. E o mais triste de tudo é ver que o maior esforço do filme foi dado à tecnologia 3D (o único aspecto positivo no filme, já que é bastante eficaz e 'giro' de se ver), aspecto esse que podemos mesmo verificar no marketing do filme (há um enorme empurrão na aposta do 3D no filme, mais do que no próprio filme). Nesse aspecto. é aposta ganha. Mas este Final Destination 3D (um título ridículo onde temos mais uma prova do marketing feito à volta da tecnologia) revela que esta é uma saga que começa a saturar, deixa de ser original e torna-se repetitiva e é um exemplo do problema da tecnologia 3D: muito bonito de se ver mas sem conteúdo de qualquer tipo. Já esperava tal do filme mas mesmo assim foi pior do que pensava.

O melhor: o 3D.

O pior: apostarem mais na tecnologia do que no próprio filme, a falta de originalidade e prova de exaustão da saga, o exagero das situações que tornam-se ridículas.

Sem comentários: