No vigésimo aniversário de Halloween, estreou este Halloween H20, trazendo de volta Jamie lee Curtis à saga, no papel de Laurie Strodes. Steve Miner é o realizador do filme. Estreado após Screm 1 e 2 (filmes que trouxeram de volta os slasher movies e deram nova vida ao género do terror), este Halloween H20 tem algumas das formulas que resultaram na saga de Wes Craven: o produtor do filme é Kevin Williamson, criador da saga Scream, os conflitos de adolescentes estão presentes aqui e as interpretações estão bem conseguidas. Isto acaba por ser um "horror teen movie" mas, ao contrário de muitos outros (que hoje em dia surgem bastante no cinema) este é um "horror teen movie" bem conseguido: curto (75 minutos de filme), emocionante (o filme é sempre a andar, ganhando assim um bom ritmo, nunca chegando a ser aborrecido), a banda-sonora ajuda bastante (composta por John Ottman, um especialista neste género, com música adicional de Marco Beltrami, da saga Scream, com utilização do tema composto por John Carpenter, este último não querendo ter envolvimento no filme) e a realização é competente. O único senão é o melodrama a mais (por vezes). A violência até ajuda o filme, apesar de ser sempre mais do mesmo e prevísivel. Mas afinal, acaba-se por se apreciar o filme porque torna-se um boa sessão de entretenimento, sem querer ser mais que isso. E trazer de volta Jamie Lee Curtis ajuda bastante. Josh Artnett (na sua estreia cinematográfica) é o filho de Laurie Strodes e Michelle Williams é a sua namorada. Temos aqui uma pequeníssima participação de Janet Leigh, mãe de Jamie Lee Curtis e protagonista de Psycho (a famossa e histórica cena do chuveiro), onde numa cena, temos uma pequena homenagem ao filme de Hitchcock (com uma pequena composição musical de Ottman a partir da música clássica de Bernard Herrman).
Concluindo: este sétimo filme (que é uma sequela dos dois primeiros capítulos da saga, com Jamie Lee, esqucendo todos os outros filmes pelo meio) é o segundo melhor da saga Halloween, tornando-se uma boa surpresa e uma luvada de ar fresco numa saga que já (há muito) mostrava estar sem originalidade e força. Um bom filme de terror e um dos melhores "horror teen movies" depois de Scream. Aconselhável.
P.S.: Depois do êxito de bilheteira desta sétimo filme (o mais rentável até à altura da saga, com 58 milhões de dólares) surgiu o oitavo filme, em 2002. E desse já falaremos...
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