Daniel Day-Lewis tem aqui uma interpretação deslumbrante, intensa e de cortar a respiração (uma verdadeira lição de acting, onde o actor se transforma totalmente e encarna a personagem de forma impressionante) mas a revelação Paul Dano (o pregador Eli) também merece destaque, devido à sua excelente prestação como o outro pecador desta história.
P.T. Anderson assina um argumento forte e bem escrito (nomeado para o Óscar de Melhor Argumento Adaptado) e tem uma grande realização. A banda-sonora é inqueitante mas fantástica.
Atenção à cena final, onde os dois pecadores se confrontam, naquilo que se parece com uma peça de teatro. Há quem diga que Daniel Day-Lewis fez aquilo que se chama 'over-acting', ou seja, exagerou na representação. Mas, afinal, não é Daniel Plainview um homem de exageros? Na minha opinião, uma excelnet interpretação do actor (sem over-acting, mas sim encarnando a personagem brilhantemente, dando extâse aos seus exageros, lá está!), apresentando uma das melhores interpretações vistas recentemente e muitíssimo merecedora do Óscar e dos vários prémios atribuídos ao actor. Quanto ao filme... simplesmente fantástico! Um excelente exemplo de grande cinema! Um dos melhores do ano... e dos últimos anos!
P.S.: Este poster (o segundo lançado) mostra exactamente a frieza e desejo pelo poder de Daniel Plainview. E também que um grande filme estava prestes a chegar.
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