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Alex Proyas, realizador de dois dos maiores filmes de culto da década de 90 (The Crow e Dark City) e do interessante blockbuster I, Robot, traz-nos este filme que mistura ficção científica com filme catástrofe. Apesar de ter algumas falhas no argumento e, por vezes, cair nos lugares comuns, a ideia de Proyas é muito boa e está bem aproveitada (à excepção de pequenos momentos, como por exemplo, a sequência final, mesmo antes dos créditos). No entanto, no seu geral, o argumento e a realização estão bem conseguidos. Nicolas Cage é o protagonista (aqui de volta aos êxitos de bilheteira) e consegue ser a sua melhor prestação dos últimos anos (talvez deixe de participar em projectos fáceis e algo cheesy) e está perfeito no seu papel. Proyas consegue ainda dar-nos alguns excelentes momentos de suspense (os indivíduos estranhos conseguiram arrepiar-me um pouco) e de acção (as sequências do metro e do avião estão fantásticas, especialmente a última).
Knowing pode ser o trabalho mais fraco de Proyas, no entanto, é algo bastante visível e de bom entretenimento, onde o realizador consegue dar proveito a uma história que seria mal contada nas mãos de pessoas menos experientes (The Forgotten, com Julliane Moore vem-me à cabeça).
O melhor: a ideia, as sequencias de acção (especialmente a do avião) e o regresso de Nicolas Cage a um papel decente.
O pior: apesar de tudo, a noção de que algo maior poderia ter saído desta ideia; o momento final antes dos créditos.
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