segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Eagle Eye, de D.J. Caruso (2008)

Após o êxito de Disturbia, pensou-se: Que fazer com a mesma equipa (actor e realizador) após este sucesso? Fácil: um thriller de acção, com orçamento maior (ou equivalente ao resultado final de bilheteira do filme anterior) e o nome de Steven Spielberg como produtor executivo. E isso leva-nos a Eagle Eye.
Shia LaBeouf é um jovem que é capturado sob suspeitas de terrorismo. Mas acaba por ser contactado por alguém que lhe diz o que fazer para fugir e que parece estar a controlar todos os acontecimentos. E aqui começa uma corrida vertiginosa, cheia de perseguições e reviravoltas na trama.

Eagle Eye é um techno thriller com bastante acção. O argumento tenta ser inteligente mas acaba por ser irracional e cheio de clichés (aqui não se pode usar a expressão 'desligar o cérebro e apreciar' pois o filme tenta ser o oposto: um filme inteligente). A realização de caruso (escolhido a dedo por Spielberg para realizar Disturbia) acaba por ser competente mas nas cenas de acção tenta usar o mesmo estilo dos filmes da saga Bourne (algo que era bem dominado nesta série de filmes mas não totalmente neste). Neste caso, não é boa escolha pois passa-se tanta coisa no ecrã que às vezes não sabemos exactamente o que estamos a ver (não acontecia o mesmo nos filmes de Bourne pois esta técnica era, lá está, bem controlada e utilizada). Mas, de qualquer forma, as cenas de acção são suficientes para nos entreter e manter-nos agarrados à cadeira. E, apesar de tentar ser algo mais, Eagle Eye acaba por ser apenas isso: um entretenimento agradável mas, no fundo, esquecível.

Quanto ao elenco: os actores estão competentes, fazendo o seu trabalho e nada mais que isso. Eagle Eye é um filme ao qual vale a pena dar uma olhadela, sem expectativas algumas e apenas para distrair, quando puderia ter sido mais que isso (mas as cenas de acção até estão boas).
Trailer:

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