18 anos após o segundo filme da saga, Coppola regressa com este último capítulo. Com ele voltaram Al Pacino, Diane Keaton e Talia Shire. Na saga, são novos Andy Garcia (nomeado para Óscar de melhor actor secundário), Joe Mantegna Eli Wallach e Sofia Coppola (e honestamente, pode ser uma excelente realizadora mas, como actriz, não se sai lá muito bem).
Michael Corleone é o Don, o rei do crime e chefe supremo da sua família. E deseja largar os negócios ilícitos da família e criar um novo negócio, sendo este legal. Mas para além disso, estando atormentado com os fantasmas do passado e com ordens das quais nunca irá perdoar-se,Michael pretende encontrar um sucesor (já o desejava no segundo filme e aquidescobre que nã o encontrará no seu filho). E encontra esse sucessor em Vincent, seu sobrinho, filho de Sonny (James Caan, no primeiro filme) e que está dentro do negócio da família e pretende ir mais longe.
O problema é qe as outras famílias desejam o poder de Corleone e uma fatia dos lucros legais que este fizer.
Coppola realiza um bom filme, mas já não assistimos à excelência
dos dois primeiros capítulos. Pacino regressa em forma com
Michael Corleone, juntamente com o resto do elenco (todos em excelente forma, excepto Sofia Coppola, que dá-nos uma interpretação lamentável). E Coppola tem, novamente, uma grande realização.
Apesar de ser um filme bastante inferior aos anteriores,
The Godfather III é ,ainda assim, um excelente sucessor da saga
da família Corleone. E não é tão mau, como muitos o pintam.
Apenas puderiamos ter aqui mais uma obra-prima e acabamos
por ter um filme bom mas falhado.
Aqui acabaria uma das grandes sagas da história do cinema e
uma das melhores trilogias de sempre. Por esta saga,
encontrámos Al Pacino no papel que o revelou ao mundo
(e o cinema nunca mais seria o mesmo), um Marlon Brando excelente como Don Carleone, um James Caan em início de carreira, numa década em que era uma verdadeira estrela de cinema (SPOILER!!!!: e protagonista duma das melhores mortes de todos os tempos), um Robert Duvall também em início de carreira, tal como Talia Shire e Diane Keaton, Robert DeNiro num papel (dando vida à personagem que Brando interpretará antes, mas desta feita, mais novo) que acabou por lhe dar o primiro Óscar (e a mesma personagem deu o mesmo prémio a Brando, e este não o recebeu pessoalmente em defesa dos direitos dos povos indíos, contratando uma actriz pouco conhecida para se passar por indía e receber o prémio por ele), um Francis Coppola em excelente forma (a década de 70 foi a sua melhor época criativa) e uma banda sonora de Nino Rotta simplesmente intemporal.
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