domingo, 18 de julho de 2010

Green Zone, de Paul Greenglass (2010)

O Sargento Chefe Roy Miller está no Iraque com a sua equipa para descobrir as armas de destruição massiça pertences a Saddam Husein. No entanto, depois de várias missões com informações erradas, Miller questiona-se de onde tais informações vêem e descobre que têm origem no próprio governo americano. Miller embarca assim numa busca pela verdade, onde terá de ir contra as ordens dos seus superiores, de forma a desmascarar a verdade sobre as armas.
Paul Greengrass e Matt Damon voltam a reunir-se depois dos últimos dois capítulos da saga Jason Bourne, uma saga que marcou o cinema de acção. Desta feita, Greengrass decide olhar para as causas que levaram o governo americano a invadir o Iraque e derrubar Saddam, em 2003, aproveitando para dar a sua visão sobre a polémica das armas de destruição massiça que nunca foram encontradas. O realizador dá-nos assim um tema forte que pode originar algumas discussões. O problema é que o filme vem uns anos tarde demais, numa altura em que tal questão não é assim tão discutida.
Apesar do mau timing da estreia do filme, temos aqui um bom thriller de acção, com Damon em grande forma, acompanhado de Gregg Kinnear e Brendan Gleeson. Greengrass apresenta-nos, uma vez mais, uma realização sólida, apesar desta ser a sua obra menos bem conseguida. As sequências de acção (especialmente a última) estão bem orquestradas e com uma boa montagem, proporcionando um ritmo alucinante às mesmas.
Green Zone é um filme que veio uns anos tarde demais, acerca dum tema que não se fala tanto hoje em dia. No entanto, acabamos por ter um bom espectáculo de acção e um bom thriller. Não sendo um digno sucessor da saga Bourne, não deixa de ser um filme acima da média.

2 comentários:

Roberto Simões disse...

Até gostava de o ver! Gostei do ULTIMATO. Welcome back.

Cumps.
Roberto Simões
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The movie_man disse...

Não é um mau filme. Gostei mas é uns furos abaixo dos filmes do Bourne. Mas apesar disso é um bom thriller.

Obrigado :)