Moulin Rouge, de Baz Lurhman (2001)

Com o novo e ambicioso projecto de Baz Lurhman a estrear dia 25 de Dezembro em Portugal, Australia, decidi rever o filme anterior do cineasta australiano: Moulin Rouge.
Um jovem escritor viaja para França e acaba por ser convencido por um grupo de artistas, seguido do Boémio, para apresentar a sua nova ideia para um espectáculo a ser apresentado no famoso clube e bordel Moulin Rouge. Para isso terá de convencer a estrela máxima do clube, Satine, de que a sua história (fiel ao estilo boémio e que considera o amor a maior força de todas) é a sua oportunidade de ser uma actriza a sério. No entanto, um duque maquiavélico está presente no clube e pretende Satine para ele. Daqui desenvolve-se uma das melhores histórias de amor dos últimos anos.
Moulin Rouge é um excêntrico musical, extremamente visual e com um bom par de protagonistas: Ewan McGregor e Nicole Kidman (nomeada para o Óscar de Melhor Actriz). Enquanto que o estilo rápido e totalmente desenfreado do início do filme poderá não agradar a todos (muita gente saiu da sala de cinema sem se arriscar a ver o que aí estava para vir), o filme acalma e entra totalmente na sua história principal: a história de amor (e talvez por isso, Lurhman nos tenha dado um início tão rápido e desenfreado: para entrarmos dentro do espiríto do club Moulin Rouge e para chegarmos mais rápido à história principal).
Moulin Rouge foi um dos primeiros casos do ressurgimento recente do musical e é um dos melhores filmes dentro do género, com actuações muito bem conseguidas, uma realização exuberante e fantástica (é um delírio para os olhos), uma banda-sonora cativante (Lurhman usa várias canções conhecidas e usa-as de forma extraordinária, tais como The Show Must Go On; Roxanne; One, etc.) e uma história de amor convincente e com uma excelente quimíca entre os actores.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0203009/

Trailer: