sábado, 27 de novembro de 2010

Sessão da Meia-Noite #16/ Retrospectiva F.C. #21

A Clockwork Orange, de Stanley Kubrick

Dois anos depois de 2001 - A Space Odyssey, Kubrick volta a terreno de F.C. com este A Clockwork Orange, um dos filmes mais polémicos de sempre, tendo sido banido do Reino Unido, por exemplo.
O filme, baseado na novela de Anthony Burgess, conta-nos a história de Alex DeLarge, um delinquente que, após ser preso, voluntaria-se para uma terapia experimental desenvolvida pelo governo. No entanto, as coisas não resultam como se esperava e Alex vai criar algum caos, onde está envolvido violação, muita violência e Beethoven.
Com a acção a ter lugar num Reino Unido no futuro, Kubrick cria uma obra que deu bastante que falar na altura (e ainda hoje!) e dá um novo toque à F.C., novamente provando que o género pode ser complexo, artístico e com temas bastante polémicos. Era óbvio que, aos olhos de Kubrick, a F.C. não era para leigos e não era só viagens no espaço, extra-terrestres, invasões alienígenas, etc. Para Kubrick era muito mais que isso, como é provado com 2001 e esta obra.
Como é óbvio, o sucesso de bilheteira não é o que mais se destaca nesta obra, nem a opinião da crítica, onde muita gente ficou chocado e ofendida com o que via. No entanto, apesar de ser reconhecido logo na altura da sua estreia, foi com o passar dos anos que este filme conseguiu ganhar um estatuto ainda maior e conseguiu tornar-se numa das obras principais de Kubrick, do Cinema e da F.C.. No entanto, 1971 teve ainda mais exemplos para o género...

O ano de A Clockwork Orange é também o ano da estreia cinematográfica de um dos nomes mais importantes do cinema de F.C. Baseado no seu filme de estudante e com o apoio de Francis Ford Copolla, George Lucas estreia a sua primeira longa-metragem e consegue criar um filme influente e importante para o género. Falamos, claramente, de THX 1138.

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