sábado, 22 de agosto de 2009

G.I. Joe - Rise of the Cobra, de Stephen Sommers (2009)

Stephen Sommers, que antes trouxe-nos a nova versão de The Mummy e a sua sequela The Mummy Returns (no terceito filme ficou-se pela produção) e o desastre que foi Van Helsing, estreia agora o seu novo filme, este G.I. Joe, que é uma versão cinematográfica da linha de brinquedos e da série de animação dos anos oitenta que tantas crianças marcou (incluindo eu!). G.I. Joe conta-nbos a história dum grupo de soldados, os melhores dos melhores, que lutam contra organizações terroristas (na série de animação os verdadeiros inimigos eram os Cobra, que aqui assistimos ao seu nascimento). Esta equipa especial é auxiliada pela tecnologia de ponta, onde encontramos armas bem avançadas, submarinos, fatos super velozes e carros bem equipados.
Sommers tinha tudo contra ele nesta obra (incluindo o mau 'buzz' criado, assim que surgiram as primeiras imagens). No entanto, o inesperado acontece: as expectativas para este filme acabam por ser tão baixas (nulas até) que resultam a favor do filme: quando espera-se uma das piores obras do ano, encontramos um filme de acção ininterrupta, que não se leva a sério em altura alguma (o que faz com que encontremos o tom certo para podermos apreciar o filme minimamente, já que nunca poderia ser levado a sério!), com boas sequências de acção (apesar de sermos constantemente acompanhados pelas mesmas) e que, surpreendentemente, não chega a ser enfadonho (se nos deixarmos levar pela coisa, pois claro). Como seria de esperar, o argumento é nulo (o que não surpreende), as interpretações são vulgares (à excepção de Channing Tatum que devia pensar seriamente em mudar de carreira pois é um actor inexpressivo e sem talento algo), o filme é carregado de CGI (e por vezes algo fraco) e temos aqui vários momentos 'cheesy'. No entanto, revela-se um entretenimento leve e de poucas exigências, nunca querendo ser mais do que é: um filme de acção que consegue trazer de volta a criança dentro de nós. Não acaba por ser um bom filme, mas não é tão como se esperava (e deixa o desastre de Tranformers 2 num canto, o que não é difícil). E só por aí, vale a pena dar uma olhadela.

O melhor: as sequências de acção e o facto de encontrar o tom certo da série de animação, nunca levando-se a sério.

O pior: podia ter-se feito m uito melhor com o material e, claro está, o péssimo Channing Tattum.

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