domingo, 9 de agosto de 2009

Public Enemies, de Michael Mann (2009)

1933. Uma das alturad de ouro para o crime na América. Um dos mais perigosos fora-da-lei era John Dillinger, uma famoso ladrão de bancos, que actuava como um autêntico Robin dos Bosques. Após passar 9 anos na prisão, Dillinger consegue fugir da prisão e torna-se o equivalente a uma estrela de cinema. No entanto, J. Edgar Hoover (que criaria o F.B.I.) inicia uma caça ao homem sem precedentes, liderada pelo agente federal Melvin Purvis.
Publi Enemies trata-se dum grande regresso aos filmes de gangsters, alvo basnate raro de encontrar no cinema actual. E o realizador Michael Mann, que já trouxe-nos tantos policiais poderosos (Heat; Manhunter; Collateral) é o realizador perfeito para esta viagem no tempo. Johnny Depp é Dillinger e encaixa perfeitamente na sua personagem, com mais umka composição fantástica, algo a que o excelente actor já nos habituou. Christian Bale, num registo mais secundário mas extremamente importante para a trama, é o agente Melvin Purvis. Juntamos a esta dupla de peso Marion Cottilard, que está em excelente forma. A ter em conta certos secundários como Stephen Dorff (é tão bom vê-lo de volta num filme de qualidade) e David Wenham.
Quanto à realização de Mann, é extremamente eficaz e muito bem conseguida, provando que temos aqui um veterano em excelente forma e com um forte poder visual, com umas grandiosas sequências de tiroteio pelo meio, muito bem executadas. O filme, filmado em digital, apresenta uma realização algo crua (bastante auxiliada pela excelente fotografia de Dante Spinotti) e, por vezes, com um tom de documentário, tom esse bastante ajudado pelo facto de ser filmado com câmaras digitais, colocando o espectador na acção duma forma mais realista possível.
Public Enemies, apesar das suas falhas (um pouco de falta de profundidade nas personagens, especialmente as secundárias), é um excelente policial e mais uma grande obra de Michael Mann, com um Johnny Depp em grande forma.

O melhor: A realização de Mann (ajudado pelo digital), Johnny Depp, as espantosas sequências de acção, o momento surreal na esquadra e a fotografia.

O pior: a falta de dimensão em várias personagens.

Sem comentários: