segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Step Brothers - de Adam McCkay (2008)

Depois de Ron Burgundy e de Ricky Bobby, Will Ferrell e o realizador Adam McCkay regressam com este Step Brothers, também com o excelente John C. Reilly (que já havia colaborado e formado uma hilariante parceira com Ferrell em Ricky Bobby).
Ferrell e Reilly são dois quarentões que ainda vivem em casa dos seus pais: Ferrell com a mãe e Reilly com o pai. Mas quandos os pais de ambos se conhecem, casam e decidem morar todos juntos, os dois quarentões criam uma guerra de meter medo ao susto! Os dois protagonistas acabam por ser duas crianças autênticas, sem o mais pequeno pingo de maturidade. A questão aqui é que Ferrell e Reilly fazem-no tão bem e de forma simplesmente brilhante e assim acabam por nos trazer uma das mais hilariantes comédias do ano.

Ferrell, McCkay e Reilly escreveram o filme e o rei da comédia americana Judd Apatow produziu, e or aqui encontramos algumas sequências totalmente selvagens e com um piscar de olhos a outros filmes (no fim temos uma clara referência a Matrix e ao cinema de John Woo) e temos também dois protagonistas que estão em excelente forma. Só tenho pena que o trabalho anterior de Reilly (Walk Hard: The Dewey Cox Story, de Jake Kasdan, produzido por Apatow, que é uma paródia aos filmes biográficos de cantores) não tenha estreado entre nós, tendo surgido de forma discreta nos nossos videoclubes (mais uma grande perda nas nossas salas) e que tenha tido fracassos resultados de bilheteira. E que este Step Brothers vá ter uma curta carreira por estas bandas pois nem Ferrell nem Reilly são conhecidos entre o nosso público, apesar do êxito que teve nos States (e que Ferrell por lá tem). Uma excelente comédia que merece ser vista.

sábado, 27 de setembro de 2008

R.I.P. - Paul Newman (1925-2008)

E este ano temos mais uma perda trágica na sétima arte. Cool Hand Luke faleceu de cancro, aos 83 anos.

Descansa em paz.


Um minuto de silêncio.


Mais uma estrela brilhante no céu.

E aproveito para...

... um pequeno projecto pessoal: a Moviewagon Produções.

Trata-se duma ideia que tive em conjunto com a minha dedicada alma gémea em que iremos criar pequenos filmes sem orçamento algum (a não ser aquele que sairá dos nossos bolsos) e sem quaisquer tipo de meios (a não ser os que nós dispomos). Ou seja, aquilo a que podemos chamar de Cinema Independente na sua verdadeira forma.

Digo desde já que realmente não dispomos de grandes equipamentos, apenas duma vulgar câmara digital, dum singelo programa de edição e, o mais importante, de várias ideias que por aqui ruminam há bastante tempo e a vontade de trabalharmos nelas. E o meio mais importante que temos é o gosto por isto e a originalidade em encontramos formas de criarmos estas mesmas ideias.

Brevemente (quando, ainda não sei, pois o projecto acabou de nascer), teremos mais novidades em relação a este projecto, que não será (infelizmente) o nosso ganha pão mas sim um hobbie e algo que iremos trabalhar durante os nossos tempos livres.

A primeira ideia já está em produção e é para um pequeno passatempo que encontrámos: www.quenteseboas.pt

Será dentro do género do fantástico, devo desde já admitir. Mas mais não digo.Para além disso, uma segunda ideia para uma segunda curta metragem já está aqui nesta mente.

Concluindo: será um projecto motivado pelo nosso gosto e pelas nossas ideias, que iremos levar à avante, mesmo não dispondo de grandes meios.
Afinal, o mais importane é termos uma ideia para nos motivar. Depois é só encontrar forma de a pôr em imagem.Espero que gostem. E brevemente darei mais notícias...

domingo, 21 de setembro de 2008

Tropic Thunder - de Ben Stiller (2008)

Ben Stiller já provou ser um dos melhores comediantes da actualidade mas com esta quarta incursão como realizador, mostra que também consegue ser um bom realizador do género. Tropic Thunder é uma comédia sarcástica e rude ao mundo de Hollywood, aos actores que tudo fazem para ganharem prémios e serem reconhecidos, chegando a decisões de carreitra ridículas (como o Speedman de Stiller, com o seu filme Simple Jack). Stiller assina assim mais um objecto critíco depois de ter realizado Zoolander, este sendo uma critíca ao mundo da moda.
Stiller aqui prova que ainda não perdeu a sua veia sarcástica. Após ter feito filmes mais ligeiros e para públicos maiores (por exemplo, A Night at the Museum), aqui temos Ben Stiller 'hard core' e vem acompanhado de Jack Black e Robert Downey Jr., ambos excelentes actores cómicos (e não só) que, sob as direcções de Stiller, interpretam actores que se envolvem numa guerra real quando vão fazer o seu filme de guerra de grande orçamento. O elenco faz um extraordinário trabalho por interpretar as suas personagens duma forma séria mas extremamente cómica. Nenhuma das personagens acaba por cair no ridículo e o público acaba por simpatizar com eles e acreditar nos seus medos. Robert Downey Jr. tem um hilariante interpretação e, por aqui, ainda temos um Tom Cruise como nunca o vimos (num papel tão insólito como arriscado como o que interpretou em Magnólia), mostrando que o homem realmente quer entrar numa nova fase da sua carreira (podemos dizer que Cruise está bem diferente fisicamente aqui e está bem cómico).
Após tudo isto, basta apenas realçar as participações de Nick Nolte, Steve Coogan (participação bastante curta mas com uma saída de cena triunfante), Tobey Maguire e de Danny MacBride, uma das novas promessas do humor americano.
Tropic Thunder é o regresso de Ben Stiller arriscado, arrojado, inteligente, maduro, sarcástico e hilariante. E é também uma das melhores comédias dos últimos tempos. E uma das melhores comédias de guerra que me passaram pelos olhos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

E o filme desta noite é...

... And Justice For All.

Realizado em 1979 por Norman Jewinson, este drama cómico de tribunal tem Al Pacino comno protagonista. Muitos consideram esta uma das grandes interpretações da carreira do actor e um filme já clássico. E este é o filme desta noite. Mais tarde, darei de minha opinião. Quem já o tiver visto por essas bandas, pode também deixar a sua opinião aqui.

domingo, 14 de setembro de 2008

The Changeling - de Clint Eastwood (2008)

E agora abram alas ao mestre Eastwood.
Presente no Festival de Cannes deste ano, The Changeling é o novo filme de Clint Eastwood, com Angelina Jolie e John Malkovich. Jolie recebeu elogios pela sua interpretação duma mãe que investiga o desaparecimento do seu filho que entretanto é encontrado. Mas ela suspeita que o seu filho recuperado não é realmente o seu filho. Eastwwod recebeu, novamente, elogios pela sua realização magistral. Aqui fica o trailer. Por cá, ainda não tem data de estreia, mas deverá ser por Janeiro ou Fevereiro, perto dos Óscares.


Tropic Thunder - Estreia Quinta-Feira

E esta Quinta-Feira é dia de Tropic Thunder, o regresso de Ben Stiller à realização (algo que Stiller sempre fez muitíssimo bem, de forma arrojada e com um sentido satírico). Stiller é também actor, juntamente com Jack Black e Robert Downey Jr.. Pelo caminho, temos ainda Steve Coogan e cameos de Tom Cruise (dizem ser uma grandiosa revelação e um autêntico delírio) e Tobey Maguire, entre outros. Poderá ser a comédia do ano (e, juntamente comThe Dark Knight, um dos dos filmes que o público americano mais gostou, mantendo-se como filme mais visto por três semanas, algo difícil por lá nos dias de hoje, enquanto que Knight esteve 4 semanas) e é, desde já, a minha estreia da semana. E portanto... cá vai um trailer.


007 - Quantum of Solace - de Marc Forester (2008) - Trailer

James Bond regressa aos cinemas já este Novembro. Até lá podemos ver o novo trailer para a sequela directa de Casino Royale. Daniel Craig regressa e, com um pouco de olhos abertos, vemos por aqui Ryan Reynolds. Cá vai trailer...

La Soledad - estreou Quinta-Feira

Devo agradecer ao caro leitor e amigo João (talvez o único leitor deste blog) ter destacado algo que me passou despercebido: um pequeno (grande) erro de minha parte no que diz respeito às estreias desta semana. Na Quinta passada não estrearam 3 mas sim 4 filmes nas nossas salas, sendo o quarto (e o não mencionado por lapso) La Soledad, filme espanhol que esteve presente no Festival de Cannes deste ano. Juntamente com Before the Devil Knows You're Dead (que se zona de Lisboa estreou apenas em dois cinemas não quro imaginar no resto do país), este La Soledad deverá também estrear num número bastante limitado de salas. Cá vos deixo o poster.

You Don't Mess With the Zohan - de Dennis Dugan (2008)

Vou começar por dizer que até gosto de Adam Sandler (quem quiser, pode bater-me já), apesardas suas comédias infantis e com piadas gastas (umas melhores que as outras mas acabo por sempre dar umas risadas facéis). Mas desta vez Adam Sandler deixa-se entrar pelo campo do non-sense, com situações saídas dos spoof movies (estou aqui a falar dos melhores do género, não dos mais recentes) e um humor algo ácido. temos aqui o tipíco humor de Sandler e companhia, é certo, mas temos algo mais, o que nos leva a apreciar mais esta comédia. E para tal, talvez ajude o facto de Judd Apatow, o ri da comédia americana do momento, ter estado envolvido na criação do filme, na parte do argumento (talvez este seja um sinal para o próximo projecto de Apatow, com Seth Rogen e Adam Sandler).
Adam Sandler é Zohan, um assassino isrealita que decide fugir do pais e partir para os Estados Unidos, no âmbito de seguir o seu sonho: ser cabeleireiro. E mais não se revela pois aqui muito só se acredita vendo.
No eleno temos alguns regulares de Sandler: John Turturro (sempre hilariante) e Rob Schneider (é incrível que até ele se safa bem nisto tudo). E na realização temos mais um regular da equipa: Dennis Dugan, actor e realizador (actor em The Howling, o clássico de terror de Joe Dante, por exemplo).
Acabei por ficar surpreendido com esta comédia. Apesar de não ser algo do outro mundo, acaba por ser uma comédia bem conseguida (apesar de algumas piadas falhadas, compensadas por outras geniais). Talvez tenhamos aqui um ponto de viragem nas comédias de Sandler.

Aqui vos deixo o oster que encontramos nas nossas salas e um trailer.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Heróis de acção - Top 5

Muito bem, estamos na altura de trazer novidades ao blog. E uma dessas mudanças é a criação de... tops! Para que vós, os modestos e simpáticos visitantes deste blog, possam conhecer alguns dos meus gostos pessoais e para que aqui se possa criar um motivo de discussão (entre os poucos indíviduos que aqui me visitam).
Então, para tal, a partir desta semana, teremos um top e um motivo de discussão diferente, onde eu darei o mote a tal e onde, espero, possa contar com a vossa participação (a sério, não se acanhem e deixem comentários e digam de vossa justiça, para que aqui possamos criar um bom motivo de conversa, civilizada e sem tareia. Afinal, isto não é o parlamento chinês!) Cada semana, teremos um top diferente. E para inaugurar esta nova rubrica do moviewagon, temos... o meu top de heróis de acção!!!

Muito bem, como este top irá destinar-se apenas ao universo cinematográfico (e assim já não poderei incluir o fantástico Jack Bauer de 24), vou já dar início à lista dos 5 favoritos:

5º Jason Bourne

Matt Damon como Jason Bourne, um dos grande heróis dos últimos anos

Matt Damon surgiu com The Bourne Identity em 2002 e, para surpresa de todos, revelou ser um grande herói de acção. Até aqui, nunca Damon tinha feito um filme de acção. E ainda bem que o fez. Identity acabou por ser um excelente thriller de acção e a sua sequela foi inevitável. E foi com The Bourne Supremacy que Jason Bourne mostrou ser um grande concorrente ao trono de 'Ultimate Secret Agent', ameaçando retirar a coroa a James Bond. Inteligente, mortífero e bastante rápido, Bourne revoluciou o cinema de acção moderno e já começam a surgir os seus copycats (e, imagine-se, o ultimo Bond - Casino Royale, segue as pegadas de Bourne)
Finalmente, em The Bourne Ultimatum, a personagem vai mais longe ainda e consegue sempre colar-nos ao filme através du,ma viagem alucinante e recheada de adrenalina, dando-nos algumas das melhores sequências de acção dos últimos anos (aquela perseguição nos telhados é fantástica). Pelo que parece, um quarto filme irá brevemente entrar em produção.


4º James Bond

Os vários Bonds do cinema, começanco com o grande Sean Connery e termonando com o grande Daniel Craig

E depois de Bourne, vem Bond. Tenho de ser honesto: sempre gostei de James Bond, mesmo no seu tempo mais 'goofy' (graças a Roger Moore) mas o agente secreto mais famoso do mundo entra nesta lista devido ao último (quer dizer... penúltimo) filme da saga: Casino Royale.
Apresentando-nos um Bond mais jovem, ingénuo e convencido, cheio de falhas na sua personalidade, o muito criticado Daniel Craig traz-nos um dureza e frieza crua a Bond como já há muito não se via (o homem é uma mistura de Sean Connery e Pierce Brosnan). Bond é agora louro, acaba de ganhar o seu estatuto de agente 00 e o seu ego não o impede de ser precipitado e impaciente. Craig acaba por dar uma nova dimensão a uma personagem bastante conhecida pelo público. A nova faceta de Bond acaba por ser mais violenta e sombria e muito mais apelativa e realista (e graças a Deus, não temos as engenhocas que, neste novo suspiro de vida de Bond, irião arruinar tudo!) Bond acaba por se destacar como o grande agente secreto dos nossos tempos e assim se assume desde a década de 90. Mas Bourne é um grande rival, temos de admitir.


3º Jack Sparrow

O genial Johnny Depp como o fantástico Jack Sparrow

Muito bem, em terceiro lugar temos Jack Sparrow. Johnny Depp encarca esta personagem duma forma perfeita e fantástica (quero dizer, um actor ser nomeado para Óscar por um filme destes é obra!) e consegue criar um grande herói de acção (só é pena que o último filme não tenha estado à altura do talento de Depp e do carisma de Sparrow). Matreiro, traiçoeiro mas sempre(?) de bom coração, Jack Sparrow para além de grande herói é também uma comédia de se ver e um grande delírio (Depp já a tal nos habituou). Apenas não ganha o estatuto de melhor herói de aventura pois tem um grande Pai do género à frente (e sempre terá). Muitos diriam que aqui neste lugar deveria estar Errol Flynn (e de certo que merecia um grande destaque nesta e em qualquer lista) mas como nunca vi (infelizmente) um filme do actor nem das suas personagens heróicas (por exemplo: Robin Hood) terei de o excluir deste top. Talvez um dia, quem sabe! Até lá, temos aqui Jack Sparrow, uma das grandes e mais bem conseguidas personagens dos films de aventura.


2º John Mclane

Yeppie Kay Yey Mother F****r!!! O grande herói de acção, homem vulgar em situação invulgar! The Best!

E era impossível não ter nesta lista Bruce Willis. Numa época em que Stallone e Schwarzenegger reinavam no cinema de acção, com os seus musculos e as suas personagens duronas (Rambo, Predator, Cobra, Commando, etc., os grandes e mitícos filmes de acção oitentistas) Bruce Willis (na altura mais conhecido como actor de comédia pela série Moonlight) entrou na lista de grande herói de acção em 1988 com o clássico Die Hard, um dos melhores filmes de acção de sempre. E a grande personagem de John Mclane destaca-se das outras devido a um pequeno aspecto que faz toda a diferença: a fragilidade. Rodeado de perigosos terroristas, com os pés cortados e sempre descalço e ainda com membros da policía a colaborarem contra si, Mclane tem tempo para se preocupar com a sobrevivêcia da sua esposa e para refilar com os seus inimigos e com as várias situações em que se encontra. E para além disso, está sempre no sitío errado, na hora errada (como ele próprio diz), já que dois anos depois acaba por ter de defrontar terroristas não num arranha-céus mas sim num aeroporto (sempre na época de paz e de solidariedade: o Natal)
Anos maistarde, volta a meter-se com quem não deve mas dessa vez na companhia de outro senhor 'wrong time, wrong place': samuel L. Jackson, o Zeus do terceiro filme e parceiro de Mclane, na sua luta contra o irmão de Hans Gruber (Alan Rickman) do primeiro filme. O irmão e vilão de serviço era Jeremy Irons e acaba por ser 'a real pain in the ass' para Mclane. Mas mesmo à beira do divórcio e com uma grande dor de cabeça e uma enorme ressaca em cima, Mclane salva o dia.
Mas não acaba aqui! Numa época em que está no moda trazer de volta os heróis da década de 80, Mclane volta em 2007 (juntamente com Rambo, Rocky e Indiana Jones). Mais velho, mais maduro e com uma filha adolescente nas mãos, Mclane deve lutar com (guess what?) terroristas. Mas desta feita, temos a escola antiga contra as novas tecnologias: tratam-se de terroristas cibernéticos que pretendem colocar os Estados Unidos à beira do caos com um simples pressionar dum botão. Mclane é ajudado por um hacker e mostra-se bastante antiguado no que diz respeito às novas tecnologias (tal como se descobriria no segundo filme, Mclane nunca se deu bem com high tech) mas mesmo assim consegue provar ao mundo inteiro que está em excelente forma e que a escola antiga de 'Kick ass' ainda está para as curvas. Um durão e pêras. Espero termos mais Mclane pela frente.


1º Indiana Jones

Há alguma dúvida? Indiana Jones, o grande herói de smepre do cinema! Temos os heróis antes de Indy e os heróis depois de Indy! Jack Sparrow é um dos seus filhos...

Ora aí está o número um! Verdadeiro ícone do cinema (em geral) e rechocível em qualquer parte do mundo, Indiana Jones é o derradeiro herói de acção. O arqueologo adora ir à procura de relíquias sobrenaturais (embora não acredite em tal) e este ano regressou ao activo, depois de desaparecer dos ecrãs de cinema no pôr do sol na companhia do seu pai, 19 anos atrás. Durão por natureza mas um ursinho de peluche por dentro, Indiana Jones é o clássico herói de aventuras saído do cinema dos anos 40. E neste caso não há muito a dizer pois aqui não surgem grandes dúvidas. O seu chicote e o seu chapéu apenas tornam Indy ainda mais mitíco. E Harrison Ford é o Indiana perfeito (e depois disto revelou ser um dos heróis de acção do grande ecrã). Criado por Goerge Lucas e realizado por Steven Spielberg (que sempre quis fazer algo do género de James Bond), Indiana já procurou a arca da aliança, pedras sagradas, o cálice sagrado e finalmente a caveira de cristal. Já deforntou nazis, agentes soviéticos, tribos perdidas e agentes do mal. Já se deparou com imortais (tendo, por breves momentos, sido um), cruzados, cobras e afins e extra-terrestres (e tudo isot apenas nos filmes, já que na série de televisão The adventures of young Indiana Jones, Indy encontrava diversas figuras históricas, como Pancho Villa e Pablo Picasso). O verdadeiro herói e o sonho de cada criança (cresci a ver Indiana Jones, é o meu herói de infância e de muitos outros). Aqui está o verdadeiro significado de aventura. Aqui está o verdadeiro herói. O pai da aventura está de regresso e recomenda-se (como sempre).

Muito bem, o top está elaborado. Desafio agora os leitores a criarem o vosso e a darem a vossa opinião quanto a este top. E, já agora, podem dar ideias para futuras listas de top e afins. Conto com os vossos coments.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

E esta semana estreia...

Esta Quinta Feira, dia 11 de Setembro, temos o regresso de Adam Sandler, o regresso de Phillip Seymour Hoffman num filme aclamado e um elenco de luxo num drama do tipo Magnólia.

Começamos com Before the Devil Knows you're Dead, o novo filme de Sidney Lumet que, pelo que dizem, aqui regressa à sua forma. Lumet, realizador dos clássicos Serpico e Dog Day Afternoon, regressa com este thriller e vem acompanhado de Phillip Seymor Hoffman, Ethan Hawke, Albert Finney e Marisa Tomei. O filme já nos chega com um bom atraso mas, ao menos, temos a oportunidade de o ver nas nossas salas. A estreia da semana.



Depois de vários meses à espera, finalmente estreia um dos filmes mais aclamados do final de 2007.



Depois temos Adam Sandler no papel dum assassino iraquiano que decide reformar-se e ir para os Estados Unidos seguir o seu sonho: ser cabeleireiro. Este You Don't Mess With The Zohan é realizado por um habitual da trupe de Sandler, Dennis Dugan, aqui temos um grande reforço: Judd Apatow é um dos envolvidoas no argumento, o que faz com aqui possamos ter algo de divertido para ver. á quem diga que aqui Sandler deixa-se levar pelo humor non-sense. Um pequena surpresa, quem sabe!

A comédia menos vista de Adam Sandler desde Little Nicky é ainda assim um êxito no box office. E desta vez, Judd Apatow está aqui metido!



Finalmente temos, The Air I Breathe, um thriller romântico que segue as pegadas do magistral Magnólia, contando-nos a história de várias pessoas que nada têm em comum até que algo nas suas vidas espoleta acontecimentos que os irão ligar. Apesar do elenco de luxo, diz-se que aqui perde-se muito (e a julgar pelo nomes das personagens, é algo compreensível: Sorrow, Love, Fingers, etc.) Mas talvez dê uma olhadela, se tiver oportunidade. E este será o terceiro filme de Brendan Fraser a estrear desde o início de Agosto. De resto, temos Kevin Bacon, Sarah Michelle Gellar, Andy Garcia, Julie Delpy, Emile Hirsh e Forrest Whitaker.

Um drama dentro do género de Magnólia, com um elenco de luxo. Deverá estrear em poucas salas, por cá.

domingo, 7 de setembro de 2008

O filme da semana: Mamma Mia (2008)

A principal estreia desta semana (até porque só estrearam dois filmes!) é Mamma Mia, a adaptação do musical baseado nas músicas da famosa banda ABBA.
Produzido por Tom Hanks e com um elenco de luxo, onde se inclui Meryl Streep, Pierce Brosnan, Colin Firth, Stellan Skasgard e Julie Walters e a revelação Amanda Seyfried, este revela ser o 'feel good movie' deste ano, tratando-se duma comédia musical com romance e que acaba por conseguir contagiar o público com a sua boa disposição e com as músicas mundialmente conhecidas da banda.

O filme da semana, Mamma Mia, o feel good movie do ano.

Meryl Streep é a protagonista e como sempre está muito bem (e que voz que a mulher tem!), Colin Firth e Stellan Skarsgard são dignos secundários e o outro protagonista Pierce Brosnan é o que mais destoa de todo o elenco, por vezes mostrando um pouco à vontade e quandoabre a boca para cantar, parece ser um David Bowie de segunda categoria, sendo praticamente a nota negativa no filme.Aqui não podemos esperar grandes momentos de cinema mas sim bons momentos de diversão já que a realizadora de serviço e o elenco inteiro esforçam-se (e com êxito) para nos oferecem uma festa no ecrã.

O filme tem-se revelado um êxito estrondoso por todo o lado onde estreia (e depois deste fim-e-semana cá em Portugal, podemos dizer que poderá tratar-se dum dos grandes êxitos do ano por cá e não só) e tem havido uma certa parte da crítica que tem comparado o filme à peça em que se baseia e perdendo assim algo que a peça tinha (e tem, pois ainda está em exibição na Broadway). Mas o cinema tem uma vida diferente do que o teatro e vice-versa e onde um ganha o outro perde e vice-versa. Na minha opinião, tal comparação não deverá ser feita e sim apenas apreciar o filme e aceitá-lo pelo que é: um bom divertimento e uma boa comédia, sem ser lamechas e com um pézinho de dança à mistura. ão tinha grandes expectativas mas saí da sala de cinema bastante surpreendido.


Quanto à outra estreia da semana, temos Meet Dave, a nova comédia de Eddie Murphy que se revelou ser um dos maiores fracassos de bilheteira de sempre (e mais um para a Fox este Verão). Não vi o filme na sua totalidade, apenas parte (trabalho num cinema, né?) e o que vi no trailer. E do que vi, deu para comprovar que este trata-se dum trabalho dum amadorismo inacreditável, onde temos um ou dois gags que se safam e o resto anda por ali a tentar ter piada e a falhar miseravelmente. Sempre gostei de Eddie Murphy e fiquei bastante agradecido pela oportunidade que teve o ano passado em Dream Girls, com uma excelente representação digna de nomeação de Óscar (e do prémio, in my opinion) mas depois de tal proeza, o actor presenteia-nos com Norbit e este Meet Dave (embora tenha de admitir que este último sempre pareça melhor que o anterior, curiosamente ambos de Brian Robbins). É com filmes como estes que temos de perguntar: quando é que Eddie Murphy sai deste inferno de filmes para crianças e volta às comédias mais adultas que lhe abriram as portas no início da década de 80? Quanto é que Murphy volta a trazer-nos um trabalho do mesmo calibre (ou pelo menos parecido) que Os Ricos e os pobres, 48 Horas e Caça-Polícias 1 e 2? (porque o terceiro já está dentro da fase 'podre' da carreira de Murphy) Para quando esse regresso em grande? Para já, tal regresso não se apresenta em Meet Dave. Pelo contrário, temos um novo ponto baixo na sua carreira (já não bastava Norbit e Pluto Nash!)

Eddie Murphy num dos seus pontos baixos. Este poster mostra tudo (horrível!)