sexta-feira, 30 de abril de 2010

Já vimos...

Iron Man 2, de Jon Favreau

Uma boa sequela, apesar de inferior ao primeiro filme. Robert Downey Jr. está fantástico somo sempre, com uma excelente química com Gwyneth Paltrow, Mickey Rourke e Sam Rockwell são dois bons vilões (apesar de estarem furos abaixo do grande Jeff Bridges), Scarlett Johansson está competente e as cenas de acção estão bem executadas. Tudo com humor à mistura, numa continuação que não desrespeita de forma alguma o primeiro filme. Se todos os blockbusters deste Verão fossem assim, estaríamos muito bem servidos. Aconselhável, sem dúvida!

Nota: Para quem conheço o Universo Marvel ou está mais dentro do assunto, sabe que com estas duas aventuras de Iron Man, The Incredible Hulk (estreado em 2008) e os futuros Thor (Maio de 2011) e The First Avenger: Captain America (Mai de 2012), a Marvel Studios está a preparar um outro projecto que fará a união de todas (e mais) estas personagens: The Avengers (produzido por Jon Favreau e realizado por Joss Wedon e que estreará em Julho de 2012). Portanto, atenção ao final do filme, depois dos créditos finais, para quem quiser ter um pequeno Teaser do que está para vir.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O filme mais 'cool' de 2010

(pelo menos até estrear Scott Pilgrim)

Kick-Ass

Divertido, original, violento e muito bem executado. Hit Girl revela ser uma das melhores personagens dos últimos tempos, Nicolas Cage está de regresso à boa forma e hilariante, Matthew Vaughn prova que ainda tem muitas cartas para dar, a banda-sonora é soberba, a acção é de cortar a respiração e o filme é uma agradável surpresa e um dos filmes do ano. Depois deste comicbook movie, Iron Man 2 dificilmente será melhor ou tão bom (e atenção que tenho expectativas). É bom ver uma produção independente deste género sair-se tão bem...

sábado, 24 de abril de 2010

O problema do 3D

'O que está a passar em 3D?', foi a questão que ouvi uns dias atrás na entrada dum cinema, substituindo a vulgar 'Quais são os filmes em exibição?'. E esta simples questão confirma que o espectador de cinema comum está a começar a ficar mal habituado com esta nova moda de filmes 3D.

A tecnologia 3D está cada vez mais popular e Hollywood está a apostar ainda mais no formato (ainda hoje foi anunciado o adiamento de The Green Hornet para 2011 para que fosse convertido e foi oficializada a conversão de The Last Airbender, de M. Night Shyamalan), criando assim um mau hábito nos espectadores de que tudo o que for apresentado em 3D deve ser visto em detrimento de obras (muitas vezes de superior qualidade) que são apresentadas em 35mm (ou projecção digital). E isto começa a ser um mau sinal. Há casos em que as pessoas sabem que um filme é mediano ou simplesmente mau mas gastam o seu dinheiro pois é em 3D e querem ver os efeitos, algo que acaba por não fazer sentido (mas já vi acontecer com Alice in Wonderland em que a pessoa em questão tinha sido informada que o filme não era muito bom e queria ver à mesma apenas por ser em 3D).
Neste momento, os filmes em 3D são a galinha dos ovos de ouro dos estúdios e das distribuidoras, com o custo adicional que vem com cada bilhete (prática utilizada em todo o mundo) e, portanto, é normal que as apostas sejam cada vez mais. No entanto, nem sempre se justifica um filme estar em 3D. Neste momento, temos nas nossas salas um caso evidente: Clash of the Titans.

O filme de Louis Leterrier foi filmado como todos os outros e nem sequer foi pensado para 3D. Devido ao gigantesco êxito de Avatar (filme que foi filmado na nova tecnologia e teve um uso brilhante do 3D), a Warner decidiu, à última da hora, adiar o filme uma semana (para que a sua estreia nos Estados Unidos não colidisse com a de How to Train Your Dragon, também em 3D) e convertê-lo para 3D. O resultado final é triste e ofensivo para o espectador, onde o filme está quase todo em 2D (com as legendas em 3D) e as cenas de acção ficam com uma qualidade ridícula, onde não se percebe quase nada, devido à má conversão. É evidente que a Warner não acreditava muito no sucesso do filme e, convertendo em 3D, o filme conseguiria assim ser um êxito de bilheteira. E a técnica, infelizmente, resultou, apesar de haver inúmeras pessoas, pela net fora, a criticar a conversão(para não falar da qualidade do filme).
Clash of the Titans é um exemplo claro do pior que se pode fazer com a tecnologia: o estúdio não acredita no filme e decide converter, ficando com os bilhetes de cinema mais caros e obtendo assim o lucro desejado. E o enganado é o espectador que, estando na moda do 3D, dá especial atenção aos filmes projectados desta forma (temos um exemplo claro em Avatar, em que pessoas preferem não ver o filme sequer, já que não o podem ver em 3D, dando assim mote a outro assunto: o 3D melhora a qualidade dum filme?)
A resposta é um claro e óbvio NÃO. A tecnologia 3D é apenas um complemento para ajudar a contar a história do filme. Se é bem utilizado em certos casos? É certo que sim (Avatar utiliza o 3D de forma imersiva para que o espectador possa sentir-se mais próximo de Pandora, planeta criado por James Cameron, e mesmo How to Train Your Dragon tem um bom uso da tecnologia, com sequências aéreas bem obtidas). Mas nem todos os filmes precisam de 3D (como, por exemplo, Clash of Titans). No entanto, o público vê tudo o que há em 3D apenas porque... está em 3D! Se o mesmo filme não estiver em 3D, já não querem ver, com a ideia que determinado filme só merece ser visto dessa forma. Esquecem-se do pormenor importante: o que torna um filme num bom filme é a história, a forma como o mesmo é executado, interpretado, etc.. O 3D é, como já disse, um complemento que só deve ser utilizado quando realmente há um bom motivo para tal (tirando o de fazer mais dinheiro nas bilheteiras, com a rápida conversão).

A última questão deste assunto complicado do 3D tem a ver com a já referida conversão de filmes: o próprio James Cameron já criticou Hollywood por estar a utilizar a tecnologia de forma errada, indicando que são os realizadores que têm de querer filmar em 3D e não os estúdios que têm de querer converter um filme para 3D. Michael Bay teve o melhor momento da sua carreira ao dizer que já não quer que Transformers 3 (estreia em Julho de 2011) seja em 3D pois teria de filmar normalmente e depois converter. Bay diz ainda que, neste momento, a conversão dum filme para 3D é de má qualidade (e tem razão. Não é querer bater no ceguinho mas Clash of Titans é mesmo ofensivo). Até já estão a surgir trailers que começam a diferenciar estas duas formas (temos o exemplo do Teaser de Resident Evil Afterlife, que diz mesmo que é filmado em 3D).
Filmar em 3D é mais dispendioso para os estúdios e a conversão em pós-produção é um método mais barato e simples. E, enquanto que algumas (poucas) super-produções vão ser filmadas em 3D, os filmes com orçamento mais baixo é que poderão marcar a diferença: orçamento menor significa que poderão usar um pouco mais para filmar com a nova tecnologia, apresentando um 3D de melhor qualidade ao espectador, tornando evidente a diferença de qualidade entre filmado e convertido.
O 3D poderá ser uma nova forma de ver cinema, onde proporciona uma experiência diferente ao espectador. E é, afinal de contas, uma nova forma de combater a pirataria. No entanto, com o surgimento dos televisores 3D, as receitas vão começar a ser menores e, eventualmente, começará a ser algo vulgar. No entanto, para bem ou para mal, o 3D está aqui para ficar por mais uns bons tempos. Só é pena que o público esteja mal informado e mal habituado, querendo só ver neste novo formato e deixando os filmes projectados normalmente de parte.

Podem deixar os vossos comentários em baixo, se assim o desejarem.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Já vimos...

(500) Days of Summer (Mark Webb)

Um dos filmes mais aclamados de 2009 e sem ter direito a estreia nas nossas salas de cinema (uma decisão triste para um filme que merecia ser descoberto dessa forma, apesar de ter passado em Estoril), a obra de Mark Webb é uma inteligente e refrescante comédia romântica, onde não temos uma história de amor mas sim de amor (como diz a tagline) e corações destroçados. Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel estão fantásticos como os protagonistas, o argumento é original e divertido, a banda-sonora é fabulosa e a realização de Webb (o realizador do futuro 'reboot' de Spider-Man) é exemplar. Destaque para o original momento musical.
Um filme delicioso e romântico e um dos melhores de 2009. Pena não ter estreado entre nós (uma das grandes vítimas de pobres escolhas).

terça-feira, 20 de abril de 2010

Só agora é que descobri...

Wild at Heart, de David Lynch


Conclusão: deveria ter descoberto à mais tempo, esta magnífica obra de Lynch. Cage e Dern são um par perfeito e o resto do elenco está grandioso (destaque para Willem Dafoe e o seu 'Fuck me' com Laura Dern). Um filme de outro mundo.

domingo, 18 de abril de 2010

No Indielisboa 2010

Este ano, dois dos destaques vão para Bad Lieutenant: Port of Call New Orleansd (que já vimos e é realmente muito bom) e 9, produzido por Tim Burton (depois de já ter estreia marcada para Outubro do ano passado). Portanto, dois dos vários (e bons) motivos para passarem pelo festival, que está quase a começar.

Em breve...

... apresentaremos um pequeno texto sobre a nova tecnologia 3D e como está a influenciar (em muitos casos pela negativa) o público que frequenta as salas de cinema. Tudo porque esta semana estreou entre nós Clash of the Titans em versão 3D (não foi filmado com essa tecnologia mas sim convertido em pós-produção e à pressa) e à que dizer que a qualidade da tecnologia neste filme é de uma pobreza enorme (ainda não vimos o filme mas tivemos oportunidade de ver partes em 3D), sendo o exemplo perfeito de que os filmes para serem apresentados em 3D, têm de ser filmado e não convertidos, sendo esta uma forma de ganhar dinheiro enganando as pessoas.

Em breve, apresentaremos o texto e esperamos as vossas opiniões.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Life on Mars

Sam Tyler é um polícia que, após ser atropelado em 2006, acorda em 1973. A questão é se está louco, em coma ou se terá realmente voltado atrás no tempo.
Fazendo parte da polícia de Manchester, Tyler tem como seu superior Gene Hunt, um polícia à antiga, que não liga às regras e é capaz de tudo para resolver um caso da forma mais rápida possível.
Life on Mars (cujo título é retirado da música de David Bowie, do mesmo nome) é uma série policial britânica que já ganhou estatuto de culto (e teve direito a um remake americano, de pouco sucesso), que leva o espectador a visitar a década de 70, através de várias referências (por exemplo, Gene Hunt é um verdadeiro fã de Sergio Leone) e da sua banda-sonora composta por clássicos da época.
John Simm e Phillip Glenister são os dois protagonistas e têm uma química fabulosa, como os dois polícias que têm de lutar sempre um contra o outro para chegarem à mesma conclusão. São duas personagens opostas mas iguais uma à outra, estando bastante bem desenvolvidas.
Life on Mars é composta por apenas 16 episódios (os criadores decidiram terminar a série enquanto esta estava no auge e não devido a baixas audiências, coisa que não aconteceu com a série) mas através desses episódios, conhecemos as personagens e o universo à volta delas. O final da primeira temporada é bastante bom mas o final da série acaba por ser um dos melhores televisivos da história, onde a série joga com o espectador, com certos 'twists' inesperados mas que fazem todo o sentido. E destaque especial (ATENÇÃO: SPOILER) ao falso final, algo simplesmente brilhante e enganador.
Resumindo: Life on Mars é uma das melhores séries dos últimos tempos, com vários momentos marcantes e foi um verdadeiro prazer acompanhar Sam Tyler e Gene Hunt nas suas disputas e aventuras.

Venha daí Ashes to Ashes (que já referi no post abaixo), a sequela passada em 1981 (o primeiro episódio já está visto e agora vamos para o segundo).

E agora começamos com...

Ashes to Ashes

Para dizer a verdade, não era para começar a ver agora este Ashes to Ashes. Ia esperar um pouco até a série terminar para poder ver tudo de seguida.
No entanto, com o final de Life On Mars (grandioso final, um dos melhores da televisão, esperem pela opinião amanhã) e com apenas um episódio de Lost por semana (até à próxima Terça-Feira, já que depois a série vai fazer pausa duma semana, de forma a terminar no dia programado, 23 de Maio) e ainda com o bichinho de Life On Mars, decidi descobrir a sequela da mesma (enquanto eu descobro Ashes to Ashes, a colaboradora Tânia Relvas decidiu descobrir Twin Peaks, finalmente).
Ashes to Ashes passa-se em 1981 e seguimos uma agente da polícia que, depois de ser alvejada em 2008, acorda no referido ano. Gene Hunt (Phillip Glanister) regressa, tendo assim mais oportunidades de ver uma das melhores personagens televisivas.
Em breve, daremos mais notícias.

sábado, 10 de abril de 2010

Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans, de Werner Herzog (2009)

O realizador alemão Werner Herzog decide fazer o seu próprio Bad Lieutenant com esta obra que não é nem sequela nem remake (Abel Ferrara não achou muita piada à ideia). O protagonista é Nicolas Cage, no papel dum tenente da polícia de Nova Orleães que tem vários vícios, tais como drogas, jogo e distorcer a lei. Tudo isto enquanto investiga cinco homicídios e ajuda uma amiga sua que é prostituta (Eva Mendes).
Herzog cria um excelente thriller policial, com uma grandiosa interpretação de Cage, naquela que é o seu papel mais ousado em anos, mostrando que ainda é um excelente actor, apesar dos seus últimos filmes.
Bad Lieutenant é mais um exemplo do cinema arriscado de Herzog e acaba por ser um dos melhores filmes de 2009, com um Nicolas Cage em grande forma e um Val Kilmer muito secundário.

P.S.: Já teve data de estreia entre nós. No entanto, foi adiado e está agora perdido, sem previsão de estreia. Mais um caso típico em que as distribuidoras esquecem filmes de qualidade.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Afinal quando é isto aparece cá em Portugal?

Drag Me To Hell, o regresso de Sam Raimi ao género do Terror, estreou nos Estados Unidos no final de Maio de 2009. Apesar dos resultados de bilheteira não terem sido os melhores (cerca de 41 milhões de dólares para um filme que teve orçamento de cerca de 30 milhões), as críticas foram extremamente positivas. Por exemplo, no Rotten Tomatoes, o filme encontra-se com a classificação acima dos 90%, algo difícil para um filme do género.
No entanto, Drag Me To Hell permanece inédito no nosso país. Nunca teve data de estreia prevista e o cenário continua o mesmo. Nem um lançamento em DVD está previsto (e seria uma triste decisão ter lançamento directo para DVD mas, nesse campo, já nada nos surpreende).
Por aqui, já vimos o filme e é verdade que é um excelente regresso de Raimi ao género que o tornou conhecido. A mistura de Terror com Comédia é bem construída, criando situações originais. E é isso que Drag Me To Hell é: um dos filmes de Terror mais originais dos últimos anos e uma excelente entrada dentro da Comédia de Terror. Só é pena o triste tratamento (e esquecimento) de que está a ser alvo.

Date Night, de Shawn Levy (2010)

Um casal vulgar, os Fosters, têm os seus problemas típicos: o dia-a-dia cansa-os e a sua repetição torna-se monótona. No entanto, todas as semanas têm a sua 'date night'. Até que decidem fazer algo diferente e, para garantir isso, decidem assumir a identidadedum outro casal, os Tripplehorns, para garantirem mesa num restaurante da moda. O que eles não sabem é que os Tripplehorns estão envolvidos em algum tipo de negócio suspeito.
Shawn Levy, realizador de Night at the Museum, assina aqui uma comédia de acção com uma pitada de romance, sendo este o seu filme mais maduro até à data. No entanto, Levy mostra uma vez mais que não é nenhum mestre atrás da câmara, apenas um realizador mediano.
Apesar da realização fraca de Levy, o filme é uma comédia competente e divertida, vivendo sobretudo do charme dos seus dois protagonistas: Steve Carell e Tina Fey. E foi uma excelente ideia juntar dois dos melhores comediantes americanos da actualidade: Carell e Fey têm um timing cómico certeiro e, acima de tudo, uma química inacreditável, sendo uma grande valia para o filme.
Date Night é, como já foi dito, um filme que vive dos seus protagonistas e uma boa comédia. Só é pena que poderia ter ido mais longe e ter sido mais arrojado, se estivesse nas mãos de outro realizador.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Is there Life On Mars?

Se há ou não, não sabemos. O que sabemos é que neste momento, estamos a viajar para a década de 70 (pela segunda vez, já que uns meses atrás viajámos até 1977 através de Lost), mais precisamente para o ano de 1973. Sam Tyler, após ser atropelado em 2006, acorda em 1973. Membro da polícia de Manchester, Tyler junta-se a Gene Hunt, um detective com métodos algo ortodoxos para resolver os seus casos.
Estará louco, em coma ou será tudo um sonho?

Ainda não sabemos. Sabemos apenas que o momento em que Sam Tyler acorda em 1973, ao som de Life on Mars de David Bowie (que deu origem ao título da série), é um dos melhores momentos da história da televisão.

Em breve, uma pequena opinião.

P.S.: Para os mais avançados, estreou a semana passada a terceira e última temporada de Ashes to Ashes, a sequela deste Life on Mars (que também tem como título uma música de David Bowie).

Edge of Darkness, de Martin Campbell (2010)

Um polícia de Boston vê a sua filha ser brutalmente assassinada à porta de sua casa. Pensando primeiro que ele seria o alvo, decide criar a sua própria investigação, descobrindo assim que o alvo era a sua filha e que estão motivos fortes por detrás da sua morte.
Adaptado duma mini-série britânica com o mesmo nome (na qual o realizador Martin Campbell dirigiu alguns episódios), Edge of Darkness reúne Campbell com a escrita de William Monahan (vencedor de Óscar para The Departed) e Mel Gibson, regressando assim à representação, depois de 8 anos anos sem aparecer nos ecrãs.
O resultado é um thriller eficaz, com um cheirinho a anos 90, onde temos bons momentos, uma boa trama e Mel Gibson a fazer o que sabe melhor. Campbell prova, uma vez mais, que é um bom realizador, apesar de não encontrarmos aqui o toque especial que deu a Casino Royale.
Gibson tem um bom regresso ao mundo da representação, no papel dum pai obcecado pela morte da filha, determinado a encontrar a verdade, sem nada e ninguém para o impedir.
Surpreendentemente, Edge of Darkness assume-se como um drama misturado com thriller, já que é bastante focado a já referida obsessão, dando um carga dramática convincente e bem conseguida.
Apesar de ter os seus defeitos, Edge of Darkness é um excelenet regresso de Gibson ao cinema e um bom thriller que vale a pena descobrir. Um thriller à antiga, que já não se encontram hoje em dia.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

E hoje foi dia de rever...

Children of Men

Na passada Segunda-Feira, chegou o Blu-Ray de Children of Men às nossas mãos. Foi um bom motivo para rever esta obra de Ficção Científica, um dos melhores filmes da década passada. Um filme obrigatório.

domingo, 4 de abril de 2010

Gosto deste trailer...

O trailer de Dear John é bastante eficaz e diz-nos tudo o que precisamos de saber: Amanda Seyfried está a ganhar mais protagonismo, Channing Tatum prova uma vez mais o seu talento nulo, o filme tem um secundário de peso (o grande Richard Jenkins e, pelo trailer, o seu destino não será dos mais felizes), será um filme romântico lamechas a puxar a lágrima, é baseado numa novela de Nicholas Sparks e que o par romântico terá várias dificuldades pela frente. E a música dos Snow Patrol (uma excelente música que dá uma força inacreditável ao trailer) encaixa e é boa. O filme, não tenho interesse em ver mas, pelo que vi, é lamechas mas não forçado e um filme relativamente competente, não sendo um mau exemplo dentro do género. Mas de certeza que ganharia outra força se Seyfried tivesse outro John ao seu lado, senão Tatum.
Cá fica o trailer. O filme, para quem quiser ver, já está em exibição:

Resident Evil: Afterlife - Teaser Trailer

Ontem surgiu na internet o primeiro Teaser de Resident Evil: Afterlife, o quarto capítulo da popular saga cinematográfica baseada nos famosos jogos de video. Paul W. S. Anderson, realizador do primeiro filme e produtor das duas sequelas seguintes, volta à realização e o filme será apresentado em 3D, como o próprio trailer diz (alias, o trailer diz que o filme foi filmado em 3D, começando a ver uma diferenciação sobre filmes filmados em 3D e filmes convertidos para 3D na pós-produção, sendo esta última uma forma falsa de 3D onde a qualidade é bastante inferior).
Milla Jovovich regressa como a heroína.

Por aqui, não somos grandes fãs da saga (ao contrário dos jogos, que adoramos) mas aqui fica o Teaser:

sábado, 3 de abril de 2010

Project A 1 e 2

Escritos e realizados por Jackie Chan, os filmes Project A são dois dos projectos mais marcantes da carreira de Chan. Com uma boa história, sequências de luta soberbas e bons momentos de hmor, temos aqui doi9s exemplos do melhor cinema de acção de Hong Kong.
No primeiro filme, Chan junta-se a Sammo Hung e Yuen Biao (os três formavam um trio de bastante sucesso no cinema asiático) e lutam contra o crime duma pequena cidade da China e contra piratas. No segundo filme, um grupo de piratas quer vingar-se de Dragon Ma (Chan) enquanto este combate a corrupção policial.

Dois filmes exemplares e obrigatórios.

E continuando nos jogos...

A seguir é este...Um thriller dos criadores do recente (e aparentemente genial) Heavy Rain, dois jogos bastante cinematográficos. Este Fahrenheit até tem a banda-sonora de Angelo Badalamenti, colaborador frequente de David Lynch e criador daquele que é um dos melhores temas principais compostos para uma série de televisão: Twin Peaks.

Stranglehold

Porque por aqui também se joga (Playstation 3, mostly), anunciamos que terminámos recentemente Stranglehold, a sequela (em videojogo) ao clássic de John Woo, Hard Boiled.
Nesta sequela, acompanhamos Tequilla (com o rosto e voz de Chow Yun-Fat) na investigação de mais um caso que envolve gangs rivais e poderosos chefes do crime, investigação essa que acabará por levá-lo aos Estados Unidos.
Stranglehold é um jogo produzido por John Woo (que também empresta a sua voz ao barman) e conta com a participação de Chow Yun-Fat. E podemos dizer que, apesar dos gráficos não serem dos melhores (vê-se claramente que ainda estavam a testar os potenciais da Playstation 3), o enredo não é mau e o jogo entretém bastante, com os seus tiroteios intensos e dignos de Hard Boiled.

Atenção que isto não é uma crítica ao jogo, de forma alguma. Não somos muito conhecedores desse grande universo que são os jogos de video. É apenas a nossa opinião.

Pergunta do dia...

Como é que a Dreamworks conseguiu fazer um filme de animação tão bom como How to Train Your Dragon?

É verdade que a Dreamworks já nos trouxe boas animações (e algumas preciosidades do género como Wallice & Gromit, Flushed Away e Chicken Run) mas também foi quem trouxe ao mundo Shrek (adorei os dois primeiros mas o terceiro foi, dos bons bocados que vi, insuportável e o quarto está, pelo que parece, a ir pelo mesmo caminho) e Shark Tale (sem dúvida a pior animação do estúdio).
Gostei de Madagáscar (apesar de reconhecer serem filmes razoáveis), Over the Edge (filme fofinho de que é impossível não se gostar), Kung Fu Panda (um dos melhores da Dreamworks), Bee Movie (é Seinfeld, então?) e afins mas este How to Train Your Dragon consegue esquecer um pouco a tentativa de ser engraçado 100% do tempo (apenas o é 80%) e dedica-se a contar uma tocante e engraçada história entre um rapaz e o seu dragão, onde encontramos uma química entre as duas personagens, bons momentos de humor e, surpreendentemente, uma boa história por detrás de tudo. A animação está muito bem conseguida e temos de admitir que o 3D está muito bem utilizado, sendo um dos melhores filmes que utilizaram a tecnologia.
Resumindo, How to Train Your Dragon (que está nuns surpreendentes 97% nos Rotten Tomatoes, para quem liga a isso) é uma excelente animação e o filme da Dreamworks que mais se aproxima ao coração e genialidade dos filmes da Pixar, sendo um dos melhores filmes de animação americanos dos últimos tempos (depois de Up e junto ao hilariantemente inteligente Cloudy With a Chance of Meatballs).

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Trailers

Hoje temos uma pequena fornada de trailers novos.

Começamos com o novo trailer Imax de Iron Man 2. Realizado por Jon Favreau e protagonizado por Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Scarlett Johansson, Mickey Rourke, Sam Rockwell e SWamuel L. Jackson, Iron Man 2 é o filme que abre oficialmente a época de Blockbusters de 2010. Estreia nos Estados Unidos a 7 de Maio:


Solitary Man é um drama com Michael Douglas, Susan Sarandon, Danny DeVitto, Mary Louise Parker, Jenna Fisher e Jesse Eisenberg:


MacGruber é uma personagem criada para o Saturday Night Life. No programa, MacGruber é o filho de MacGyver. Tendo recebido até ao momento boas críticas, esta comédia non-sense conta com Will Forte, Ryan Philipee, Kristen Wiig, Powers Bothe e Val Kilmer:


The A-Team, a versão cinematográfica da famosa série dos anos 80, tem aqui o seu segundo trailer: Liam Neeson, Bradley Cooper, Sharlto Copley, Quinton Jackson, Jessica Biel e Patrick Wilson integram o lenco. Estreia em Portugal no final de Julho:


Salt é o novo thriller de acção com Anjelina Jolie, Phillip Npyce é o realizador. Aqui fica o segundo trailer:


The Expandables é o muito aguardado rpojecto de acção de Sylvester Stallone. Ao seu lado temos as maiores estrelas de acção dos anos 80 e de agora: Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, MIckey Rourke, Brittany Murphy e os cameos de Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger. O filme tinha data de estreia mundial para Abril mas a LIons Gate adiou para Agosto. Aqui fica o trailer:

Lost - Uma pequena reflexão sobre a última temporada

Chegámos ao meio da derradeira temporada de Lost. E como tem sido até agora?
Num texto livre de spoilers, vamos dizer de nossa opinião.
Depois dos eventos da última temporada (especialmente o final) que a expectativa e o mistério acerca desta sexta temporada eram enormes. Com algumas grandes novidades em termos de conteúdo (algo extremamente bem pensado), reviravoltas inesperadas e que fazem todo o sentido e com a aposta na escrita inteligente e história e personagens complexas, a sexta temporada de Lost falhou apenas numa coisa: decepcionar o espectador.
Cada episódio é pensado cuidadosamente para levar a trama ao seu final, dando várias respostas a perguntas que já existiam desde a primeira temporada e, no entanto, levantando outras perguntas que decerto terão respostas surpreendentes.
Lost termina nos Estados Unidos a 23 de Maio (Domingo) e as expectativas são gigantescas. Sabe-se que ficarão perguntas sem resposta mas que será um final sem pontas soltas, de forma a concluir de vez. O título do final já foi revelado e, apesar de nada revelar, é duma simplicidade genial: The End.
Voltaremos a falar de Lost ainda antes do grande final.

Nota: A RTP 1 já começou a exibir a quita temporada aos fins-de-semana à tarde, para quem queira acompanhar.

Qual será o filme desta noite?

Enquanto as nossas rubricas habituais não regressam (2ª Feira vai ser o dia em que voltarão) e para fazer uma pausa da dose de cinema de acção asiático que temos tido (e que dose essa, com clássicos de Jackie e Chow Yun-Fat, por exemplo, dos quais já falámos e falaremos ainda nos próximos dias), hoje vamos voltar à língua inglesa e ver o que vai dar. Qual será o filme? Ainda estamos no processo de selecção (a colecção por aqui não é nada pequena, felizmente). Amanhã, revelamos a (feliz ou infeliz) escolha de filme e falaremos um pouco do cinema asiático que temos visto. Para além do pequeno texto dedicado a Lost, como já referimos no post abaixo.
Até amanhã... ou daqui a umas horas.

Lost - Temporada final entra na segunda metade

Amanhã vamos dizer a nossa opinião da primeira metade da sexta e derradeira temporada de Lost. Esta semana foi exibido o décimo episódio, faltando assim 8 para terminar aquela que é a melhor série de televisão dos últimos tempos. Podemos dizer apenas que, com tanta expectativa criada à volta destes novos episódios, algo que ainda não encontrámos foi a desilusão. Muito pelo contrário...
Amanhã cá estaremos para dar a nossa opinião.