Esta é a quarta parte duma das séries de terror de maior sucesso da actualidade. A premissa é a mesma, mudam os rostos e o acidente inicial. No entanto, apesar de não serem obras-primas do género, os filmes anteriores (pelo menos os 2 primeiros, já que não vimos o terceiro) acabavam por ser um bom (e desmiolado) entretenimento, nunca querendo ser levado a sério, mas convencendo. Esta quarta parte (que quase não tem qualquer tipo de ligação com os filmes anteriores) falha exactamente aí: o filme acaba por cair no ridículo e revela-se exagerado demais (a sequência inicial do acidente de carros é um abuso de todo o tamanho!), com mortes que roçam o ridículo, situações muito mal pensadas e uma falta de originalidade enorme. E o mais triste de tudo é ver que o maior esforço do filme foi dado à tecnologia 3D (o único aspecto positivo no filme, já que é bastante eficaz e 'giro' de se ver), aspecto esse que podemos mesmo verificar no marketing do filme (há um enorme empurrão na aposta do 3D no filme, mais do que no próprio filme). Nesse aspecto. é aposta ganha. Mas este Final Destination 3D (um título ridículo onde temos mais uma prova do marketing feito à volta da tecnologia) revela que esta é uma saga que começa a saturar, deixa de ser original e torna-se repetitiva e é um exemplo do problema da tecnologia 3D: muito bonito de se ver mas sem conteúdo de qualquer tipo. Já esperava tal do filme mas mesmo assim foi pior do que pensava.
O melhor: o 3D.
O pior: apostarem mais na tecnologia do que no próprio filme, a falta de originalidade e prova de exaustão da saga, o exagero das situações que tornam-se ridículas.
O melhor: o 3D.
O pior: apostarem mais na tecnologia do que no próprio filme, a falta de originalidade e prova de exaustão da saga, o exagero das situações que tornam-se ridículas.
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