Dre é um jovem americano que vai viver para a China com a sua mãe, depois desta ser transferida no trabalho. Prestes a iniciar uma nova vida, Dre não consegue habituar-se à mudança drástica e na escola é sempre espancado por um pequeno grupo de rapazes. Depois de conhcer Mr. Han, Dre começa a aprender Kung Fu e uma nova forma de ver a mudança na sua vida.
Trata-se do remake de um dos clássicos dos anos 80. Desta vez, os protagosnistas são Jaden Smith e Jackie Chan e, devo admitir, que fiquei surpreendido.
Inicialmente, pensei neste filme como uma falta de respeito ao filme original: um miúdo como Smith (filho de Will Smith, produtor do filme) a fazer o papel de Ralph Maccio, que era um adolescente no filme original, era algo que não me cabia na cabeça. Para não falar na ideia de que iria ser um produto infantilizado e com Smith a ser mais um mau actor. Mas estava errado. O filme está feito para um público mais jovem, é verdade, mas não está infantilizado como pensava. E Jackie Chan tem aqui o seu melhor papel no cinema americano: troca a comédia pelo drama e, é de admitir, que está extremamente bem e surpreende. Já Jaden Smith, é uma surpresa: pode ter alguns momentos mais fracos mas, no geral, Smith porta-se muito bem e consegue, juntamente com Chan, carregar o filme às costas.
E é aqui que vem a grande força do filme: a dupla de protagonistas. Smith e Chan formam uma boa dupla e conseguem ganhar o afecto do espectador pela sua relação de amizade que vai ficando mais forte (o momento depois da descoberta do passado de Mr. Han é um dos grandes momentos do filme: tocante e emocional). Os momentos do treino de Dre estão muito bons e o próprio combate final consegue puxar pelo público (pena é o pontapé final... o ponto fraco do filme). A realização de Harald Zwart é competente e custa a acreditar que o filme veio do mesmo homem que realizou o desastre que foi Pink Panter 2, com Steve Martin.
Karate Kid pudia muito bem chamar-se Kung Fu Kid, já que Dre aprende Kung Fu e não Karate. No entanto, apesar de ser um remake desnecessário, o filme é uma boa surpresa e não desonra, de forma alguma, o material original. Pelo contrário: consegue ser um tipo de homenagem ao filme original e consegue ser ainda um bom veículo para Smith e Chan. Como disse, uma boa surpresa...
Trata-se do remake de um dos clássicos dos anos 80. Desta vez, os protagosnistas são Jaden Smith e Jackie Chan e, devo admitir, que fiquei surpreendido.
Inicialmente, pensei neste filme como uma falta de respeito ao filme original: um miúdo como Smith (filho de Will Smith, produtor do filme) a fazer o papel de Ralph Maccio, que era um adolescente no filme original, era algo que não me cabia na cabeça. Para não falar na ideia de que iria ser um produto infantilizado e com Smith a ser mais um mau actor. Mas estava errado. O filme está feito para um público mais jovem, é verdade, mas não está infantilizado como pensava. E Jackie Chan tem aqui o seu melhor papel no cinema americano: troca a comédia pelo drama e, é de admitir, que está extremamente bem e surpreende. Já Jaden Smith, é uma surpresa: pode ter alguns momentos mais fracos mas, no geral, Smith porta-se muito bem e consegue, juntamente com Chan, carregar o filme às costas.
E é aqui que vem a grande força do filme: a dupla de protagonistas. Smith e Chan formam uma boa dupla e conseguem ganhar o afecto do espectador pela sua relação de amizade que vai ficando mais forte (o momento depois da descoberta do passado de Mr. Han é um dos grandes momentos do filme: tocante e emocional). Os momentos do treino de Dre estão muito bons e o próprio combate final consegue puxar pelo público (pena é o pontapé final... o ponto fraco do filme). A realização de Harald Zwart é competente e custa a acreditar que o filme veio do mesmo homem que realizou o desastre que foi Pink Panter 2, com Steve Martin.
Karate Kid pudia muito bem chamar-se Kung Fu Kid, já que Dre aprende Kung Fu e não Karate. No entanto, apesar de ser um remake desnecessário, o filme é uma boa surpresa e não desonra, de forma alguma, o material original. Pelo contrário: consegue ser um tipo de homenagem ao filme original e consegue ser ainda um bom veículo para Smith e Chan. Como disse, uma boa surpresa...
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