Fahrenheit 451, de François Truffaut
Depois de Alphaville, o cinema de F.C. francês continua em força com esta obra prima de Truffaut. O filme, falado em Inglês, passa-se num futuro onde praticamente não há qualquer tipo de liberdade criativa e de pensamento. Existem grupos de homens que destroem livros e materiais onde se pode expressar livre pensamento e ideias criativas. Um futuro atípico, algo que seria usado em várias outras produções.
Aqui temos mais um grande clássico do cinema, de um dos grandes autores cinematográficos de sempre. O filme é tipico dos anos 60 (estreou em 1966) e é uma obra muito bem realizada e uma grande valia para o género.
Na nossa retrospectiva, este Fahrenheit 451 marca a estreia duma ideia muitas vezes usado na F.C.: uma ideia dum futuro controlado, onde não há liberdade de expressão e onde tudo o que pode ser considerado arte é um acto de revolta. Uma visão dum futuro aparentemente limpo e perfeito mas que acaba sempre por ser mais sombrio e desumano do que se esperaria. Esse tipo de futuro atípico e supostamente controlado será usado vezes sem conta em obras menos comerciais e em grandes blockbusters (A Ilha, de Michael Bay, é um exemplo neste departamento). Quando é bem feito é sempre um tipo de filme muito interessante. Teremos mais alguns casos na nossa retrospectiva.
Amanhã vamos voltar aos Estados Unidos. Será a vez do grande clássico de 1968, Planet of the Apes.
Amanhã vamos voltar aos Estados Unidos. Será a vez do grande clássico de 1968, Planet of the Apes.
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