Depois da morte de Dumbledore pelas mãos de Snape, Hary e os amigos deixam o mundo dos myggles para a segurança destes. Com os três amigos juntos, Harry sabe que é uma questão de tempo até que Voldemort venha à sua procura. Depois de um ataque perigoso, Harry, Hermione e Ron tornam-se fugitivos enquanto tentam descobrir a única forma de matar Voldemort e acabar com a guerra duma vez por todas.
Começa aqui o último capítulo da saga. Tomou-se a decisão de dividir o último livro em dois filmes e, à primeira vista, parece ter sido uma má ideia. No entanto, após o segundo visionamento a opinião muda: esta primeira parte não tem apenas momentos para encher. Ao contrário do que possa parecer (e talvez essa ideia mude quando uma pessoa vê a saga toda seguida) todos os momentos que aqui presenciamos têm importância para a história e para as personagens, agora a entrarem na sua fase adulta. No entanto, o sentimento que temos sempre é que esta primeira parte é apenas a preparação para o grande final da saga.
David Yates mostra-se mais seguro na direcção da saga, com um tom cada vez mais negro e pesado, e os protagonistas estão melhor do que nunca, apresentando as personagens já mais maduras do que nos filmes anteriores e atormentadas pela ameaça que os persegue.
Apesar dum ritmo mais calmo, Deathly Hallows é uma obra atmosférica e que ganha bastante com um segundo visionamento. Uma obra adulta e o melhor filme que Yates realizou para a saga, sendo um prelúdio para o final que estreia amanhã nas nossas salas, já com um apoio quase unânime por parte da crítica.
Destaque para o momento de animação e para a dança ao som de Nick Cave.
Classificação:
****
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