Gojira, de Ishirô Honda
Ontem anunciámos que o filme de hoje seria Forbidden Planet (1956). Engano nosso! O filme desta noite é este clássico de culto Gojira, de 1954. Para evitar irmos a 1956 e depois viajarmos atrás no tempo até 1954 para este Gojira, algo digno dum bom filme de F.C., corrigimo-nos e aqui estamos hoje a escrever sobre este fenómeno japonês.
Como já aqui escrevemos, a F.C. e o Terror eram géneros muito populares nos Estados Unidos na década de 50. No entanto, não era apenas na Terra do Tio Sam que eram criados filmes de F.C.. Enquanto que nos E.U.A. criavam-se filmes de F.C. onde eram abordados temas como a ameaça nuclear e a Guerra Fria, viagens ao espaço, invasões extra-terrestres e afins, o Japão decidiu criticar os testes de armas nucleares realizados pelos americanos e contar esta história de Gojira (ou Godzilla), um monstro de feições 'dinossauricas', criado a partir de tais testes. O resultado é um filme que foi um êxito esmagador (no pun intended) no Japão e em todo o mundo. Os efeitos especiais eram manhosos (um homem num fato de borracha a devastar maquetes que seriam para simular a cidade de Tóquio) mas resultavam perfeitamente.
Devido ao êxito do filme, os americanos não demoraram muito tempo, especialmente quando este tipo de filmes e de género estava tanto na moda. Em 1956 estreia a versão americana de Godzilla, protagonizado por Raymond Burr, o eterno Perry Mason, cuja acção acção decorre também em Tóquio. O realizador Ishirô Hnda junta-se ao americano Terry O. Morse e criam o remake americano que também se saiu bastante bem. O original japonês ainda hoje dá origem a sequelas, todas elas com o grande mosntro a destruir cidades e a combater militares, robots gigantes, extra-terrestres ou outros monstros de iguais proporções. Em 1997, os americanos decidiram pegar, uma vez mais, no monstro, pelas mão de Roland Emmerich, realizador do filme série B mais caro de sempre, Indepedence Day, e criam um filme fraco cheio de efeitos especiais e que não deu origem a sequela alguma. Em 2012, a Warner Bros. irá estrear um novo Godzilla americanos, com intenções de ser mais fiel ao material original, esse pedaço de cinema de culto de 1954, que continua a ser uma forte influência na F.C..
Amanhã sim, vamos para 1956 visitar o Planeta Proibido, um dos grandes marcos da F.C. da década de 50 e não só!
Devido ao êxito do filme, os americanos não demoraram muito tempo, especialmente quando este tipo de filmes e de género estava tanto na moda. Em 1956 estreia a versão americana de Godzilla, protagonizado por Raymond Burr, o eterno Perry Mason, cuja acção acção decorre também em Tóquio. O realizador Ishirô Hnda junta-se ao americano Terry O. Morse e criam o remake americano que também se saiu bastante bem. O original japonês ainda hoje dá origem a sequelas, todas elas com o grande mosntro a destruir cidades e a combater militares, robots gigantes, extra-terrestres ou outros monstros de iguais proporções. Em 1997, os americanos decidiram pegar, uma vez mais, no monstro, pelas mão de Roland Emmerich, realizador do filme série B mais caro de sempre, Indepedence Day, e criam um filme fraco cheio de efeitos especiais e que não deu origem a sequela alguma. Em 2012, a Warner Bros. irá estrear um novo Godzilla americanos, com intenções de ser mais fiel ao material original, esse pedaço de cinema de culto de 1954, que continua a ser uma forte influência na F.C..
Amanhã sim, vamos para 1956 visitar o Planeta Proibido, um dos grandes marcos da F.C. da década de 50 e não só!
1 comentário:
Há uns anos na RTP2 passou uma série de Godzillas, creio que os mais antigos, mas infelizmente não me recordo quais é que vi :-)
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