Dois anos após os acontecimentos em Las Vegas, Phil e Allan acompanham Stu até à Tailândia para irem ao seu casamento. Apesar dos vários receios de que alguma desgraça possa acontecer uma vez mais, as coisas parecem correr bem para o trio de amigos. Acompanhados de Doug (o desaparecido do primeiro filme) e Teddy (irmão da noiva de Stu), vão fazer um brinde calmo e sem preocupações. De repente, acordam num quarto de hotel em Banguecoque e com Teddy desaprecido, Phil, Allan e Stu devem percorrer a cidade asiática à procura de Teddy enquanto descobrem o que lhes aconteceu na noite anterior, tudo antes do casamento acontecer.
The Hangover foi o êxito surpresa de 2009, a nível crítico e comercial (277 milhões de dólares no box-office), daí que uma sequela era inevitável. E apesar de termos aqui bons momentos de comédia, o grande problema desta sequela é ser basicamente um remake do primeiro filme: o filme começa exactamente igual e acaba de forma igual ao primeiro filme. Como é óbvio, com uma premissa destas não haverá muito que se possa inovar. No entanto, fazer uma cópia excata do primeiro filme foi fazer desta sequela um filme com medo de arriscar (apesar de certos momentos arriscados, já sabiam que podiam percorrer tais caminhos e não ir mais longe que isso) e sem originalidade e sem a inteligência do primeiro filme.
Apesar desse grande defeito, temos bons momentos de comédia. O trio de protagonistas continua em forma e é um prazer vê-los em apuros de novo, como se estivéssemos na companhia de três amigos malucos. No entanto, como seria de esperar, a verdadeira jóia cómica é Zac Galifianikis, que consegue roubar quase todas as cenas em que entra, apesar dos seus dois protagonistas conseguirem os seus devidos momentos de destaque.
The Hangover - Part II continua a ser uma comédia divertida e muito melhor do que grande parte das comédias deste género. No entanto pedia-se mais originalidade e menos medo de arriscar. O terceiro já está a ser desenvolvido.
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