Solaris, de Andrey Tarkovskiy
Em 1972, na Rússia, estreava este Solaris, do cineasta Andrey Tarkovskyi, um cineasta bastante aclamado pelas seus filmes de grande qualidade. Desta vez, o realizador enverga pela F.C. e cria um dos filmes mais importantes do género. Um filme calmo, com um cuidado especial pelos enquadramentos e que resulta numa obra muito boa. O filme daria origem a um remake, realizado por Steven Soderbergh, produzido por James Cameron e protagonizado por George Clooney. O filme estreou em 2002 e infelizmente foi publicitado da forma errada, quando a Fox verificou que poderia (e teve) ter um flop nas mãos: em vez de publicitar o filme como sendo um remake de um dos maiores filmes de F.C., publicitou o filme como sendo onde Clooney mostrava... o rabo! O filme foi um flop mas é um filme algo subvalorizado, sendo uma boa obra intimista e com Clooney em grande forma.
A obra de Tarkovskyi é uma verdadeira pérola da F.C., um filme bastante importante para o género e um dos seus grandes exemplos da década de 70. No entanto, nos Estados Unidos, a F.C. estava em força a nível de produção, já que nas bilheteiras, apenas os filmes com estrelas de cinema resultavam. De resto, eram fracassos atrás de fracassos. O género estava na mó de baixo.
Amanhã vamos falar duma das excepções. Protagonizado por Charlton Heston e estreado em 1973, Soylent Green foi um dos poucos êxitos de bilheteira dentro da F.C.. O filme acabou por, eventualmente, ganhar estatuto de culto.
Amanhã vamos falar duma das excepções. Protagonizado por Charlton Heston e estreado em 1973, Soylent Green foi um dos poucos êxitos de bilheteira dentro da F.C.. O filme acabou por, eventualmente, ganhar estatuto de culto.
Sem comentários:
Enviar um comentário