Soylent Green, de Richard Fleischer
1973. Os Estados Unidos estão em guerra com o Vietnam, os hippies estão em força, um dos grandes lemas mundiais é 'Fazer amor, não guerra', as drogas estão a ganhar terreno. O mundo está a mudar drasticamente a nível de pensamento, de evolução e de cultura. E isso nota-se no cinema. O aspecto colorido e bonito dos filmes começa a ser trocado pelo realismo e violência de certas obras, algo que começou a ser evidente no final da década de 60, com obras como Easy Rider, e no início da década de 70, com filmes como The Godfather. O cinema estava a mudar, tal como o mundo à sua volta. Devido a tais mudanças, o público começou a dirigir-se para obras mais escuras, menos alegres. E isso foi bom e mau para a F.C..
O género que levara pessoas a outros mundos e universos, que levara o público ao futuro e que apresentara monstros às audiências, estava num estado pobre nas bilheteiras, salvo excepções. E hoje falamos duma dessas excepções.
Protagonizado pela grande estrela Charlton Heston, que estava a trocar os épicos bíblicos pela F.C. desde Planet of the Apes, Soylent Green foi um êxito de bilheteira. A história dum detective da polícia que é perseguido pelo governo após investigar um novo produto alimentar conseguiu apelar ao público. O filme passa-se num planeta Terra futurista e com população a mais e consegue ser uma obra eficaz de aventura e ficção, com uma revelação chocante.
O filme ganhou estatuto de culto e é muitas vezes referenciado e filmes ou séries como, por exemplo, na série Millennium, onde a personagem de Frank Black utiliza a frase revelação de Soylent Green como password no seu computador.
O filme de Richard Fleischer é uma das obras de F.C. mais conhecidas da década de 70 e um bom exemplo do género.
Amanhã, vamos introduzir John Carpenter na nossa retrospectiva com a sua obra de estreia, Dark Star, uma comédia de F.C. escrita por Carpenter e Dan O'Bannon que escreveria depois Alien, de Ridley Scott. Dark Star tem uma particularidade curiosa: o extra-terrestre assassino qu é perseguido por O'Bannon (também actor neste filme) é protagonizado por... uma bola de paria com pés estranhos.
Protagonizado pela grande estrela Charlton Heston, que estava a trocar os épicos bíblicos pela F.C. desde Planet of the Apes, Soylent Green foi um êxito de bilheteira. A história dum detective da polícia que é perseguido pelo governo após investigar um novo produto alimentar conseguiu apelar ao público. O filme passa-se num planeta Terra futurista e com população a mais e consegue ser uma obra eficaz de aventura e ficção, com uma revelação chocante.
O filme ganhou estatuto de culto e é muitas vezes referenciado e filmes ou séries como, por exemplo, na série Millennium, onde a personagem de Frank Black utiliza a frase revelação de Soylent Green como password no seu computador.
O filme de Richard Fleischer é uma das obras de F.C. mais conhecidas da década de 70 e um bom exemplo do género.
Amanhã, vamos introduzir John Carpenter na nossa retrospectiva com a sua obra de estreia, Dark Star, uma comédia de F.C. escrita por Carpenter e Dan O'Bannon que escreveria depois Alien, de Ridley Scott. Dark Star tem uma particularidade curiosa: o extra-terrestre assassino qu é perseguido por O'Bannon (também actor neste filme) é protagonizado por... uma bola de paria com pés estranhos.
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