sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Retrospectiva F.C. #33

Star Trek, de Robert Wise

Depois do enorme êxito de Star Wars, a Paramount olhou com outros olhos para a série Star Trek e para o seguimento de culto que ganhou depois de ter sido cancelada. Com a F.C. novamente rentável e com vários filmes a serem produzidos e a estrearem no cinema, todos com aspectos muito semelhantes a Star Wars (Starcrash, uma space opera com David Hasselhoff e Christopher Plummer, por exemplo) e séries de televisão a conquistarem novos fãs (novamente Battlestar Galactica é um exemplo óbvio), o estúdio decidiu pegar em Robert Wise (The Sound of Music) e dar o sonho de Gene Rodberry em ter um filme baseado na série de televisão que tinha criado. E em 1979 temos assim a estreia de Star Trek nos cinemas.
O filme de Wise não era um espécie de reebot (algo desconhecido na altura) mas sim uma sequela da série de televisão. William Shatner, Leonard Nimoy e o restante elenco principal regressaram nos seus papéis e o filme foi um êxito de bilheteira, embora algo incompreendido pelo grande público. O êxito do filme criou uma saga cinematográfica enorme, constituída por 9 sequelas e uma sequela/reebot datada de 2009.
Star Trek ganhou grande popularidade especialmente na década de 80, com a sequela The Wrath of Khan sendo aclamada pela crítica e pelos fãs como o melhor filme da saga e com o quarto filme, The Voyage Home, a ser um grande êxito nas bilheteiras. A partir do quinto filme (The Last Frontier), considerado um dos piores, a saga perdeu fôlego mas o êxito manteve-se até ao décimo filme, Nemesis, falhar nas bilheteiras. Anos depois, surgiu o filme de J.J. Abrams e o êxito foi esmagador (falaremos mais tarde deste caso).
Star Trek ajudou a criar a comunidade geek, juntamente com Star Wars, duas sagas de F.C. que criam um universo único para cada saga. São duas sagas importantes para o género e duas das mais duradouras e lucrativas.

Amanhã vamos novamente para o espaço, onde ninguém nos ouve gritar... Depois de casos mais ligeiros como Star Wars, temos o lado mais violento do espaço, com o clássico de Ridley Scott, Alien.

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