Baseado nas graphic novels de Bryan Lee O'Malley, Edgar Wright (Shaun of the Dead, Hot Fuzz) realiza a sua terceira longa-metragem, um filme que está destinado a objecto de culto.
Scott Pilgrim é um adolescente que faz parte duma banda e conhece Ramona, por quem se apaixona rapidamente. Quando começam a andar juntos, Scott descobre que tem um obstáculo enorme pela frente: tem de defrontar os sete namorados maléficos de Ramona.
Michael Cera encarna Scott Pilgrim na perfeição mas a verdadeira estrela do filme é Edgar Wright, pela sua realização hiper visual e criativa. Wright consegue criar um festim visual, para além de criar vários momentos de bom humor e de acção. Para além disso, o realizador consegue fazer algo difícil: criar o melhor video jogo em cinema, com material baseado numa graphic novel!
Scott Pilgrim está recheado de referências aos video jogos, cinema, televisão, etc., algo bastante vulgar no cinema de Wright e que é sempre utilizado de forma refrescante e inteligente. Para além de tais referências, temos a já referida experiência visual, algo tão criativo que não sai da cabeça do espectador tão facilmente.
Scott Pilgrim Vs. the World é um filme indicado para um tipo de público específico, não sendo exactamente uma obra comercial como se possa pensar. O filme de Wright toma a atitude de 'ou gostas ou não gostas, se não gostares não quero saber'. Mas, verdade seja dita, é impossível não de gostar desta obra do realizador.
O único problema de Scott Pilgrim não tem a ver com o filme em si mas com a distribuição cá em Portugal: estreado com vários meses de atraso (um mês depois do lançamento do DVD e Bluray nos Estados Unidos), a distribuidora ainda estreia o filme em apenas 3 salas em Portugal inteiro, duas em Lisboa e uma no Norte, com pouca publicidade ao filme e sem dar hipótese ao filme de ser descoberto por um público que não seja só o que já quer a obra. Para além disso, depois duma semana de estreia fraquíssima, na sua segunda semana de exibição o filme passa só a partir da sessão das 21 horas, cortando ainda mais as hipóteses de êxito menor que poderia ter, caso fosse tratado de forma decente. A distrobuidora deu a entender que Scott Pilgrim estreou em Portugal apenas como se fosse um favor aos fãs e interessados pelo filme, tratando um dos melhores filmes do ano como se fosse lixo. E convém dizer que, apesar de ter sido um flop no box office americano, não foi um fracasso assim tão grande para ter tal tratamento por cá. Especialmente quando temos filmes como Baton e Botas da Tropa a estrearem por cá com mais cópias. E convém assinalar que o filme desastre de Jessica Simpson foi directamente para DVD nos Estados Unidos, mas teve melhor tratamento em Portugal.
Voltando ao filme, Scott Pilgrim é, sem dúvida, um das melhores experiências cinematográficas e um dos melhores filmes do ano.
Scott Pilgrim é um adolescente que faz parte duma banda e conhece Ramona, por quem se apaixona rapidamente. Quando começam a andar juntos, Scott descobre que tem um obstáculo enorme pela frente: tem de defrontar os sete namorados maléficos de Ramona.
Michael Cera encarna Scott Pilgrim na perfeição mas a verdadeira estrela do filme é Edgar Wright, pela sua realização hiper visual e criativa. Wright consegue criar um festim visual, para além de criar vários momentos de bom humor e de acção. Para além disso, o realizador consegue fazer algo difícil: criar o melhor video jogo em cinema, com material baseado numa graphic novel!
Scott Pilgrim está recheado de referências aos video jogos, cinema, televisão, etc., algo bastante vulgar no cinema de Wright e que é sempre utilizado de forma refrescante e inteligente. Para além de tais referências, temos a já referida experiência visual, algo tão criativo que não sai da cabeça do espectador tão facilmente.
Scott Pilgrim Vs. the World é um filme indicado para um tipo de público específico, não sendo exactamente uma obra comercial como se possa pensar. O filme de Wright toma a atitude de 'ou gostas ou não gostas, se não gostares não quero saber'. Mas, verdade seja dita, é impossível não de gostar desta obra do realizador.
O único problema de Scott Pilgrim não tem a ver com o filme em si mas com a distribuição cá em Portugal: estreado com vários meses de atraso (um mês depois do lançamento do DVD e Bluray nos Estados Unidos), a distribuidora ainda estreia o filme em apenas 3 salas em Portugal inteiro, duas em Lisboa e uma no Norte, com pouca publicidade ao filme e sem dar hipótese ao filme de ser descoberto por um público que não seja só o que já quer a obra. Para além disso, depois duma semana de estreia fraquíssima, na sua segunda semana de exibição o filme passa só a partir da sessão das 21 horas, cortando ainda mais as hipóteses de êxito menor que poderia ter, caso fosse tratado de forma decente. A distrobuidora deu a entender que Scott Pilgrim estreou em Portugal apenas como se fosse um favor aos fãs e interessados pelo filme, tratando um dos melhores filmes do ano como se fosse lixo. E convém dizer que, apesar de ter sido um flop no box office americano, não foi um fracasso assim tão grande para ter tal tratamento por cá. Especialmente quando temos filmes como Baton e Botas da Tropa a estrearem por cá com mais cópias. E convém assinalar que o filme desastre de Jessica Simpson foi directamente para DVD nos Estados Unidos, mas teve melhor tratamento em Portugal.
Voltando ao filme, Scott Pilgrim é, sem dúvida, um das melhores experiências cinematográficas e um dos melhores filmes do ano.
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